quinta-feira, 16 de junho de 2016

Muçulmano encontra Jesus durante peregrinação a Meca

O testemunho de um muçulmano natural da Turquia tem chamado atenção neste mês sagrado do Ramadã. Seu nome é Ali Pektash e ele teve um encontro sobrenatural com Jesus durante um sonho.
Para um bom muçulmano, fazer a hajj – visita de peregrinação a Meca – é uma obrigação. A cidade-berço do Islã, na atual Arábia Saudita, foi onde nasceu Maomé.
Ele conta que era fumante, alcoólatra e que costumava bater na sua esposa. Decidido a mudar de vida e encontrar a Deus, foi para a cidade santa dos muçulmanos esperando encontrar alguma resposta. Admite que estava desesperado quando chegou a Caaba, santuário máximo de sua religião. Deu as sete voltas tradicionais em torno da pedra, mas não sentiu nada.
Quando todos se retiraram para as suas tendas de noite, ele preferiu dormir sob as estrelas, porque era muito quente. Foi quando recebeu uma visita de Jesus durante um sonho. A mensagem do Senhor é que ele largasse tudo e espalhasse o evangelho. Ali conta que Jesus tocou em seu peito e deixou uma marca na pele. Ela a exibe toda vez que conta seu testemunho.
Ali agora é pastor e sua história surpreendente tem servido para encorajar crentes em Cristo de todo o Oriente Médio. Ela sabe que muitos vem arriscando suas vidas por praticar sua fé.
“Eu sabia que pertencia a Deus de alguma forma – ele era meu amigo – mas não pertencia a uma religião. Eu circulei a Caaba e observei todos beijarem a pedra negra. Mas eu caminhei para o outro lado, pois acreditava em um Deus vivo, não em uma rocha”, relata. Seu único pedido para Deus naqueles dias é que Ele o ouvisse. Apenas não estava pronto para a resposta que receberia.
Um dos dez filhos de uma família de curdos, foi rejeitado por sua mãe e sempre teve uma vida sofrida. Hoje, Ali se emociona afirmando que vive uma vida plena no cristianismo. “No sonho, Jesus colocou o dedo na minha testa e sua mão no meu coração. Ele estava sorrindo para mim”.
Ainda em Meca, explica que os primeiros dias foram muito difíceis. Achava que estava ficando louco e estava com muito medo. Explica que começou a ouvir uma voz em sua cabeça, que não o deixava em paz. A voz pedia que ele fosse embora daquele lugar.
Após tomar banho em um banheiro público no dia seguinte, observou que os pelos pretos de seu peito agora tinham uma marca no formato de uma mão, onde todos os pelos eram brancos.
Quando contou aos amigos o que tinha acontecido, eles perguntaram: ‘O que Jesus tem a ver com Maomé?’. Alguns ficaram bravo com as coisas que ele começou a dizer.
Retornando para a Turquia, contou à esposa que agora seguia a Jesus. “Ele está dentro de mim”, disse a ela, que também ficou confusa com a mudança do esposo. De acordo com a tradição, todos os seus vizinhos vieram comemorar que ele havia regressado da peregrinação a Meca.
Durante a festa de boas-vindas, ele levantou-se e contou a todos os presentes que havia se tornado um cristão. Alguns ficou chateados e brigaram com ele.
Naquela noite, sua esposa Zehra aceitou a Jesus e os dois tem pregado em diversos lugares desde então. Ele nunca mais bebeu álcool nem fumou. Através de programas de rádio cristãos começou a aprender mais sobre Jesus. Demorou anos até que conseguisse uma Bíblia.
Durante o período de Ramadã, os mais de um bilhão de muçulmanos do mundo são obrigados a jejuar desde o nascer até o pôr do sol. O pedido de Ali Pektash é que os cristãos intercedam para que Jesus se revele a mais muçulmanos nesses dias, como fez com ele.  Este ano, o Ramadã vai até 17 de julho (matéria publicada em 2015 em: https://noticias.gospelprime.com.br/muculmano-jesus-peregrinacao-meca/)

Mais de 200 mortos no início do Ramadã

"A santidade do mês do Ramadã não conseguiu dissuadir os perseguidores para que cessem a violência contra os civis sírios"

O Observatório Sírio de Direitos Humanos divulgou que pelo menos 224 civis foram mortos durante a primeira semana do Ramadã, na Síria. As celebrações começaram no dia 6 de junho e durante o período de 28 dias, os muçulmanos se dedicam à renovação da fé, práticas de caridade, união familiar, visitas a lugares sagrados, leitura do alcorão e observação rígida do jejum. "A santidade do mês do Ramadã não conseguiu dissuadir perseguidores para que cessem violência contra os civis sírios", lamentou em comunicado o Observatório, conforme a reportagem.  

Os atuais conflitos do Oriente Médio também ofuscaram o verdadeiro sentido dessa data. Nas cidades onde há a celebração do Ramadã, faltam alimentos e os preços sobem muito. É um mês onde os praticantes se abstém de comidas e bebidas, mas isso somente até o pôr do sol, depois disso, começam os banquetes onde famílias e amigos se reúnem para fartas refeições. Para os cristãos sírios, que estão de fora dessa realidade, é um contraste ver essa festa acontecendo em meio à guerra. 

