quarta-feira, 1 de outubro de 2014

WIN - Window International Network

Site com informações atualizadas e motivos de oração (em inglês)

Window International Network (WIN) é uma organização sem fins lucrativos fundada em 1999 com o objetivo de ser uma rede informações cristã.



segunda-feira, 29 de setembro de 2014

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Perseguição Religiosa

Classificação da Perseguição Religiosa

Onde seguir as palavras do Senhor Jesus pode custar a própria vida: 
Conheça os 50 países em que a perseguição aos cristãos atinge o nível mais elevado.

Uma vez que seu chamado é servir os que pagam um alto preço por causa de sua fé em Jesus, a Portas Abertas entende ser necessário monitorar a situação religiosa dos países para saber onde sua ajuda se faz mais necessária. Para isso, criou a Classificação da Perseguição Religiosa (chamada anteriormente de Classificação de Países por Perseguição). Esta é a única pesquisa do tipo realizada anualmente em todo o mundo. Ela mede a liberdade que um cristão tem para praticar sua fé.
Trata-se de uma lista que relaciona os 50 países em que os seguidores de Cristo são mais hostilizados, somando assim milhões de cristãos afetados pela perseguição – atualmente, cerca de cem milhões de cristãos são perseguidos; em média, cem indivíduos cristãos perdem sua vida a cada mês em razão de sua fé em Jesus Cristo.

Governos instáveis e extremismo islâmico A maior fonte de perseguição à Igreja em 2013 foi o extremismo islâmico. Dos 50 países listados na Classificação da Perseguição Religiosa, 36 deles apresentaram essa tendência, principalmente na África. Seria possível dizer que a Classificação de 2014 mostra que a perseguição aos cristãos está se tornando mais intensa em mais países, espalhando-se pelo continente africano.
Os dez países mais hostis aos cristãos tratam-se de nações que passam por sérios problemas em seu governo: Somália, Síria, Iraque, Afeganistão, Paquistão e Iêmen. Junto a eles, Coreia do Norte, Arábia Saudita, Maldivas e Irã completam a primeira dezena de países em que ser cristão é, praticamente, uma prova de resistência.

Como a Classificação é formada Para entender melhor como acontece a perseguição aos cristãos no mundo atual, a Portas Abertas definiu cinco áreas diferentes em que os cristãos são hostilizados: individualidade, família, comunidade, nação e igreja.
Ao separar as áreas para análise, a Portas Abertas elabora um questionário bastante específico e extenso que contempla as diferentes formas de perseguição. Cristãos de diversas nações são convidados a responder um total de 96 perguntas que, somadas a informações obtidas por meio de pesquisas e averiguação, culminam na pontuação do país na Classificação.

Este resultado final é usado para determinar a ordem dos países na posição de 1 a 50 da Classificação da Perseguição Religiosa. Além disso, a pesquisa faz distinção entre duas formas principais de perseguição: ameaças e pressões que cristãos vivenciam em todas as áreas da vida, e pela violência.

Não se engane ao imaginar que a violência é a forma predominante e mais invasiva de perseguição; em muitos casos, a opressão pode ter um efeito ainda mais devastador. Isso explica porque não necessariamente quanto maior a violência física contra os cristãos, maior é a perseguição.

A Portas Abertas tem monitorado a perseguição aos cristãos em todo o mundo desde 1970. Ao longo dos anos, a metodologia da pesquisa passou por uma evolução gradual. Em 2013, a metodologia foi aperfeiçoada para o modelo explicado acima. 
Confiabilidade da pesquisa A partir de 2014, o processo de pesquisa e análise dos dados utilizados na Classificação da Perseguição Religiosa é auditado de maneira independente. O trabalho está sendo realizado pela única instituição com acadêmicos dedicados ao estudo da liberdade religiosa dos cristãos, o Instituto Internacional de Liberdade Religiosa (International Institute of Religious Freedom - RIFI), que conta com a atuação de profissionais de diferentes países do mundo.

