Oferecer uma estrutura evangélico-cristã e evangelística, para árabes residentes no Brasil que deixaram seus países de origem e aqui fixaram residência.
Interesses militares, econômicos e busca por estabilidade levam países a defender Assad em cenário internacional
Por
Luciana Alvarez- especial para o iG |
Há dois anos e meio mergulhado em
uma guerra civil e enfrentando acusações de uso de
armas químicas contra sua população, o governo da Síria encontra-se
sob forte pressão no cenário internacional, sobretudo por parte dos EUA, que
chegaram a ameaçar com uma intervenção militar.
O regime de Bashar al-Assad, no entanto,
também conta com dois aliados externos de peso: Rússia e China.
É da Rússia a proposta de entrega de armas químicas, no que
pode ser uma saída diplomática para evitar a possível ação militar defendida
pelo presidente Barack Obama. A razão principal de os governos de Moscou e
Pequim defenderem o governo sírio é o temor de uma instabilidade na região.
A Síria é um aliado histórico da
Rússia, desde os tempos da antiga União Soviética (1922-1991). “Essas boas
relações duram há décadas. Bashar al-Assad e, antes dele o seu pai (Hafez
al-Assad, que governou de 1971 a 2000), se mostraram aliados constantes. Até
agora, a Síria era um dos países mais estáveis da região”, afirmou Tullo
Vigevani, professor de Relações Internacionais da Unesp.
Embora a influência russa venha
diminuindo no mundo, o país ainda é uma grande potência do ponto de vista
militar e energético. “Portanto, seu governo e as Forças Armadas têm interesse
em manter aliados em algumas regiões estratégicas, como o Oriente Médio”,
explicou Vigevani.
Um dos exemplos práticos do
interesse russo são os contratos para venda de armas para Assad, no valor total
de US$ 5 bilhões. E fica em Tartus, litoral sírio, a única base naval russa no
Mediterrâneo. Segundo uma análise de Daniel Treisnam, professor de ciencias
políticas na University of California, o Kremlin ainda se preocupa que o
sucesso dos rebeldes na Síria encorajaria a proliferação da militância
islâmica, que poderia se espalhar rumo ao norte, chegando perto de suas
fronteiras.
E a China?
Para a China, o apoio ao regime
atual é sobretudo pragmático e mercantil. “O país presa muito a
estabilidade." O cálculo dos líderes chineses é que a saída de Assad
represente um grande risco de uma “iraquinização” da Síria, ou seja, leve a uma
situação de conflito permanente e até mesmo à dissolução do Estado em algumas
regiões, segundo o professor da Unesp.
O regime autoritário de Pequim
também não vê problemas no fato de a Síria ser governada por um ditador, mesmo
que ele atente contra sua população, como tampouco acredita que um período de
turbulência se justifique em nome de se estabelecer uma democracia.
O importante é ter o Oriente
Médio o mais estável possível para que não haja grandes variações do preço do
petróleo, nem alterações no comércio global.
Para muitos refugiados, a
possibilidade de construir uma vida em paz no Brasil é possível graças
aos voluntários. O grupo ligado ao Pastor Marcos Calixto ajuda 50
famílias sírias que vivem na Região Metropolitana de Curitiba. Cinco
delas moram em casas custeadas por pessoas e empresas.
O professor aposentado Arlindo Bruscato, de 76 anos, procurou a
Casa dos Refugiados na semana passada. Ele se ofereceu para ensinar
português aos imigrantes. "Eu vim para colaborar. Estou muito contente
em ajudar. É um prêmio para mim. Eu vou me sentir útil e ajudar a
colocar um tijolo nessa construção", comemorou.
Calixto explicou que há várias maneiras de auxiliar: assumindo o
aluguel de casas, arcando com despesas como água e luz, doando móveis e
cestas básicas, ensinando português, auxiliando a custear a viagem dos
refugiados para o Brasil e até mesmo contribuindo para a inserção deles
na sociedade.
Quem quiser ajudar pode buscar informações com Calixto pelo email etniasnobrasil@gmail.com. (A.D.C.)
