sexta-feira, 17 de agosto de 2018

A IGREJA PERSEGUIDA (em portasabertas.org)


Cristãos ao redor do mundo têm negados seus direitos quanto à liberdade religiosa, tornando-se vulneráveis a hostilidades em diferentes esferas da vida: na individualidade, na família, na comunidade, na nação e na igreja.
Mais de 215 milhões de cristãos no mundo enfrentam algum tipo de oposição como resultado de sua identificação com Jesus Cristo
Esse é o número estimado pelo centro de pesquisas da Portas Abertas, calculado por meio de um questionário aplicado a cristãos locais, e que classifica os 50 países onde a perseguição é mais severa.
A perseguição religiosa ocorre quando:
  • não têm seus direitos de liberdade religiosa garantidos;
  • a conversão ao cristianismo é proibida por conta de ameaças vindas do governo ou de grupos extremistas;
  • são forçados a deixar suas casas ou empregos por medo da violência que pode alcançá-los;
  • são agredidos fisicamente ou até mesmo mortos por causa de sua fé;
  • são presos, interrogados e, por diversas vezes, torturados por se recusarem a negar a Jesus.
O número de cristãos perseguidos inclui aqueles que são confrontados com outras formas de hostilidade do que apenas a violência isolada. Também, em alguns países, a perseguição afeta todos os cristãos, qualquer que seja sua denominação. Em outras nações, ela afeta apenas uma parte da comunidade cristã, a qual se difere em algum aspecto das outras denominações. Sendo um cristão, por exemplo, menos ativo no evangelismo e/ou em outras atividades públicas que outros, chama para si menos atenção e é menos confrontado.
A perseguição também pode depender da região do país onde vivem os cristãos. Áreas dominadas pelos muçulmanos em países de maioria cristã podem exercer uma forte pressão sob os cristãos, até mesmo cometer atos de violência contra eles, mesmo que o país seja de maioria cristã.
Na tentativa de responder à questão se o cristianismo é a religião mais perseguida no mundo, a pesquisa do Pew Research Center é considerada normativa. Ao que aparentam esses dados, os cristãos e os muçulmanos são mais ou menos confrontados de modo semelhante por meio do assédio. A equipe de pesquisa da Portas Abertas, no entanto, afirma que o cristianismo é a religião mais perseguida no mundo, já que avalia também o tipo de assédio e sua gravidade.
É para socorrer e fortalecer o corpo de Cristo que a Portas Abertas atua há mais de 60 anos em mais de 60 países onde existe algum tipo de proibição, condenação, execução ou ameaça à vida de pessoas ou à liberdade de crer e expressar a fé em Jesus Cristo.
O apoio vem por meio de Bíblias, materiais cristãos, treinamentos, ajuda socioeconômica e presença – dentre muitas outras maneiras – para que esses cristãos sejam fortalecidos para servir e levar boas novas às suas comunidades.
“Sofrimento" e “Perseguição”
Em 2002, houve a reformulação do logotipo da Missão a fim de ressaltar a fundamentação bíblica da atuação da Portas Abertas. Nesse processo, nos deparamos com a necessidade de fazer uma distinção clara entre “sofrimento” e “perseguição”.
Sofrimento implica todos os esforços e sacrifícios inerentes ao cumprimento da missão cristã em qualquer lugar onde o cristão viva. Ou seja, todos os cristãos envolvidos na vida da igreja podem se considerar “cristãos sofredores”. O sofrimento também pode vir de situações variadas de angústia, como doenças, questões familiares, problemas financeiros etc. Então dizemos que é sofrimento quando tais situações não são resultado direto de professar a fé cristã.
Perseguição implica todos os tipos de injustiça, de maus tratos e desrespeito aos direitos humanos com o objetivo de impedir a proclamação do evangelho, seja por parte de um indivíduo, seja de um grupo ou comunidade.
Resumindo, “sofrimento” é uma afirmação passiva, enquanto “perseguição” é uma afirmação ativa. É por isso que nós escolhemos falar sobre “os cristãos perseguidos” ou a "Igreja Perseguida”, e decidiu-se deixar de usar as expressões “cristãos sofredores” ou “Igreja Sofredora” no contexto do ministério da Portas Abertas.
O foco da Portas Abertas é apoiar a parte do corpo de Cristo que é perseguida. É por isso que quando a Portas Abertas é solicitada a atender cristãos que estejam sofrendo, mas não vivendo sob perseguição, ela busca o contato com alguma outra missão ou organização voltada a atender aquele tipo de fonte de sofrimento. Reconhecendo, assim, a importância de que irmãos que estejam sofrendo recebam a ajuda adequada.
https://www.portasabertas.org.br/artigo/igreja-perseguida

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