O testemunho de um muçulmano natural da Turquia tem chamado atenção
neste mês sagrado do Ramadã. Seu nome é Ali Pektash e ele teve um
encontro sobrenatural com Jesus durante um sonho.
Para um bom muçulmano, fazer a hajj – visita de peregrinação a Meca –
é uma obrigação. A cidade-berço do Islã, na atual Arábia Saudita, foi
onde nasceu Maomé.
Ele conta que era fumante, alcoólatra e que costumava bater na sua
esposa. Decidido a mudar de vida e encontrar a Deus, foi para a cidade
santa dos muçulmanos esperando encontrar alguma resposta. Admite que
estava desesperado quando chegou a Caaba, santuário máximo de sua
religião. Deu as sete voltas tradicionais em torno da pedra, mas não
sentiu nada.
Quando todos se retiraram para as suas tendas de noite, ele preferiu
dormir sob as estrelas, porque era muito quente. Foi quando recebeu uma
visita de Jesus durante um sonho. A mensagem do Senhor é que ele
largasse tudo e espalhasse o evangelho. Ali conta que Jesus tocou em seu
peito e deixou uma marca na pele. Ela a exibe toda vez que conta seu
testemunho.
Ali agora é pastor e sua história surpreendente tem servido para
encorajar crentes em Cristo de todo o Oriente Médio. Ela sabe que muitos
vem arriscando suas vidas por praticar sua fé.
“Eu sabia que pertencia a Deus de alguma forma – ele era meu amigo –
mas não pertencia a uma religião. Eu circulei a Caaba e observei todos
beijarem a pedra negra. Mas eu caminhei para o outro lado, pois
acreditava em um Deus vivo, não em uma rocha”, relata. Seu único pedido
para Deus naqueles dias é que Ele o ouvisse. Apenas não estava pronto
para a resposta que receberia.
Um dos dez filhos de uma família de curdos, foi rejeitado por sua mãe
e sempre teve uma vida sofrida. Hoje, Ali se emociona afirmando que
vive uma vida plena no cristianismo. “No sonho, Jesus colocou o dedo na
minha testa e sua mão no meu coração. Ele estava sorrindo para mim”.
Ainda em Meca, explica que os primeiros dias foram muito difíceis.
Achava que estava ficando louco e estava com muito medo. Explica que
começou a ouvir uma voz em sua cabeça, que não o deixava em paz. A voz
pedia que ele fosse embora daquele lugar.
Após tomar banho em um banheiro público no dia seguinte, observou que
os pelos pretos de seu peito agora tinham uma marca no formato de uma
mão, onde todos os pelos eram brancos.
Quando contou aos amigos o que tinha acontecido, eles perguntaram: ‘O
que Jesus tem a ver com Maomé?’. Alguns ficaram bravo com as coisas que
ele começou a dizer.
Retornando para a Turquia, contou à esposa que agora seguia a Jesus.
“Ele está dentro de mim”, disse a ela, que também ficou confusa com a
mudança do esposo. De acordo com a tradição, todos os seus vizinhos
vieram comemorar que ele havia regressado da peregrinação a Meca.
Durante a festa de boas-vindas, ele levantou-se e contou a todos os
presentes que havia se tornado um cristão. Alguns ficou chateados e
brigaram com ele.
Naquela noite, sua esposa Zehra aceitou a Jesus e os dois tem pregado
em diversos lugares desde então. Ele nunca mais bebeu álcool nem fumou.
Através de programas de rádio cristãos começou a aprender mais sobre
Jesus. Demorou anos até que conseguisse uma Bíblia.
