sexta-feira, 8 de julho de 2016

Passado o Ramadã e o verdadeiro jejum?

Após trinta dias de orações e jejuns, conhecido como o mês do ramadã, quando os muçulmanos do mundo todo, em torno de 1,5 bilhão de fiéis (com exceções), buscam se aproximar de Deus (mesmo sabendo que isso é impossível para eles, pois sabem que o Deus do islã não se relaciona com o homem) oram, jejuam, visitam as mesquitas com mais intensidade, confraternizam-se em família e entre amigos, então, cabe uma pergunta: 
- qual foi o saldo? sim, qual foi o saldo desse evento que se repete a cada ano por séculos para a comunidade muçulmana?
- foi mais um ato religioso ou foi um ato de total contrição, amor para com o próximo, boas obras, tolerância, fé baseada em boas obras, obras baseada em boa fé, mais respeito, mais dignidade, mais santificação (no sentido de afastar-se do pecado, como a mentira, a prostituição, a ira, o engano, a glutonaria, a luxúria, o amor ao dinheiro, o orgulho exacerbado, etc)?
Olhando para o profeta Isaías (58.1-11) podemos ter uma compreensão melhor do que seria um jejum ideal:
"Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados. Todavia me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus caminhos, como um povo que pratica justiça, e não deixa o direito do seu Deus; perguntam-me pelos direitos da justiça, e têm prazer em se chegarem a Deus, dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos as nossas almas, e tu não o sabes? 
Eis que no dia em que jejuais achais o vosso próprio contentamento, e requereis todo o vosso trabalho.Eis que para contendas e debates jejuais, e para ferirdes com punho iníquo; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto. Seria este o jejum que eu escolheria, que o homem um dia aflija a sua alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aprazível ao Senhor?Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo? Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne? Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua retaguarda. Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente; E se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam."

O verdadeiro jejum, como vemos em Isaías, parece-me não constar do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos. É triste imaginar que eles são proibidos de lerem a Bíblia. Quantos ensinamentos maravilhosos poderiam colher e seriam verdadeiramente mais felizes quando estivesse chegando o mês do jejum, pois, coisas práticas e produtivas poderiam ser realizadas em prol de si mesmos e da humanidade.

Que triste, pois muitos, muitos, conheço alguns, que comem à noite toda para poderem ficar durante o dia em jejum. Muitos, muitos, comem escondidos de suas famílias, em especial crianças, pois não têm a percepção das obrigações da fé, afinal de contas, seus organismos, suas necessidades básicas fisiológicas falam mais alto. Muitos, muitos mesmo, passam por doentes para não terem que jejuar. Muitos, muitos mesmo não podem jejuar da forma como gostariam, ou seja, como os ensinamentos do profeta Isaías.

Mas, o que nos traz algum contentamento neste período de busca é saber que muitos, muitos que buscam sinceramente a um Deus que os possa ouvir é que, muitos, mas muitos desses, oram e recebem a revelação do Deus verdadeiro, muitos, mas muitos mesmo, oram em secreto para Jesus Cristo, Senhor dos senhores e Rei dos reis.

No evangelho de João podemos ler: "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (Jo 8.32). Mais alguns versos abaixo Ele completa: "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (Jo 8.36).

Livres da religiosidade, da opressão familiar, tribal, governo, clérigos e sociedade.
Livres para adorar e jejuar. Livres para alcançar o céu. Livres para sentirem-se filhos amados. Livres para viverem uma fé produtiva. Livres para adorar o Pai, como o Pai deseja, que o adorem em espírito e em verdade:
 
"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. Jo 4.23,24.

Bom,  é isso. Espero que você leia, reflita e compreenda. Estou aberto ao debate. aguardo seu comentário.

Salam!