Embora os cristãos estejam
ainda mais unidos, no Egito, eles reconhecem que a situação piorou muito
depois que a comunidade muçulmana assumiu o governo. "As coisas já não
eram fáceis quando Murabak era o presidente, mas quando ele deixou o
cargo, em 2011, o país teve a sensação de sair de uma frigideira para ir
direto para o fogo", disse um cristão que preferiu não se identificar.
"Por razões desconhecidas por nós, Deus permitiu que a irmandade
muçulmana e todos os seus grupos radicais islâmicos filiados, assumissem
o país. O Egito caiu nas mãos de políticos ainda piores que os
anteriores. Tínhamos medo do Estado, agora temos medo dos muçulmanos
radicais", comenta.
A crescente pressão sobre a igreja provocou um
espírito de oração e unidade entre os cristãos de diferentes
denominações. "Ao mesmo tempo, Deus revelou a cara feia do islã e
mostrou como é decepcionante viver em torno dele. Quanto mais pressão,
sofrimento e perseguição contra nós, mais nós testemunhamos Deus mudando
os corações dos muçulmanos. Isso está fortalecendo a nossa fé e nos deu
ousadia para compartilhar testemunhos com nossos vizinhos e amigos
que ainda seguem o islã".
O contexto hostil criou uma atmosfera de amor
entre os seguidores do Cristianismo. "A linguagem de ódio agora é
respondida com palavras de perdão. A igreja parece ter boca para falar
mais corajosamente sobre sua fé. Agora vemos nos programas de TV o
assunto sendo discutido abertamente, as mídias sociais têm tocado
profundamente o coração dos islâmicos".
E o cristão continua: "Eu era um cético. Eu
pensei que o Egito nunca iria mudar. No entanto, ele mudou. Claro,
dependendo do ponto de vista, ele mudou para pior. O que eu pensei ser a
aurora da liberdade egípcia, na verdade foi uma nuvem escura sobre os
cristãos. Há muita violência, mas eu sei que Deus está no controle. O
Espírito Santo foi derramado nos corações de muitos muçulmanos, e desse
ponto de vista, estamos vivendo um momento maravilhoso".
“A frustração para aqueles de nós que têm apelado por compaixão às
vítimas Sírias por muitos meses é que, a comunidade Cristã mais uma vez é
deixada no fundo do poço… A Grã-Bretanha devia dar prioridade aos
Cristãos Sírios…”
Um dos poucos resquícios de sanidade com relação à Crise de Migrantes
na Europa, Lord Carey tempera compaixão com avaliação “lúcida” dos
riscos da imigração Muçulmana em massa; e apela para um “renovado
esforço diplomático e militar para esmagar a ameaça gêmea do Estado
Islâmico (ISIS) e al-Qaeda de uma vez por todas.”
“A Grã-Bretanha tem o dever de resgatar os Cristãos da Síria,” por George Carey, The Telegraph via AINA, 06 de setembro de 2015:
Os acontecimentos dramáticos e
perturbadores dos últimos dias introduziram uma nova dimensão de cortar o
coração diante da crise de refugiados. Sem dúvida, o aspecto mais
inquietante é o quão impotente a Europa está provando ser. Se a União
Europeia não for resiliente diante desse desastre, ela poderá ser
dilacerada.
Não posso deixar de pensar no slogan do
Corporal Jones “Não entre em pânico!” Até mesmo os Alemães estão em
pânico, como a Angela Merkel, quando numa tentativa desesperada de
convencer seus colegas líderes Europeus a aceitarem cotas obrigatórias,
declarou estar aberta a temporada para até 800.000 Sírios entrarem na
Alemanha.
Não é um pouco rico para os Alemães
criticarem outras nações, incluindo a Grã-Bretanha, por não aceitar os
refugiados? Durante anos, nossa terra recebeu consistentemente e de
coração aberto, mais requerentes de asilo do que a Alemanha.
Além disso, seria um erro dar lugar a
cobranças intimidatórias para imediatamente abrir nossas portas para
dezenas de milhares de refugiados. Somos uma pequena ilha e os números
recentes de imigração são altamente perturbadores. No ano passado, um
valor líquido de 330.000 pessoas se estabeleceram entre nós, mais do que
a população de Sunderland. Imagine se continuar assim, ano após ano.