Durante o período de Ramadã, os mais de um bilhão de muçulmanos do
mundo são obrigados a jejuar desde o nascer até o pôr do sol. O pedido
de Ali Pektash é que os cristãos intercedam para que Jesus se revele a
mais muçulmanos nesses dias, como fez com ele. Este ano, o Ramadã vai
até 17 de julho (matéria publicada em 2015 em: https://noticias.gospelprime.com.br/muculmano-jesus-peregrinacao-meca/)
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Mais de 200 mortos no início do Ramadã
"A santidade do mês do Ramadã não conseguiu dissuadir os perseguidores para que cessem a violência contra os civis sírios"
O Observatório Sírio de Direitos Humanos divulgou que pelo menos 224 civis foram mortos durante a primeira semana do Ramadã,
na Síria. As celebrações começaram no dia 6 de junho e durante o
período de 28 dias, os muçulmanos se dedicam à renovação da fé, práticas
de caridade, união familiar, visitas a lugares sagrados, leitura do
alcorão e observação rígida do jejum. "A santidade do mês do Ramadã não
conseguiu dissuadir perseguidores para que cessem violência contra os
civis sírios", lamentou em comunicado o Observatório, conforme a
reportagem.
Os atuais conflitos do Oriente Médio também
ofuscaram o verdadeiro sentido dessa data. Nas cidades onde há a
celebração do Ramadã, faltam alimentos e os preços sobem muito. É um mês
onde os praticantes se abstém de comidas e bebidas, mas isso somente
até o pôr do sol, depois disso, começam os banquetes onde famílias e
amigos se reúnem para fartas refeições. Para os cristãos sírios, que
estão de fora dessa realidade, é um contraste ver essa festa acontecendo
em meio à guerra.
Há muitas famílias ainda fugindo para
acampamentos improvisados, onde não há eletricidade e nem mesmo água
potável ou alimentos. Tanto cristãos quanto muçulmanos vivem em
condições precárias por conta da guerra. E a violência continua. Das 224
vítimas, 18 pessoas morreram pela artilharia do regime de Damasco, 15
civis em bombardeios aéreos da coalização internacional, 12 em ataques
de facções rebeldes islâmicas, 13 em ataques de carro-bomba, 4 por
disparos dos guardas turcos que ficam nas fronteiras, além disso, houve
mortes por torturas em centros de detenção, execuções e omissão de
socorro.
Ore por essa nação.
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/06/mais-de-200-mortos-no-inicio-do-ramada
Casa de Refugiados recebe imigrantes sírios em Curitiba
Refugiado
da guerra da Síria, Karim Hanna vive com dois irmãos na Casa dos Refugiados, em
Curitiba. Eles chegaram ao Brasil em 2013 após as plantações de oliveira de sua
família serem tomadas por rebeldes extremistas na cidade de Aleppo. O local é
mantido pelo Centro de Apoio a Estrangeiros do Brasil (CAEB) e serve como casa
de passagem para os estrangeiros até conseguirem um local definitivo para
viver.
“No meu país
eu dormia com barulhos de bombas e tiros, era terrível. Minha cidade foi
praticamente destruída. Eu tenho sorte de estar vivo. Agora quero reconstruir a
vida da minha família no Brasil, que nos acolheu tão bem”, disse Karim.
Nos últimos dois anos o projeto, em parceria com a
Missão Mais no Mundo, que é mantida por voluntários, trouxe ao Brasil 230
sírios que estavam em situação de risco na guerra. Desses, 70 vivem na região
metropolitana de Curitiba.
Essas famílias são mantidas com a solidariedade de
voluntários que pagam o aluguel de suas casas por um ano. Nesse período, os
refugiados recebem ainda cestas básicas, aulas de português e são inseridos no
mercado de trabalho.
O coordenador do projeto, Marcos Calixto, disse que a
solidariedade do povo paranaense foi fundamental para salvaguardar a vida dos
imigrantes, mas a demanda de refugiados sírios no Brasil deve aumentar
consideravelmente devido à comoção social causada pela foto do menino
encontrado morto em uma praia da Turquia.
“Nós temos
condições de socorrer mais pessoas. Para isso é necessário o engajamento da
sociedade adotando famílias que hoje vivem no terror da guerra. Com gestos
simples podemos livrar essas famílias da morte certa”, disse Calixto.
Há dois meses Arevig Karajian, de 18 anos, foi uma das
pessoas beneficiadas pelo projeto. O risco da família permanecer em Aleppo
cresceu quando o bairro em que sua mãe trabalhava foi inteiramente destruído.
Ela e mais oito integrantes de sua família receberam do projeto as passagens
para o Brasil e hoje estão em processo de aprendizado da língua portuguesa.