Há muitas famílias ainda fugindo para acampamentos improvisados, onde não há eletricidade e nem mesmo água potável ou alimentos. Tanto cristãos quanto muçulmanos vivem em condições precárias por conta da guerra. E a violência continua. Das 224 vítimas, 18 pessoas morreram pela artilharia do regime de Damasco, 15 civis em bombardeios aéreos da coalização internacional, 12 em ataques de facções rebeldes islâmicas, 13 em ataques de carro-bomba, 4 por disparos dos guardas turcos que ficam nas fronteiras, além disso, houve mortes por torturas em centros de detenção, execuções e omissão de socorro.

Ore por essa nação.
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/06/mais-de-200-mortos-no-inicio-do-ramada

Casa de Refugiados recebe imigrantes sírios em Curitiba



Refugiado da guerra da Síria, Karim Hanna vive com dois irmãos na Casa dos Refugiados, em Curitiba. Eles chegaram ao Brasil em 2013 após as plantações de oliveira de sua família serem tomadas por rebeldes extremistas na cidade de Aleppo. O local é mantido pelo Centro de Apoio a Estrangeiros do Brasil (CAEB) e serve como casa de passagem para os estrangeiros até conseguirem um local definitivo para viver.
“No meu país eu dormia com barulhos de bombas e tiros, era terrível. Minha cidade foi praticamente destruída. Eu tenho sorte de estar vivo. Agora quero reconstruir a vida da minha família no Brasil, que nos acolheu tão bem”, disse Karim.
Nos últimos dois anos o projeto, em parceria com a Missão Mais no Mundo, que é mantida por voluntários, trouxe ao Brasil 230 sírios que estavam em situação de risco na guerra. Desses, 70 vivem na região metropolitana de Curitiba.
Essas famílias são mantidas com a solidariedade de voluntários que pagam o aluguel de suas casas por um ano. Nesse período, os refugiados recebem ainda cestas básicas, aulas de português e são inseridos no mercado de trabalho.
O coordenador do projeto, Marcos Calixto, disse que a solidariedade do povo paranaense foi fundamental para salvaguardar a vida dos imigrantes, mas a demanda de refugiados sírios no Brasil deve aumentar consideravelmente devido à comoção social causada pela foto do menino encontrado morto em uma praia da Turquia.
“Nós temos condições de socorrer mais pessoas. Para isso é necessário o engajamento da sociedade adotando famílias que hoje vivem no terror da guerra. Com gestos simples podemos livrar essas famílias da morte certa”, disse Calixto.
Há dois meses Arevig Karajian, de 18 anos, foi uma das pessoas beneficiadas pelo projeto. O risco da família permanecer em Aleppo cresceu quando o bairro em que sua mãe trabalhava foi inteiramente destruído. Ela e mais oito integrantes de sua família receberam do projeto as passagens para o Brasil e hoje estão em processo de aprendizado da língua portuguesa.

EM: http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/casa-de-refugiados-recebe-imigrantes-sirios-em-curitiba-dh25hbro3akwg86bro4gayr4m

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Numa noite escura, ela teve um encontro com Cristo

"...de repente eu vi a imagem de um homem, como um raio de luz, parecia real, mas eu sabia que não podia tocá-lo. Não era um sonho, eu estava acordada. Senti uma alegria em meu coração só de olhar para ele e não tive medo"

Maizah* é uma cristã líbia de aproximadamente 20 anos, que teve que fugir de seu país após ter sido espancada por um grupo de "homens barbudos" como ela descreve. O incidente ocorreu porque ela não aceitou a proposta de ser a quarta esposa de um muçulmano. Atualmente, ela tenta esquecer o passado e está tentando ser curada de seus traumas, agora em um país ocidental, onde teve a chance de confessar sua fé livremente. A equipe da Portas Abertas fez uma visita a ela e ouviu seus relatos, principalmente sobre suas experiências ao ter um encontro com Deus. Ela ainda tem medo de que alguém descubra onde está vivendo, por isso, mudou radicalmente sua aparência e o seu nome é fictício por motivos de segurança. Sua história começa na Líbia, o 10º país da Classificação da Perseguição Religiosa 2016, onde ser cristão pode custar a própria vida. "Estar viva para mim já é um milagre. Quando eu era pequena, houve um incêndio em nossa casa, todos conseguiram sair, menos eu. Quando meu irmão tentou entrar para me resgatar, minha mãe disse: ‘deixe-a, não há mais esperança’, mas quando apagaram o fogo, eu estava viva e ilesa. Quando eu ouvia as pessoas contarem essa história, várias e várias vezes, eu percebia que minha mãe não se importava muito comigo", conta ela. 