Se você desejar saber mais informações sobre a metodologia e o processo de formação da Classificação da Perseguição Religiosa, entre em contato com a Portas Abertas pelo e-mail falecom@portasabertas.org.br ou ligue para 11 2348 3330.

Os mais perseguidos A cada ano, novos países entram na Classificação da Perseguição Religiosa, o que faz com que outros deixem de aparecer na lista. Isso não corresponde, necessariamente, a uma melhora na perseguição religiosa nos países que saíram do ranking, mas sim que, nos países que passam a integrar a lista, o nível de perseguição é maior. Você pode conferir onde o nível de perseguição aumentou; diminuiu; e manteve-se estável no mapa da Classificação.

Novos países que integram a Classificação 2014
Bangladesh
Um novo grupo extremista reuniu milhares de pessoas em Daka, capital do país, exigindo que fossem feitas treze emendas na Constituição — uma delas era a adoção da sharia (lei islâmica).
República Centro-Africana Notícias de confrontos civis nessa nação africana dominaram as manchetes em 2013, cujo governo foi derrubado por um golpe militar que concedeu ao grupo rebelde Seleka o poder no país. Sempre com violência desmedida, os rebeldes estupraram, assaltaram e mataram cristãos centro-africanos. Este caso mostra como um Estado aparentemente estável pode se desintegrar e como uma minoria cristã pode correr o risco de vir a se extinguir.
Sri Lanka As igrejas do Sri Lanka experimentaram hostilidades em 2013. Mais de 50 delas foram atacadas por participantes de um movimento nacionalista budista.

Perseguição e perseverança Além dos países citados acima, aqueles que seguem a Cristo enfrentam a oposição de seus governos, sociedades e até parentes em 60 nações, pelo menos. Isso faz com que os cristãos sejam o grupo religioso mais perseguido do mundo.

A boa notícia é que a perseguição tende a estar relacionada com o crescimento e o testemunho, e normalmente refina e fortalece a fé dos cristãos, não o oposto. Por isso, em geral, o aumento das pressões contra o cristianismo mostra que a Igreja está crescendo.

Somos igualmente livres Cristãos perseguidos possuem em Deus a mesma liberdade que cristãos brasileiros. Mas civilmente, não. Use sua liberdade para servi-los. 


Fonte: www.portasabertas.org.br

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Salmos 103 - Bendize, ó minha alma, ao SENHOR !


Beriki Ia Nafsi Raba
Ualatan Sai Kula Hasna tihi
Beriki Ia Nafsi Raba
Ualatan Sai Kula Hasna tihi
Beriki ia Nafsi Raba
Beriki ia Nafsi Raba
Beriki ia Nafsi Raba
Beriki
Ala si aghfiru Kulu a themiki
Ala si iach fi jamia amradaki
Uaminal hufrati iafdi haiataki
Uabiramatidauman iukal liluki
Beriki ia nafsi raba


Escute no player abaixo:

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Ezequiel 36:26




"E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne."


وَأُعْطِيكُمْ قَلْبًا جَدِيدًا، وَأَجْعَلُ رُوحًا جَدِيدَةً فِي دَاخِلِكُمْ، وَأَنْزِعُ قَلْبَ الْحَجَرِ مِنْ لَحْمِكُم وَأُعْطِيكُمْ قَلْبَ لَحْمٍ.

Atrás do Sol - Filme completo (Portas Abertas)

Baseado em fatos reais, o filme "Atrás do Sol" reproduz o drama que jovens Ex-muçulmanos enfrentam quando abandonam o islamismo.