EM: http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/casa-de-refugiados-recebe-imigrantes-sirios-em-curitiba-dh25hbro3akwg86bro4gayr4m
EM: http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/casa-de-refugiados-recebe-imigrantes-sirios-em-curitiba-dh25hbro3akwg86bro4gayr4m
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Numa noite escura, ela teve um encontro com Cristo
"...de repente eu vi a imagem de um homem, como um
raio de luz, parecia real, mas eu sabia que não podia tocá-lo. Não era
um sonho, eu estava acordada. Senti uma alegria em meu coração só de
olhar para ele e não tive medo"
Maizah* é uma cristã líbia de aproximadamente
20 anos, que teve que fugir de seu país após ter sido espancada por um
grupo de "homens barbudos" como ela descreve. O incidente ocorreu porque
ela não aceitou a proposta de ser a quarta esposa de um muçulmano.
Atualmente, ela tenta esquecer o passado e está tentando ser curada de
seus traumas, agora em um país ocidental, onde teve a chance de
confessar sua fé livremente. A equipe da Portas Abertas fez uma visita a
ela e ouviu seus relatos, principalmente sobre suas experiências ao ter
um encontro com Deus. Ela ainda tem medo de que alguém descubra onde
está vivendo, por isso, mudou radicalmente sua aparência e o seu nome é
fictício por motivos de segurança. Sua história começa na Líbia,
o 10º país da Classificação da Perseguição Religiosa 2016, onde ser
cristão pode custar a própria vida. "Estar viva para mim já é um
milagre. Quando eu era pequena, houve um incêndio em nossa casa, todos
conseguiram sair, menos eu. Quando meu irmão tentou entrar para me
resgatar, minha mãe disse: ‘deixe-a, não há mais esperança’, mas quando
apagaram o fogo, eu estava viva e ilesa. Quando eu ouvia as pessoas
contarem essa história, várias e várias vezes, eu percebia que minha mãe
não se importava muito comigo", conta ela.
Primeiras experiências religiosas"Aos
oito anos de idade, fiz muitas perguntas a minha mãe sobre Deus, mas
ela sempre respondia com raiva. As respostas dela nunca me convenceram.
Passei a frequentar uma mesquita, ligada a uma corrente mística do islã e
isso não incomodava minha família. Mas a mesquita fechou, então fui
para outra que seguia o salafismo, que era ortodoxa e conservadora,
dentro do islamismo sunita. Com nove anos de idade, eu entrei na
mesquita vestindo calças compridas. Naquele dia eu apanhei dos líderes
por causa das minhas roupas o que me deixou chocada. Decidi então não
frequentar mais mesquita alguma", afirma."Na adolescência, meu irmão Maizah* se tornou
um salafista, meu pai não era muçulmano devoto e minha mãe passou a se
envolver mais com o islã depois que meu pai a deixou por outra mulher. E
eu decidi buscar a Deus de novo. Entrei em outra mesquita, novamente
vestindo calças para ver o que aconteceria, mas dessa vez ninguém disse
nada. Com carinho, as mulheres explicaram que eu tinha um corpo bonito e
que deveria cobri-lo. Decorei muitos versos do alcorão e minha família
não gostou disso, temendo que eu pudesse me tornar uma fanática. Na
mesquita eu me cobria toda, mas para sair com meus amigos continuei com
meu estilo ocidental e não demorou muito para eu ser chamada de
traidora, trapaceira e mentirosa, por isso decidi me afastar", lembra.
O encontro"Em 2011, eu estava
em meu quarto chorando por causa de alguns problemas pessoais, quando
senti alguém tocar meus pés. Estava escuro, mas de repente eu vi a
imagem de um homem, como um raio de luz, parecia real, mas eu sabia que
não podia tocá-lo. Não era um sonho, eu estava acordada. Senti uma
alegria em meu coração só de olhar para ele, e não tive medo. Ele era
muito alto e tinha os cabelos compridos. Ele disse: ‘Eu sou o caminho, a
verdade e a vida’. Eu compartilhei a experiência com minha família e só
meu irmão se manifestou. Ele disse somente: ‘Você viu um anjo de Deus’.