Infelizmente, o sinal de que a Alemanha
está abrindo suas portas para esse afluxo, fará da Europa um ímã ainda
mais atraente para aqueles que são os verdadeiros refugiados, mas também
aos migrantes econômicos, sendo que a maioria são homens jovens que
viajam sozinhos. Nós nem sequer sabemos quantos deles foram combatentes
na guerra civil.
Se alguma das coisas que digo soa dura ou,
Deus nos livre, um pouco anticristã, fique claro que me congratulo com o
anúncio de David Cameron para permitir que outros milhares entrem na
Grã-Bretanha através de campos de refugiados dos países vizinhos da
Síria. Em longo prazo, essa estratégia irá cortar os traficantes e
reduzir o risco de viagens marítimas e terrestres.
Mas a frustração para aqueles de nós que
têm apelado por compaixão às vítimas Sírias por muitos meses, é que a
comunidade Cristã ficou mais uma vez deixada no fundo do poço.
De acordo com a Barnabas Fund, uma
instituição de caridade que reassentou recentemente cerca de 50 famílias
Cristãs Sírias na Polônia, o Sr. Cameron inadvertidamente discriminou
as comunidades Cristãs, muito mais vitimizadas pelos açougueiros
desumanos conhecidos como Estado Islâmico (ISIS). Os Cristãos não serão
encontrados nos campos da ONU, porque foram atacados, perseguidos pelos
Muçulmanos e enviados para longe deles. Eles estão buscando refúgio em
casas particulares, Igrejas, vizinhos e familiares.
Eles são as vítimas mais vulneráveis e
repetidamente atacadas desse conflito. De fato, cem anos após o
genocídio Armênio e Assírio, quando mais de um milhão de Cristãos
estima-se terem sido mortos pelos Muçulmanos Otomanos, o mesmo está
acontecendo hoje na forma de limpeza étnica de Cristãos na região. Os
Cristãos têm sido crucificados, decapitados, estuprados, e submetidos à
conversão forçada. Os chamados grupos radicais do Estado Islâmico (ISIS)
entre outros, estão glorificando abertamente o massacre de Cristãos.
A Grã-Bretanha deveria dar prioridade aos
Cristãos Sírios, porque eles são um grupo particularmente vulnerável.
Além disso, somos uma nação Cristã com uma Igreja tradicional, de modo
que os Cristãos Sírios não encontrariam nenhuma dificuldade de
integração. As igrejas já estão bem preparadas e ansiosas para
oferecerem apoio e alojamento àqueles que estão fugindo do conflito.
Alguns não vão gostar de mim por dizer
isto, mas nos últimos anos, tem havido muita imigração Muçulmana em
massa para dentro da Europa. Isso resultou em guetos, comunidades
Muçulmanas que vivem vidas paralelas à sociedade dominante, seguindo
seus próprios costumes e até mesmo suas próprias leis. Não estaria na
hora dos países do Golfo, ricos em petróleo, abrirem suas portas aos
milhares de Muçulmanos que estão fugindo de conflitos? Certamente, se
eles estão preocupados com os companheiros Muçulmanos, que preferem
viver em países de maioria Muçulmana, então eles têm a responsabilidade
moral de intervir.
É claro, e com toda razão, que a Europa
acordou diante da dimensão do sofrimento humano na Síria. É igualmente
certo que os nossos instintos compassivos irão nos conduzir a financiar e
fazer campanha para as vítimas inocentes do conflito. Mas a compaixão
deve ser realista e lúcida.
Como uma União Europeia, devemos estar
preparados para fechar as portas a um grande número de migrantes
econômicos e devolvê-los aos seus países. Um processo adequado de
registro deve ser realizado, de preferência em campos de refugiados nas
fronteiras da Europa. E se os números ficarem muito grandes,
precisaremos estar preparados para receber os refugiados, a título
provisório e temporário, revendo o seu estado periodicamente até que
eles possam voltar para casa.