Fatos sobre o mundo muçulmano

Mapa do mundo muçulmano
Para muitos, o muçulmano é um árabe que vive no Oriente Médio e fala árabe. No entanto, apenas vinte por cento dos muçulmanos falam árabe. A maioria não vive no Oriente Médio nem são etnicamente árabes. O mundo muçulmano hoje é extremamente diversificado: populações muçulmanas estão em vários grupos culturais e numerosos subgrupos de idiomas localizados em todo o mundo.
Grupos Culturais muçulmanos
98%  da população mundial de mais de 1,6 bilhão de muçulmanos vivem na Ásia e na África. Podemos classifica-los por esses grupos culturais:
Homem palestino
Os muçulmanos de língua árabe estão espalhados em todo o Norte de África, Península Arábica e sudoeste da Ásia, compreendendo 21% dos muçulmanos no mundo.
  • Argelinos.
  • Árabes
  • Berberes
  • Beduínos
  • Egípcios
  • Líbios
  • Marroquinos
  • Palestinos
  • Sudão
  • Tuaregs
  • Tunisianos
  • Iemenitas
Tajik homem
Muçulmanos persas vivem no Irã e em partes da Central, Sul e Sudoeste da Ásia, compreendendo 11% dos muçulmanos no mundo todo.
  • Aimaq
  • Baloch
  • Bakhtiari
  • Hazara
  • Gilaki
  • Curdos
  • Luri
  • Mazanderani
  • Pathan
  • Persa
  • Pushtun
  • Talysh
  • Tadjiques
Ogan mulher
Muçulmanos malaios estão concentrados no sudeste da Ásia, especialmente nas Filipinas, Indonésia e Mianmar, que compreendem 16% dos muçulmanos do mundo.
  • Aceh
  • Banjar
  • Betawi
  • Bugis
  • Gorontalo
  • Javanês
  • Komering
  • Lampungese
  • Madurese
  • Makassarese
  • Maguindanao
  • Malay
  • Maluku
  • Maranao
  • Melayu
  • Minangkabau
  • Musi
  • Ogan
  • Pasema
  • Rejang
  • Sasak
  • Sunda
  • Tausug
  • Tukangbesi




































Menina Somália
Muçulmanos da África Subsaariana estão espalhados em uma banda em toda a África, ao sul do deserto do Saara, tornando-se 13% de muçulmanos em todo o mundo.
  • Afar
  • Beja
  • Bantu
  • Benue
  • Povos Chadic
  • Dioula
  • Fulani
  • Gur
  • Hausa
  • Kanuri
  • Malinke
  • Masalit
  • Núbios
  • Nupe
  • Oromo
  • Ouaddai-Fur
  • Serer
  • Silti
  • Somalis
  • Songhai
  • Soninke
  • Susu
  • Temne
  • Tigre
  • Wolofs
  • Yoruba

Kashmiri menina
Muçulmanos do sul da Ásia são os mais numerosos dos grupos culturais muçulmanos, compreendendo 28% de muçulmanos, e estão localizados em Bangladesh, Índia e Paquistão.
  • Ansari
  • Assamesa
  • Bengali
  • Bihari
  • Bohra
  • Brahui
  • Deccan
  • Ciganos
  • Hindko
  • Jats
  • Kashmiri
  • Maldivas
  • Mappilla
  • Memon
  • Punjabis
  • Rajastani
  • Sindi
  • Urdu Speakers
  • Shaikh
Mulher do Quirguistão
Muçulmanos turcos estão localizados na Turquia e em toda a Ásia Central e da China ocidental, que compreende 11% dos muçulmanos do mundo.
  • Azeri
  • Bashkir
  • Cazaques
  • Quirguistão
  • Qashqai
  • Tártaros
  • Turcos
  • Turcomano
  • Uigures
  • Uzbeques




















Homem Africano-Americano
Muçulmanos americanos são estimados em 2,35 milhões nos Estados Unidos, de acordo com o Pew Reseach Center. Sessenta e cinco por cento da população americana muçulmana é composta de imigrantes muçulmanos para os Estados Unidos, com mais de um terço deles vindo do grupo cultural de língua árabe. Os outros trinta e cinco por cento são nativos, a maioria dos quais são Africano-Americano. Um terço destes nasceram muçulmanos, enquanto os outros dois terços são convertidos ao Islã.