Isso aconteceu duas semanas antes do início da guerra civil na Líbia,
quando bombas começaram a explodir perto de casa e tivemos que fugir
para o Egito. Foi lá que eu conheci uma mulher cristã e então eu soube
que as palavras daquele homem eram da Bíblia", compartilha Maizah. "Meus parentes não gostaram da minha nova
amiga, mas eu estava decidida a saber mais sobre o cristianismo. Eu tive
uma experiência incrível e precisava desvendar aquele mistério. Então
ela disse que eu tive um encontro com Jesus Cristo e aquelas palavras
falaram diretamente ao meu coração. Pela primeira vez eu segurei uma
Bíblia em minhas mãos e li aquelas palavras ‘Eu sou o caminho, a verdade
e a vida’. Aceitei Jesus e ela disse que eu seria luz para os líbios.
Em pouco tempo fui batizada. Com a ajuda daquela família cristã, conheci
uma igreja doméstica clandestina na Líbia. Na ocasião, todos nós
voltamos ao nosso país. Já em casa, conheci um casal que me instruiu
sobre a Palavra, mas em 2013 eles foram presos. Infelizmente, eles
tinham um caderno de anotações, e o meu nome estava lá, então eu sabia
que a polícia me procuraria em breve. Minha foto estava espalhada por
todos os lugares, foi quando decidi fugir e voltei para o Egito",
lembra.
Peregrinando Maizah estava sendo
procurada tanto pela polícia quanto pelos seus familiares. "Eu tive
tanto medo e com a ajuda de alguns irmãos fui parar na Turquia. De lá,
eu planejava ir para a Europa. Fiz uma ligação rápida para casa, minha
irmã atendeu e disse que minha mãe havia sofrido uma paralisia e que não
estava bem. Naquele momento me senti egoísta por estar longe enquanto
minha mãe estava doente, então decidi voltar. Minha família estava
esperando por mim no aeroporto, eles me abraçaram como se nada tivesse
acontecido. Quando entrei em casa, minha mãe estava ali, de pé e muito
bem de saúde, foi quando percebi que era uma cilada. Todos eles me
traíram. Levaram-me até a sala onde havia muitos homens barbudos,
vestidos de branco e fizeram um grande interrogatório, com várias
perguntas estranhas. Um deles bateu forte no meu rosto. Eu quis saber se
eles eram da polícia, se eram médicos ou líderes muçulmanos, mas
disseram que não era da minha conta", diz. "Tive que responder muitas coisas, eles
queriam saber até se eu estava com alguma doença de pele. Eu me levantei
e disse que não responderia mais nada, porque pensei que meu irmão iria
me proteger. Mas eles me agarraram e todos eles me bateram muito. Sei
que Deus estava me protegendo, porque eu não sentia mais dor. Depois,
eles ainda fizeram mais perguntas: ‘Quem te instruiu a ser cristã?
Quanto eles pagaram para você se converter? Quais os nomes dos líbios
que se converteram?’. Eles tinham muitas fotos e documentos da família
egípcia que me ajudou. Depois de tudo, ainda fui submetida a exames de
virgindade. Eu não tinha forças em meu corpo nem para me levantar. Me
obrigaram a sentar no sofá e eles gritavam versos do alcorão em meus
ouvidos. Disseram a minha família: ‘ela é uma menina inteligente, mas
tenham cuidado, ela é perigosa e pode enganá-los novamente’. Então eles
armaram um plano", conta.
Proposta de casamento"Lembro-me
de cada instrução que deram a minha família: ‘Não deixem nenhum
telefone perto dela e não permitam que saia de casa nem para estudar’.
Então o xeique disse para minha mãe: ‘O nome dela está na lista de
pessoas que devem ser mortas, se você quiser ver sua filha viva, eu
tenho uma oferta’. Então ele olhou para mim e disse: ‘Case-se comigo. Eu
tenho três esposas e você poderá ser a quarta. Se aceitar minha
proposta, então esquecemos tudo isso’. Eu estava raciocinando muito bem,
então pensei em ser mais estratégica do que sentimental. Fingi aceitar a
proposta dele para ganhar tempo. Eu disse que precisava de um médico
antes de me casar, pois meu rosto estava muito machucado. Meu ‘futuro
marido’ concordou imediatamente", relata a cristã.