Sharif



Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres
João 8:36





Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados.
Todavia me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus caminhos, como um povo que pratica justiça, e não deixa o direito do seu Deus; perguntam-me pelos direitos da justiça, e têm prazer em se chegarem a Deus,
Dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos as nossas almas, e tu não o sabes? Eis que no dia em que jejuais achais o vosso próprio contentamento, e requereis todo o vosso trabalho.
Eis que para contendas e debates jejuais, e para ferirdes com punho iníquo; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto.
Seria este o jejum que eu escolheria, que o homem um dia aflija a sua alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aprazível ao Senhor?
Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo?
Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?
Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.
Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente;
E se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.
E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam.
Isaías 58:1-11
Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados.
Todavia me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus caminhos, como um povo que pratica justiça, e não deixa o direito do seu Deus; perguntam-me pelos direitos da justiça, e têm prazer em se chegarem a Deus,
Dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos as nossas almas, e tu não o sabes? Eis que no dia em que jejuais achais o vosso próprio contentamento, e requereis todo o vosso trabalho.
Eis que para contendas e debates jejuais, e para ferirdes com punho iníquo; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto.
Seria este o jejum que eu escolheria, que o homem um dia aflija a sua alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aprazível ao Senhor?
Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo?
Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?
Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.
Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente;
E se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.
E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam.
Isaías 58:1-11

Como vivem os cristãos na Líbia


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Nas terras de Cirene, onde morava Simão, aquele que carregou a cruz de Jesus conforme descreve a Bíblia, região onde hoje é a atual Líbia, sabe-se que os cristãos vivem em extrema perseguição. A nação que ocupa o 10º lugar na atual Classificação da Perseguição Religiosa, apesar de sua longa herança cristã, hoje está praticamente dominada pela presença do islã, que não permite nenhuma forma de evangelismo e a simples menção do nome de Cristo é o motivo que faz disparar a ira e a violência contra seus seguidores.

Depois que a Primavera Árabe se alastrou também como uma tempestade destrutiva sobre a Líbia, e o ex-presidente Gadaffi foi morto em sua terra, se tornou ainda mais difícil a entrada de ocidentais no país. Não há igrejas disponíveis para a reunião dos cristãos que sobreviveram lá, o que há são cristãos espalhados, escondidos e que vivem sua fé de maneira secreta. As estatísticas falam de 20 e 25 mil cristãos, mas não é possível saber sobre os novos convertidos, principalmente depois de 2014, quando o grupo extremista Estado Islâmico se instaurou e ganhou apoio de outras facções islâmicas. A questão é: como vivem nossos irmãos líbios?

As notícias mostram um cenário cada vez mais violento e uma política agressiva, com praticamente três governos lutando entre si pelo poder. O maior número de cristãos é de estrangeiros, africanos subsaarianos ou egípcios que estão tentando ganhar a vida no país. Trata-se de uma igreja jovem e pequena, da qual a Portas Abertas conseguiu ter acesso apenas a 150 membros, e em grande sigilo. Eles se reúnem em igrejas domésticas, são muito hostilizados pela sociedade e, tratados como “estranhos” pela própria família. Há relatos de um jovem de 18 anos que se converteu recentemente e seus pais o enviaram a uma clínica psiquiátrica. Esse caso é como uma “brecha na parede” que nos faz ter só uma ideia de como os cristãos são reconhecidos na Líbia.

Além disso, eles enfrentam uma grande pobreza, falta de emprego por causa da discriminação e, normalmente, vivem unidos em imóveis alugados, o que os torna ainda mais vulneráveis. O grupo de cristãos etíopes que foram mortos em uma praia da Líbia, no ano passado, era de migrantes que compartilhavam a mesma casa. A matéria Estado Islâmico executa cristãos etíopes, divulgada na época, fornece outros detalhes. De lá para cá, a Líbia se tornou um lugar ainda mais perigoso e hostil para a igreja de Cristo. Mesmo assim, ainda há pessoas que se decidem pelo cristianismo e não olham para o risco, mas se convertem confiando no Senhor e nas orações de sua nova família em Jesus.
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/07/como-vivem-os-cristaos-na-libia

Há relatos de um jovem de 18 anos que se converteu recentemente e seus pais o enviaram a uma clínica psiquiátrica. Esse caso é como uma “brecha na parede” que nos faz ter só uma ideia de como os cristãos são reconhecidos na Líbia




Cristã pode perder marido e filho se não negar Jesus

“Eu não posso renunciar à minha fé, Cristo é tudo para mim”

 No Norte da África, a intolerância religiosa se manifesta de várias maneiras: rejeição familiar, oposição à abertura de uma igreja em algumas áreas, intimidação, ameaças de radicais islâmicos, difamação, pressão no trabalho, desrespeito e violência. Levando em conta que a maioria dos países norte africanos têm a maioria da população muçulmana e o islã como religião oficial do Estado, a situação para os cristãos argelinos é cada vez mais crítica. É muito comum ouvir histórias de cristãos que são maltratados e até perdem suas vidas por não negarem a Cristo como Salvador.