Hui homem
Muçulmanos chineses e Eurásia são pequenos em número, mas têm características que os distinguem de outros grupos culturais muçulmanas tão distintamente chinês ou europeu.
Muçulmanos chineses
  • Hui
Muçulmanos da Eurásia
  • Albaneses
  • Avar
  • Bósnios
  • Chechenos
  • Circassianos
  • Inguchétia
  • Kosovares
  • Lak
  • Lezgian


Orando pelos Árabes e Muçulmanos



  • Conhece alguma família de árabes/muçulmanos? 
  • Tem conhecimento de árabes/muçulmanos refugiados (ou não) no Brasil ?
  • A sua igreja tem algum trabalho com árabes/muçulmanos?
  • Conhece algum missionário que está neste campo?


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(Se você quiser não é necessário citar nomes)

Leitura recomendada



Clique aqui para mais informações.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Recomendamos


Você pode adquirir aqui:
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Occupation 101 - Documentário (2006)

Ocupação 101, A Voz da Maioria Silenciada - Occupation 101 (2006) Legendado PT from MDDVTM TV5 on Vimeo.

Refúgio e Esperança


Missão MAIS


Para entender o ISIS e a guerra no Iraque (e orar com conhecimento)

Para entender o ISIS, é necessário observar suas divisões étnicas e religiosas no Iraque. Etnicamente, os iraquianos se dividem em árabes e curdos, além de minorias armênia, turcomana e assíria. No campo religioso, os iraquianos s dividem em sunitas e xiitas, com minorias cristãs e yazidis.

Árabes Xiitas:  Os árabes são majoritariamente xiitas no Iraque. Representam cerca 55% do total da população (incluindo os não árabes), segundo algumas estimativas. Além do Iraque, apenas Bahrain tem maioria xiita. No Líbano, os xiitas talvez sejam a maior pluralidade, superando por pouco cristãos e sunitas, mas não chegam a ser mais de 50% (Irã é persa). No território iraquiano, os xiitas árabes se concentram no sul e na capital Bagdá. Estas regiões são controladas pelo governo.

Árabes Sunitas:  Os árabes sunitas totalizam 18% da população iraquiana. Apesar de minoria no Iraque, eles são maioria no mundo árabe, a não ser justamente no Bahrain e no Líbano. No território iraquiano, eles se concentram no centro e no oeste do país, hoje nas mãos do ISIS, além de serem uma importante minoria em Bagdá.

Curdos: Os curdos são majoritariamente sunitas. Mas a etnia, e não a religião, pesa mais na identidade de quase todos eles, a não ser pela minoria seguidora da religião yazidi. Ao todo, são 21% do total e estão concentrados no norte do Iraque, na região autônoma do Curdistão. Nestas áreas, também vivem os turcomanos, que são 2% do total e podem ser tanto xiitas quanto sunitas.

Cristãos:  Os cristãos do Iraque, diferentemente da maioria no Líbano e na Síria, não são árabes. São assírios e armênios. A maioria segue a religião Caldéia, com uma minoria seguindo as diferentes Igrejas assírias. Usam um idioma derivado do aramaico, embora quase todos sejam fluentes árabe. Os armênios, por sua vez, tendem a ser ortodoxos, embora também haja católicos. E a língua, claro, é a armênia. Ao todo, apenas 4% da população do Iraque – na Síria, são 10% e no Líbano cerca de 40%.

Apenas para ficar claro:
Xiitas árabes – 55%
Sunitas árabes – 18%
Curdos (sunitas com minoria yazidi) – 21%
Cristãos (caldeus, assírios e armênios) – 4%
Turcomanos (sunitas e xiitas) – 2%

* Cada um destes povos possui a sua própria experiência na história iraquiana, especialmente nas últimas décadas. Os xiitas e curdos têm um sentimento de que foram vítimas de um Estado de apartheid nos anos em que Saddam Hussein estava no poder. O ditador, que era um sunita laico, tendia a proteger os sunitas e os cristãos, enquanto massacrava xiitas e curdos. 