Fuga e recomeço Ela conta que
ele não queria que eu fosse a um hospital líbio e nem que soubessem de
nada. Então, viajou para a Tunísia com uma "equipe", a mãe, irmã,
primos, tia, que não tiravam os olhos dela. "Na viagem eu não tive
chance de escapar. Mas ao entrar no consultório, vi que Deus havia
preparado um médico para me ajudar. Depois de um longo tempo eles foram
me procurar, mas eu não estava mais lá. O doutor conseguiu um refúgio
seguro para mim, era uma casa só para mulheres. Eu tinha o número do
telefone de um líder cristão naquele país e então ele me ajudou a ir
para um país ocidental, onde vivo até hoje, com a ajuda de muitos irmãos
na fé. Eles são minha nova família agora e vou reconstruir minha vida
longe dos meus parentes, com a ajuda do homem que naquela noite escura
entrou no meu quarto e disse ser ‘o caminho, a verdade e a vida’. Ele é
meu Salvador, meu Jesus", conclui.
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/06/numa-noite-escura-ela-teve-um-encontro-com-cristo
terça-feira, 7 de junho de 2016
Parabéns para o rei do Bahrein
Governo concede terreno para a construção de mais uma igreja
A agência de notícias iraniana, ABNA,
informou que o rei do Bahrein, Hamad bin Isa al-Khalifa, concedeu mais
uma propriedade para a construção de uma igreja para cristãos egípcios
que vivem no país. "Vindo de uma liderança onde o islã faz parte dos
estatutos e é a religião oficial do estado, é uma notícia muito boa. Ele
não está apenas concedendo mais um pedaço de terra, mas permitindo
construir outra igreja que professa Jesus como salvador. Não é só uma
notícia, mas um encorajamento para a comunidade cristã", comenta um dos
analistas de perseguição.
A liderança do país é conhecida pela sua
repressão e pelas inúmeras restrições à liberdade de expressão,
comunicação e religião. "Embora seja motivo de comemoração, é preciso
cautela. Primeiro por que permitir a construção de igrejas é um dever do
estado, ainda que seja um dever nunca cumprido pela maioria dos estados
islâmicos, e depois devemos olhar ao redor e reconhecer que a
perseguição continua apesar da igreja que será construída. Pode haver
alguma intenção por trás disso, ou não, só o tempo vai dizer", pondera o
analista.
No ano de 2015, o Bahrein
havia sido retirado da Classificação da Perseguição Religiosa, mas
voltou em 2016 ocupando a 48ª posição, tendo o extremismo islâmico como
maior causa. O país é governado por um regime autoritário, com maioria
xiita-islâmica. Um número considerável de cristãos expatriados
(principalmente da Ásia do Sul) trabalha e vive no país e é
relativamente livre para praticar sua fé em lugares privados de culto,
mas a evangelização é ilegal. A Constituição Nacional está cheia de
contradições no que diz respeito à liberdade religiosa. Por um lado,
prevê a liberdade, e por outro, coloca uma condição muito restritiva
afirmando que a prática da religião não deve violar os costumes
estabelecidos, ordem e moral pública. A pontuação média que mostra a
pressão sobre os cristãos é elevada, já a pontuação para a violência é
zero. Isto sugere que a perseguição está construindo gradualmente um
processo de crescente pressão, sem criar violência aberta. Ore por essa
nação.
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/06/governo-concede-terreno-para-a-construcao-de-mais-de-uma-igreja
Iraniana presa conseguiu licença médica
A família agradece pelas orações de todos os irmãos e
pede para que continuem intercedendo pelo estado de saúde da cristã
iraniana
A família da iraniana Maryan Nagash Zargaran
informou que ela recebeu permissão de sair da prisão para receber
tratamento médico e compartilha a notícia com todos os que oraram e
intercederam pela sua situação. Maryan cumpre quatro anos de reclusão na
prisão de Evin, em Teerã, conhecida como a pior prisão do Irã por conta
de seus requintes na tortura sistematizada e modernizada. Ex-presos
relatam sobre as celas lotadas e as condições precárias, onde muitos
cristãos passam vários anos cumprindo uma sentença decidida pelo
tribunal por cometerem o mesmo crime: crer em Jesus e seguir a fé
cristã.