Cherifa* é a personagem de uma dessas histórias. Logo no início das comemorações do Ramadã, no mês de junho, a pressão sobre os seguidores do cristianismo aumentou muito, principalmente para aqueles que vivem com suas famílias não convertidas e que enfrentam um ambiente mais opressor e hostil. É o caso de Cherifa que vive com seu marido muçulmano e que deu a ela um ultimato. Juntos, eles tiveram um filho, depois de um longo tempo de espera pelo primogênito. A cristã sabe que sua gravidez foi a resposta às suas orações e a de muitos irmãos da igreja onde congrega. Mas os problemas começaram assim que o bebê nasceu e ela decidiu testemunhar sobre esse milagre e declarar que Jesus havia abençoado o casal com um filho. A família de seu marido se voltou contra ela, aproveitando o mês do Ramadã, período em que os muçulmanos ficam mais fervorosos em sua religião, e isso chamou muito a atenção de seu esposo.

Primeiro, ele a expulsou de casa, depois passou a ameaça-la, dizendo que ela tinha apenas duas opções: “Desista da sua fé em Cristo e volte para casa ou vamos nos divorciar e o bebê ficará comigo”, disse ele. “Depois de 9 anos de casamento, Deus me deu um filho, e agora tudo se voltou contra mim. Posso perder meu marido e meu bebê. Ele disse que iria consultar um advogado para tomar as medidas necessárias”, conta a cristã. Atualmente, muitos irmãos da igreja estão apoiando a cristã que se nega a abandonar a fé. “Eu não posso renunciar à minha fé, Cristo é tudo para mim”. Ela diz isso, mesmo sabendo que não poderá confiar no sistema jurídico de seu país. Há muitos casos em que a mulher pede o divórcio e consegue ficar com os filhos. Mas, no caso de Cherifa, quem vai pedir o divórcio é o marido, então é provável que se ele pedir a guarda da criança, ele consiga por ser um muçulmano.

*Nome alterado por motivos de segurança.

Pedidos de oração● Ore por Cherifa e sua família. Peça ao Senhor para lhe dar estratégias nesse momento tão delicado de sua vida.
● Ore em especial pelo seu esposo muçulmano, para que o coração dele também se abra para o amor de Cristo e que ele desista do divórcio.
● Interceda por todas as famílias argelinas que vivem momentos semelhantes. Ore pela igreja na Argélia e para que os novos convertidos sejam protegidos e aprendam a lidar com a perseguição da melhor maneira.

em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/07/crista-pode-perder-marido-e-filho-se-nao-negar-jesus

Multidão se revolta contra família cristã, durante o Ramadã

Embora os cristãos queiram viver em harmonia com a lei do país, é legalmente impossível a emissão de licenças para igrejas no Egito

Durante as comemorações do Ramadã, numa sexta-feira, logo após o meio dia, muitos muçulmanos se reuniram em frente à casa de Aziz Naim Moussa, em Amreya, um bairro que fica em Alexandria, no Egito, assim que souberam que ele era cristão e que sua casa havia se transformado numa igreja. “Mais de 5 mil pessoas, incluindo idosos, crianças, homens e mulheres, começaram a gritar, ameaçando derrubar a minha casa”, disse Aziz, que mora em um prédio onde os dois últimos andares foram discretamente preparados para receber os cristãos ex-muçulmanos.