* Os sunitas avaliam que são alvo de perseguição no Iraque desde a invasão dos EUA. Washington teria favorecidos os xiitas, aliados do Irã, em detrimento dos sunitas. Pouco representados, eles se levantaram contra o Exército americano e contra o governo central em Bagdá. Faziam parte das forças sunitas tanto grupos seculares baathistas, ligados ao ex-ditador Saddam Hussein, como também facções ligadas à Al Qaeda antes inexistentes no Iraque (Saddam combatia duramente a rede terrorista de Bin Laden, de quem era inimigo). Mas os dois tinham um inimigo comum – os xiitas e os EUA. 

Como os EUA e o Iraque derrotaram a Al Qaeda?
Inicialmente, no surge, a partir de 2006, os EUA conseguiram reverter esta oposição de sunitas ao pagar mesadas para líderes tribais sunitas em troca de apoio. Fortes nas áreas sunitas, os líderes tribais se voltaram contra a Al Qaeda no Iraque e também contra os grupos ligados a simpatizantes de Saddam. No fim, conseguiam estabilizar a região com a ajuda de dezenas de milhares militares americanos e do Exército do Iraque.

Como a Guerra da Síria contribuiu para o nascimento do ISIS?
O Ocidente, a Turquia e países do Golfo apoiaram os rebeldes na Síria contra Bashar al Assad. Estes rebeldes, em sua maioria, porém, compartilhavam dos mesmos ideais que a Al Qaeda, não de uma democracia sueca. Jihadistas do mundo todo começaram a ir para a Síria para lutar contra Assad e perseguir minorias religiosas, como os cristãos, alaítas, drusos e mesmo sunitas moderados, que apoiam e são protegidos pelo regime sírio, enquanto o Ocidente apenas se preocupava em condenar Damasco, praticamente dando sinal verde para o avanço do radicalismo religioso de grupos como o ISIS e a Frente Nusrah, ligada à Al Qaeda.

Mas tem o ISIS e a Frente Nusrah, qual diferença?
Os dois eram aliados e ligados à Al Qaeda. Mas houve um rompimento quando o comando do ISIS decidiu não seguir mais a liderança central da Al Qaeda, se tornando independente. Além disso, as ações do ISIS, crucificando minorias religiosas, estuprando mulheres e matando crianças foram consideradas muito radicais pela Al Qaeda e, consequentemente, a Frente Nusrah.

Mas a Frente Nusrah, ligada à Al Qaeda, ainda existe?
Sim, e é a principal rival do ISIS na luta contra o regime de Assad. Os dois grupos também lutam entre si e praticamente eliminaram do mapa facções menos religiosas da oposição, como o Exército Livre da Síria.

Certo, isso na Síria, mas e no Iraque? A partir de sua base na Síria, o ISIS conseguiu se fortalecer. E, no Iraque, a prática de mesadas do surge americano havia acabado. E os EUA haviam retirado as suas tropas do território iraquiano em 2011. As áreas sunitas, mais uma vez, estavam insatisfeitas com o governo central em Bagdá, dominado por xiitas apoiados pelos EUA e pelo Irã. Isso eliminou a resistência à entrada do ISIS, agora mais forte, nos territórios majoritariamente sunitas do oeste do Iraque, próximos da fronteira com a Síria.

Por que os EUA retiraram as tropas?
Esta decisão foi tomada ainda no governo de George W. Bush, em 2008, e levada adiante pela administração Obama. Os dois presidentes defendiam a permanência de tropas remanescentes. Mas o Parlamento iraquiano, em votação, não permitiu a permanência dos militares americanos. Isto é, Obama queria ter deixado cerca de 5 mil soldados baseados no Iraque, mas Bagdá não permitiu.