Na ocasião em que foi detida, Maryan já
apresentava complicações cardíacas e havia passado por uma cirurgia
cardiovascular, desde então, sua saúde piorou bastante devido às más
condições da prisão. Em 2012, após ser submetida a dezenove dias de
interrogatório, foi solta ao pagar fiança equivalente a 6 mil reais e a
entregar a escritura de uma propriedade da família. Em 2013, foi
convocada novamente a comparecer no tribunal e em seguida acusada por
"conduzir propaganda contra o regime islâmico e agir contra a segurança
nacional". De lá para cá, a cristã tem sentido muitas náuseas, fortes
dores de cabeça e nos ouvidos. As autoridades médicas da prisão
reconheceram a gravidade da situação e aconselharam tratamento médico
externo.
Depois de uma greve de fome para protestar
tudo o que viu e viveu na prisão, seu estado de saúde piorou e ela quase
entrou em estado de coma. A licença médica foi concedida no dia 5 de
junho, mas devido a problemas burocráticos, a data foi adiada para o dia
6 (ontem). O término da pena de quatro anos está previsto para julho de
2017. A família pediu um novo julgamento através dos advogados, mas o
pedido foi negado. A Portas Abertas pede para que todos continuem em
oração, intercedendo pela saúde e liberdade de Maryan.
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/06/maryan-zargaran-conseguiu-licenca-medica
O preço de servir a Cristo no Sudão
Nos últimos meses, aumentou muito o número de detenções de cristãos sem acusação; eles ficam encarcerados e incomunicáveis
De acordo com relatórios da Portas Abertas,
Kuwa Shamal que estava preso junto com outros dois líderes cristãos,
ainda corre risco de ser sentenciado à pena de morte. Shamal esteve
preso durante cinco meses, depois foi libertado por falta de provas
consistentes. "Ele foi detido de novo, recentemente, por membros da
Segurança Nacional e Serviços de Inteligência em Cartum, capital do
Sudão", informou o MEC (Middle East Concern), que é uma
associação cristã que defende os direitos humanos da igreja no Oriente
Médio e Norte da África.
Os outros dois cristãos, Hassan Abduraheem
Taour e Abdulmonem Abdumawla Issa, ainda aguardam as acusações que serão
baseadas em crimes de espionagem e ameaça à segurança do Estado.Shamal é líder de missões e teve que prestar
depoimentos durante longas horas à polícia sem razões óbvias para a
detenção. Tanto ele quanto Taour são da região dos Montes Nuba, que fica
ao Sul do país. Lembrando que essa região se tornou independente desde 9
de julho de 2011. Agora o Sudão do Sul vive em conflito com o Sudão,
enfrentando insegurança em suas fronteiras por conta das negociações
sobre a demarcação. Além disso, cerca de 75% das reservas de petróleo estão
no Sudão do Sul, que precisa utilizar a infraestrutura do Sudão para
exportar o produto. Por motivos internos, o Sudão já vive um clima tenso
e os cidadãos enfrentam inúmeras dificuldades, mas para os cristãos é
ainda pior.
Shamal e Taour estão pagando um o preço por
evangelizarem a população que é conhecida como "povos Nuba", onde o povo
nativo luta pela hegemonia étnica e religiosa, daí a grande hostilidade
contra a igreja, principalmente contra seus líderes, por parte do
regime islâmico árabe atuante. "Nos últimos meses, aumentou muito o
número de detenções de cristãos sem acusação. Eles ficam encarcerados e
incomunicáveis. Algumas igrejas também estão sendo demolidas por ordem
judicial. Segundo a própria lei do Sudão, após 45 dias de prisão, o
detido deve comparecer ao tribunal, mas essa lei tem sido ignorada para
os casos dos seguidores de Cristo", conclui um dos analistas de
perseguição.