Não é o suficiente enviar ajuda aos campos
de refugiados no Oriente Médio. Precisa haver um esforço militar e
diplomático para esmagar as ameaças gêmeas do Estado Islâmico (ISIS) e
al-Qaeda de uma vez por todas. Não se engane: isso pode
significar ataques aéreos e outras formas de assistência militar
Britânica para criar enclaves protegidos e seguros na Síria.
Lord Carey é um ex-Arcebispo de Canterbury.
Por RALPH SIDWAY, em
https://tiaocazeiro.wordpress.com/2015/09/08/o-ex-arcebispo-de-canterbury-adverte-contra-a-imigracao-em-massa-muculmana-para-a-europa/
Tradução: Sebastian Cazeiro
em: 8 de Setembro de 2015
A mídia ocidental vem tratando a onda imigratória como uma dívida
humanitária e uma crise de valores do Ocidente. Mas por que a grande
mídia não questiona os ricos países árabes do Golfo Pérsico, que se
recusam a socorrer seus irmãos muçulmanos? por que a mídia não questiona
a aplicação dos petrodólares árabes perante as congestões internas do
Oriente Médio?
Os países muçulmanos do Golfo têm se recusado a aceitar um único
refugiado sírio, alegando “risco de exposição ao terrorismo". Mas se
algum país no Ocidente expressa esses medos legítimos, são acusados por
eles mesmos de Racistas-Islamofóbicos-Anti-muçulmanos-Fanáticos.
Veja a relação de refugiados acolhidos pelos países muçulmanos mais ricos do mundo:
Arábia = 0
Kuwait = 0
Catar = 0
Emirados Árabes = 0
Bahrein = 0
A razão por que a comunidade internacional não cobra uma maior
receptividade desses países muçulmanos é devido à sua já conhecida
intolerância. Por saber que os refugiados enfrentariam um risco quase
equivalente em seus territórios.
Por outro lado, enquanto esses países realmente temem o ISIS, que ameaça
seu reinado, eles também veem a héjira como estratégia de colonização
da Europa, para incorporar seus territórios à lei islâmica Sharia. Sua
recusa, portanto, tem um duplo propósito: proteger-se da infiltração dos
terroristas, empurrando-os na direção do Ocidente, e cooperar com o
esforço estratégico de islamização da Europa.
Para os muçulmanos, emigrar pela causa de Alá, isto é, mudar-se para uma
nova terra a fim de propagar o Islã, é considerado um ato altamente
meritório: "E quem emigra para a causa de Allah vai encontrar na Terra
muitos locais de abundância", diz o Alcorão. "E quem sair de sua casa
como um emigrante de Alá e Seu Mensageiro e for surpreendido pela morte,
sua recompensa já compete a Allah. Sabei que Allah é Indulgente,
Misericordiosíssimo." (Sura 4: 100)
E agora, uma hégira de imensa magnitude está sobre nós. A prova de que
se trata de uma estratégia de ocupação, e não simplesmente de uma crise
humanitária, ocorreu em fevereiro passado, mas foi pouco divulgada na
época e quase imediatamente esquecida. O Estado Islâmico publicou um
documento intitulado “Libya: The Strategic Gateway for the Islamic
State” (Líbia: porta de entrada para a Europa).
O documento exortava os jihadistas a entrarem na Líbia e atravessar o
Mar Mediterrâneo para a Europa como refugiados. Este documento
assegurava aos simpatizantes da jihad que o arsenal de Gaddafi na Líbia
tinha armas em abundância e fáceis de obter, e que o país "tem uma longa
costa e olha para os Estados do sul dos cruzados, que podem ser
alcançado com facilidade, até mesmo num barco rudimentar".
Por Marcos Paulo Goes em: http://www.libertar.in/2015/09/por-que-os-paises-arabes-nao-aceitam.html (O autor é Bacharel em Publicidade, Tv e Rádio, cursou também teologia. Nascido
em lar cristão, é evangelista, conferencista, ativista profético,
músico, e atua servindo um ministério local de libertação e evangelismo
na periferia de São Paulo desde 1993. Estuda sobre escatologia e Nova
Ordem Mundial há 20 anos. Obedeceu ao chamado de Deus e fundou o
Ministério Libertar, onde desde 2004, tem levado uma mensagem de
conserto e conversão por meio da simplicidade do evangelho de Cristo.