E a fuga de radicais Abu Ghraib?
Ao menos 500 prisioneiros, antes ligados à Al Qaeda, fugiram da prisão de Abu Ghraib. Entre eles, estão alguns dos mais radicais ex-integrantes da rede de Bin Laden. A maior parte deles acabou se juntando ao ISIS e contribuiu para a tomada de território no Iraque. Este episódio, quase esquecido, foi crucial para o fortalecimento do ISIS.

Quem apoia o ISIS no Oriente Médio?
Figuras independentes do Golfo e habitantes sunitas mais religiosos do interior da Síria e do Iraque. Mas a principal base de suporte vem de radicais sunitas de outras partes do mundo, incluindo dos EUA e da Europa. Há até uma parte dos guerrilheiros do ISIS sequer sabe falar árabe direito e não é da Síria e do Iraque.

Quem são os maiores inimigos do ISIS?
O regime de Assad na Síria, o Irã, o governo xiita do Iraque, os curdos iraquianos, o Hezbollah, os EUA, o Líbano (todas as religiões), Israel, minorias religiosas ao redor do Oriente Médio, Rússia, monarquias do Golfo e, hoje, até a Al Qaeda. Basicamente, todo o mundo.

E de onde eles tiram dinheiro e armas? 
O dinheiro vem de doações destas figuras independentes e também da tomada de cidades na Síria e no Iraque. Eles roubaram dezenas de milhões de dólares dos bancos em Mossul, segunda maior metrópole do Iraque. As armas vêm contrabandeadas da Líbia, onde os rebeldes foram armados pela OTAN, do armamento de milícias opositoras na Síria pelo Ocidente e pelo Golfo e também do roubo de armamentos do Exército sírio e iraquiano.

Qual a estratégia para derrotar o ISIS no Iraque?
No Iraque, há uma estratégia com três pilares. Primeiro, os EUA estão lançando bombardeios estratégicos. Segundo, os EUA estão apoiando os peshmerga, como são conhecidos os guerreiros curdos, que servem de Exército do Curdistão, para combater o ISIS a partir do norte. Pressionando o futuro premiê Haider Abadi a formar um governo mais inclusivo, com presença maior de sunitas, curdos e cristãos, se diferenciando do anterior, totalmente controlados por xiitas, há uma expectativa de os sunitas se sentirem mais representados. Desta forma, o Exército do Iraque, com apoio dos EUA, enfrentaria menos resistência nas áreas controladas pelo ISIS e poderia ter o suporte dos líderes tribais.

Qual a estratégia para derrotar o ISIS na Síria?
Não há uma estratégia clara. Alguns falam em armar os rebeldes moderados. Mas estes são irrelevantes. Seria como treinar um time de várzea brasileiro para enfrentar o Barcelona. A única opção viável seria torcer para as Forças de Assad derrotarem o ISIS com a ajuda do Hezbollah e do Irã e apoio da Rússia. Isso já vem ocorrendo. Para os EUA, é impossível apoiar Assad devido ao histórico de crimes contra a humanidade, segundo a ONU, que teriam sido cometidos pelo regime sírio, embora haja um consenso cada vez maior de que ele seja o menor dos males hoje na Síria

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/gustavo-chacra

في سلام.....Em Paz....


quinta-feira, 15 de maio de 2014

الـرب فـي عـلاه

(Quão Grande é Meu Deus)


الرب في علاه مكللاً ببهاء
عظيمُ القدرةِ شديدُ الرفعةِ
يلتفُ بالمجدِ والظلمة تختفي
 من وجهِ ذا الاله
القرار

عظيم يا الله كم انت عظيم يا الله
كم انت عظيم .. عظيم يا الله

من جليل لجيل يملـُـكُ
والكلُ سيخضعُ للألفُ والياء الكائن للابد
الآبُ السمائي الأبنُ السرمدي
الروحُ الأزلي .. الروحُ الأزلي

انت مَلِكُ المُلوك مستحقٌ السجود
وستبصر العيون كم انت عظيم