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/06/o-preco-de-servir-a-cristo-no-sudao
Começou ontem o Ramadã
Interceda pela segurança dos cristãos durante o período. Eles precisam ter muita cautela
Pedidos de oração
Assim como no Brasil, esse é o tradicional mês
das festas religiosas, no mundo muçulmano, começou ontem o Ramadã, a
celebração mais conhecida e também uma das épocas em que os cristãos
perseguidos nesses países são mais pressionados. A festa acontece até o
dia 5 de julho e relembra a ocasião em que o profeta Maomé recebeu a
revelação de Alá. Entre o nascer e o pôr do sol, todos os muçulmanos
devem jejuar, são dispensados somente aqueles que comprovam algum
impedimento de acordo com as leis islâmicas.
Muitos vestem suas melhores roupas e decoram
suas casas com luzes e outros enfeites durante o Ramadã, as mesquitas
ficam lotadas e cada noite é uma espécie de ceia de natal. Mas jejuar,
porém, não é uma opção para os muçulmanos, e sim uma obrigação, quando
não é cumprida, prevê pena de até seis meses de prisão. Os cristãos
precisam ter muita cautela durante o Ramadã, por vários motivos, e um
deles é porque os muçulmanos ficam mais sensíveis. No trabalho, por
exemplo, alguns ficam sonolentos e indispostos, o que faz com que os não
muçulmanos sejam responsáveis por fazer a maior parte do trabalho, como
mostra a matéria Cristãos se preparam para a chegada do Ramadã.
Outra preocupação para os cristãos em relação
ao Ramadã é que nos últimos dias os ataques contra eles são mais comuns.
Há duas grandes celebrações consideradas mais importantes durante o
período, na noite do 26º para o 27º dia, quando eles comemoram laylat al-kadr (noite
do destino ou noite do poder), pois acredita-se que foi nessa noite que
Alá começou a falar com Maomé. E o último dia, conhecido como eid al-fitr (fim
do jejum), com um banquete seguido de três dias de comemoração, quando é
proibido jejuar. Em clima de festa, os extremistas islâmicos aproveitam
para invadir igrejas e agir de forma violenta contra aqueles que são
considerados infiéis. Em suas orações, interceda pela segurança dos
cristãos.
- Durante o período do Ramadã, enquanto os muçulmanos jejuam, ore por eles, para que de alguma enxerguem o amor de Jesus.
- Clame pelos muçulmanos, para que Deus continue se revelando a eles através dos testemunhos dos cristãos que os rodeiam.
- Ore também por força, incentivo, sabedoria e estratégia para que nossos irmãos continuem evangelizando e ganhando muitas vidas para Cristo.
sexta-feira, 3 de junho de 2016
Jovem paquistanesa é queimada viva por rejeitar pedido de casamento
Uma
jovem paquistanesa morreu nesta quarta-feira depois de sido torturada e
queimada viva no nordeste do país por recusar se casar com o filho de
seu ex-chefe, informaram a polícia e seus familiares.
Maria Sadaqat, de 19 anos, foi atacada por um grupo de pessoas na segunda-feira na aldeia de Upper Dewal, perto de Muree.
"Ela
foi torturada e queimada viva. Nós a levamos para o hospital em
Islamabad, mas morreu hoje por causa de seus ferimentos", relatou Abdul
Basit, o tio da vítima, nesta quarta-feira à AFP em frente ao setor de
queimados do Instituto de Ciências Médicas do Paquistão (PIMS).
"Estava divorciado e era duas vezes mais velho do que ela. Ela rejeitou a proposta e deixou o emprego", indicou Basit.
"Mas eles a atacaram".
Segundo
a polícia, a jovem apontou o diretor da escola privada onde trabalhava e
quatro outras pessoas como sendo seus agressores, em um comunicado em
seu leito de morte.
"Nós
já prendemos um dos suspeitos, e estamos em buscas dos outros",
informou o oficial encarregado da investigação, Mazhar Iqbal.
É a segunda vez em pouco mais de um mês que uma paquistanesa é queimada por discordâncias conjugais.
em: https://br.noticias.yahoo.com/jovem-paquistanesa-%C3%A9-queimada-viva-rejeitar-pedido-casamento-133801334.html?nhp=1
Assinar:
Postagens (Atom)