Desde 2010 é também CEO do Site Libertar)
Um artigo recente do Instituto Pew Research Center
destaca cinco fatos importantes sobre a população muçulmana da Europa, à
luz dos recentes ataques islâmicos na França e das marchas de protesto
anti-islâmicos na Alemanha. Os dados revelam que a Europa está se tornando mais e mais muçulmana.
Embora os maiores sofredores da violência islâmica continuem a ser as populações do Iraque e da Síria, sitiadas pelo Estado islâmico, juntamente com a Nigéria que encara o ataque praticamente sem controle do Boko Haram,
a Europa tem as suas próprias preocupações. A população muçulmana, em
muitos países europeus, tem crescido de forma constante, o que levou
alguns países, como a Alemanha, o Reino Unido e os Países Baixos, a
pedirem restrições à imigração.
A violência islâmica recente em Paris trouxe as preocupações da
Europa à tona, mas representa apenas a ponta do iceberg. Na quinta-feira
(15/01/2015), a polícia de contraterrorismo belga
interrompeu outra trama terrorista jihadista, matando dois supostos
militantes islâmicos e ferindo gravemente a um terceiro, e
incursões adicionais foram realizados na capital, Bruxelas. Operações
anti-terroristas semelhantes estão sendo realizadas em toda a Europa e
funcionários de contraterrorismo estão advertindo que a sua ameaça de segurança maior está no risco de ataques por parte de seus próprios cidadãos.
Fato nro. 1:as maiores populações muçulmanas da Europa estão na Alemanha e na França, seguidas pelo Reino Unido e Itália.
De acordo com as estatísticas mais recentes disponíveis, a Alemanha e
a França têm populações muçulmanas de cerca de 5 milhões de pessoas, o
que representa cerca de 6% da população da Alemanha e 7,5% da França. Indo além das fronteiras da União Europeia, a população da Rússia de 14 milhões de muçulmanos, é a maior do continente.
O movimento anti-islâmico PEGIDA, que significa “europeus patrióticos
contra a islamização do Ocidente”, reuniu um recorde de 25.000
participantes em Dresden na segunda-feira (12/01/2015), e haverão de
ocorrer mais marchas da PEGIDA em Cologne. Embora a chanceler Angela
Merkel rejeitou a PEGIDA como sendo um movimento seguido por aqueles com
“ódio em seus corações”, outros países europeus estão seguindo o
exemplo da Alemanha; versões da PEGIDA tem sido fundadas na Suíça, Áustria, Noruega, Espanha e Reino Unido.
Fato nro. 2:a população total da Europa está se tornando cada vez mais muçulmana.
A parcela de muçulmanos da população da Europa tem crescido em cerca
de 1 ponto percentual por década nos últimos 25 anos, passando de 4% em
1990 para 6% em 2010. O número de muçulmanos na Europa cresceu de 29,6 milhões em 1990 para 44,1 milhões em 2010.
A população muçulmana da Europa deverá ser superior a 58 milhões em 2030.
Enquanto os muçulmanos representam hoje cerca de 6% da população total
da Europa, em 2030, espera-se que os muçulmanos cheguem a 8% da
população da Europa, ou o dobro do que era em 1990.
Percentualmente, o país mais muçulmano da União Europeia é Chipre,
com mais de um quarto da população total (25,3%), seguido pela Bulgária
com 13,7% da população. O país com a maior projeção de crescimento de sua população muçulmana é o Reino Unido, que deverá ter uma população muçulmana de 5,5 milhões em 2030.
Fato nro. 3: os muçulmanos são mais jovens do que os outros europeus.
Os dados de 2010 revelam que a idade média dos muçulmanos na Europa
era de 32 anos de idade, enquanto a idade média dos europeus, em
geral, era de 40 anos de idade, uma lacuna de oito anos. A idade média dos cristãos na Europa era dez anos mais elevada do que a dos muçulmanos, ou seja, 42 anos de idade.
A diferença de idade também afeta o aumento da população. As taxas de fecundidade dos muçulmanos
são geralmente mais elevadas do que as dos não-muçulmanos na Europa, o
que, juntamente com a imigração, ajuda a explicar porque a população
muçulmana da Europa deverá aumentar tanto em números absolutos e em
percentual da população.