Embora os cristãos queiram viver em harmonia com a lei do país, é legalmente impossível a emissão de licenças para igrejas no Egito. “A igreja mais próxima fica a 5 quilômetros de distância, levando em consideração que o transporte é precário nessa região, o único refúgio para os cristãos é aqui mesmo”, reconhece ele. Alguns meios de comunicação de grande circulação, incluindo a Fox News, relataram que 80 casas de cristãos já foram incendiadas e saqueadas. As igrejas que tentam sobreviver nas aldeias são as mais atingidas pelos extremistas islâmicos. Aziz comentou que seu irmão mais novo, que também mora nas proximidades, teve seu apartamento destruído. Há relatos também de que muitas casas foram apedrejadas. “Já vimos mulheres e crianças entrando em pânico quando os militantes chegam com sua violência e gritando ‘Não queremos igrejas em Amreya’”, disse ele.

Segundo o cristão, a polícia estava presente durante a manifestação. “O chefe da polícia de Amreya estava lá, junto de outros oficiais superiores, enquanto o povo estava furioso. E parece que aquelas pessoas se sentiam amparadas pelos policiais. Eu fui atingido violentamente e estava sangrando, mas quando reclamei a um policial, ele chegou a dizer que eu merecia aquilo”. Depois de tudo, 19 cristãos foram levados em uma van, incluindo Aziz. A sentença chegou rápido: os cristãos foram acusados de erguer um edifício, sem a permissão das autoridades. “Todas as construções daquela periferia estão ali sem permissão alguma e isso nunca foi questionado por eles”, explicou.

Aziz pediu a um oficial para levá-lo até o hospital, pois sua cabeça sangrava muito, mas teve que permanecer na delegacia até meia noite. Depois que foi liberado, buscou socorro médico e levou alguns pontos. Ele, sua esposa grávida e seus quatro filhos ainda não puderam voltar para casa. “O delegado disse que só posso voltar quando eu optar por uma conciliação extrajudicial com meus adversários, mas eu defendo a justiça e quero um julgamento justo. Nós fomos atacados e nós somos as vítimas, não o contrário. Se a lei ainda significa alguma coisa no Egito, eu quero que ela funcione para nós, que também somos cidadãos egípcios”, desabafa o cristão. Mas, segundo seus próprios relatos, o delegado disse que a lei não poderá ajudar sua família. Assim como Aziz, há muitos cristãos enfrentando a perseguição no país e há muitos casos em que a justiça trabalha contra aqueles que decidem abraçar o cristianismo como sua nova fé.

Em suas orações, interceda pelos cristãos egípcios.
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/07/multidao-se-revolta-contra-familia-crista-durante-o-ramada 

Violência no Sinai pode banir a igreja na região

Se não houver a intervenção do governo, é provável que a pressão contra os cristãos aumente ainda mais, já que eles são o principal alvo do Estado Islâmico

Desde a antiguidade, a região é muito disputada por sua riqueza em petróleo, mas dessa vez os ataques envolvem militantes de grupos filiados ao Estado Islâmico (EI). No ano passado, cerca de 30 famílias cristãs que moravam no norte do Sinai, tiveram que deixar suas casas, conforme mostra a matéria Famílias cristãs fogem após receber ameaças de extremistas no norte do Sinai, divulgada na época. Há algumas semanas, quatro homens armados e mascarados invadiram novamente uma casa na mesma região e mataram dois policiais. Acredita-se que os atiradores façam parte de grupos extremistas.

Se a violência persistir e a ação desses grupos não for impedida pelas autoridades egípcias, é provável que a pressão contra os cristãos aumente ainda mais, já que eles são o principal alvo do EI, o que pode também banir a igreja daquele lugar.

O Sinai é uma península montanhosa do Egito, que fica entre os montes de Suez e Aqaba, um lugar estratégico que une os continentes africano e asiático e que também separa dois mares, o Meditarrêneo e o Mar Vermelho. É também uma região repleta de poços subterrâneos, conhecida como a “terra do petróleo”. Segundo a Bíblia, foi exatamente onde Moisés recebeu a tábua com os 10 mandamentos. Em 1967, o Sinai foi ocupado pelo exército de Israel, durante a Guerra dos Seis Dias contra os egípcios, mas foi retomada em poucos dias na Guerra de Yom Kippur.
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/07/violencia-no-sinai-pode-banir-a-igreja-na-regiao