O estudo do Instituto de Pesquisas Pew analisou as tendências atuais
nos 25 países europeus para os quais há dados disponíveis e descobriu
que a mulher muçulmana de hoje tem uma média de 2,2 filhos, em
comparação com uma média estimada de 1,5 filhos da mulher não-muçulmana,
na Europa.
Gráfico de como alguns países da Europa ‘enxergam’ os muçulmanos (% Desfavorável versus % Favorável)
Fato nro. 4: países europeus variam muito em seus pontos de vista dos muçulmanos.
As maiorias na Alemanha, França e Reino Unido têm uma visão geralmente favorável aos muçulmanos, de acordo com uma pesquisa do Instituto de Pesquisas Pew,
realizado na primavera passada. Mais da metade da população na Itália,
Grécia e Polônia expressaram opiniões negativas sobre os muçulmanos,
enquanto que na Espanha a opinião era dividida.
Entre os países da União Européia, a população italiana é a
mais crítica dos muçulmanos, com 63% expressando uma opinião
desfavorável e apenas 28% expressando um parecer favorável.
As visões sobre os muçulmanos estão vinculadas tanto à idade
quanto ao espectro político, com a juventude e os de ideologia de
esquerda sendo geralmente mais favoráveis aos muçulmanos. Na
Espanha, um pouco mais da metade entre os que tem 50 anos de idade e
mais velhos, enxergam os muçulmanos desfavoravelmente, enquanto que
apenas um terço das pessoas com menos de 30 anos de idade dizem o mesmo.
Enquanto que 47% dos alemães na direita política vêem aos
muçulmanos desfavoravelmente, apenas 20% dos que estão na esquerda o
fazem.
Fato nro. 5: a União Europeia é o lar de cerca de 13 milhões de imigrantes muçulmanos.
Desde 2010, estima-se que 13 milhões de imigrantes muçulmanos (27% da população de estrangeiros) vivem nos 27 países da União Europeia.
Quando a migração interna no seio da União Europeia é excluída, a
percentagem de imigrantes muçulmanos entre a população nascida no
estrangeiro sobe para 39%.
A população muçulmana imigrante na Alemanha vem principalmente da
Turquia, enquanto que os cerca de 3 milhões de muçulmanos nascidos no
estrangeiro na França são, em grande parte, das ex-colônias da França
sobre a Argélia, Marrocos e Tunísia.
Mais
de 4.000 militantes do Estado Islâmico (EI) entraram na UE posando como
refugiados, informa o jornal britânico Sunday Express, citando uma
fonte da organização terrorista. De acordo com isso, a operação de transferência é realizada com sucesso. De
acordo com a fonte citada, os extremistas são misturados no fluxo de
refugiados na cidade portuária turca de Izmir e Mersin, onde partem e
chegam através do Mediterrâneo para a Itália. Logo, o alvo terrorista chega a outros países europeus, na maioria dos casos, a Suécia e a Alemanha, informou Sunday Express. Esta informação foi confirmada por dois traficantes locais. "Como dito por um, ajudou mais de uma dúzia de terroristas para entrar
na Europa. Alguns disseram que queriam visitar suas famílias, outros
para estar pronto [para agir]", disse ele. Além disso, a fonte EI confirmou que a infiltração de extremistas é o
início de uma vingança pelos ataques aéreos da coalizão internacional
liderada pelos Estados Unidos. "Queremos estabelecer um califado não só na Síria, mas em todo o mundo", disse ele. Enquanto isso, ele sugeriu que seus ataques incidirão sobre os governos ocidentais e não contra os civis. O
ex-soldado e chefe da web 'Digital Spy', Juan Antonio Aguilar acredita
que a mídia de inteligência européia estão conscientes desta situação. "Eles
sabem perfeitamente bem que podem ser provenientes de toda aquela
multidão de refugiados. Ele disse que o próprio EI, que vai tentar
infiltrar comandos na Europa para responder ao que eles consideram a
agressão ao bombardear" da coligação internacional, disse o especialista ao Jornal RT da Espanha.