Primeiras experiências religiosas"Aos oito anos de idade, fiz muitas perguntas a minha mãe sobre Deus, mas ela sempre respondia com raiva. As respostas dela nunca me convenceram. Passei a frequentar uma mesquita, ligada a uma corrente mística do islã e isso não incomodava minha família. Mas a mesquita fechou, então fui para outra que seguia o salafismo, que era ortodoxa e conservadora, dentro do islamismo sunita. Com nove anos de idade, eu entrei na mesquita vestindo calças compridas. Naquele dia eu apanhei dos líderes por causa das minhas roupas o que me deixou chocada. Decidi então não frequentar mais mesquita alguma", afirma."Na adolescência, meu irmão Maizah* se tornou um salafista, meu pai não era muçulmano devoto e minha mãe passou a se envolver mais com o islã depois que meu pai a deixou por outra mulher. E eu decidi buscar a Deus de novo. Entrei em outra mesquita, novamente vestindo calças para ver o que aconteceria, mas dessa vez ninguém disse nada. Com carinho, as mulheres explicaram que eu tinha um corpo bonito e que deveria cobri-lo. Decorei muitos versos do alcorão e minha família não gostou disso, temendo que eu pudesse me tornar uma fanática. Na mesquita eu me cobria toda, mas para sair com meus amigos continuei com meu estilo ocidental e não demorou muito para eu ser chamada de traidora, trapaceira e mentirosa, por isso decidi me afastar", lembra.

O encontro"Em 2011, eu estava em meu quarto chorando por causa de alguns problemas pessoais, quando senti alguém tocar meus pés. Estava escuro, mas de repente eu vi a imagem de um homem, como um raio de luz, parecia real, mas eu sabia que não podia tocá-lo. Não era um sonho, eu estava acordada. Senti uma alegria em meu coração só de olhar para ele, e não tive medo. Ele era muito alto e tinha os cabelos compridos. Ele disse: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida’. Eu compartilhei a experiência com minha família e só meu irmão se manifestou. Ele disse somente: ‘Você viu um anjo de Deus’. Isso aconteceu duas semanas antes do início da guerra civil na Líbia, quando bombas começaram a explodir perto de casa e tivemos que fugir para o Egito. Foi lá que eu conheci uma mulher cristã e então eu soube que as palavras daquele homem eram da Bíblia", compartilha Maizah. "Meus parentes não gostaram da minha nova amiga, mas eu estava decidida a saber mais sobre o cristianismo. Eu tive uma experiência incrível e precisava desvendar aquele mistério. Então ela disse que eu tive um encontro com Jesus Cristo e aquelas palavras falaram diretamente ao meu coração. Pela primeira vez eu segurei uma Bíblia em minhas mãos e li aquelas palavras ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida’. Aceitei Jesus e ela disse que eu seria luz para os líbios. Em pouco tempo fui batizada. Com a ajuda daquela família cristã, conheci uma igreja doméstica clandestina na Líbia. Na ocasião, todos nós voltamos ao nosso país. Já em casa, conheci um casal que me instruiu sobre a Palavra, mas em 2013 eles foram presos. Infelizmente, eles tinham um caderno de anotações, e o meu nome estava lá, então eu sabia que a polícia me procuraria em breve. Minha foto estava espalhada por todos os lugares, foi quando decidi fugir e voltei para o Egito", lembra. 

Peregrinando Maizah estava sendo procurada tanto pela polícia quanto pelos seus familiares. "Eu tive tanto medo e com a ajuda de alguns irmãos fui parar na Turquia. De lá, eu planejava ir para a Europa. Fiz uma ligação rápida para casa, minha irmã atendeu e disse que minha mãe havia sofrido uma paralisia e que não estava bem. Naquele momento me senti egoísta por estar longe enquanto minha mãe estava doente, então decidi voltar. Minha família estava esperando por mim no aeroporto, eles me abraçaram como se nada tivesse acontecido. Quando entrei em casa, minha mãe estava ali, de pé e muito bem de saúde, foi quando percebi que era uma cilada. Todos eles me traíram. Levaram-me até a sala onde havia muitos homens barbudos, vestidos de branco e fizeram um grande interrogatório, com várias perguntas estranhas. Um deles bateu forte no meu rosto. Eu quis saber se eles eram da polícia, se eram médicos ou líderes muçulmanos, mas disseram que não era da minha conta", diz. "Tive que responder muitas coisas, eles queriam saber até se eu estava com alguma doença de pele. Eu me levantei e disse que não responderia mais nada, porque pensei que meu irmão iria me proteger. Mas eles me agarraram e todos eles me bateram muito. Sei que Deus estava me protegendo, porque eu não sentia mais dor. Depois, eles ainda fizeram mais perguntas: ‘Quem te instruiu a ser cristã? Quanto eles pagaram para você se converter? Quais os nomes dos líbios que se converteram?’. Eles tinham muitas fotos e documentos da família egípcia que me ajudou. Depois de tudo, ainda fui submetida a exames de virgindade. Eu não tinha forças em meu corpo nem para me levantar. Me obrigaram a sentar no sofá e eles gritavam versos do alcorão em meus ouvidos. Disseram a minha família: ‘ela é uma menina inteligente, mas tenham cuidado, ela é perigosa e pode enganá-los novamente’. Então eles armaram um plano", conta. 

Proposta de casamento"Lembro-me de cada instrução que deram a minha família: ‘Não deixem nenhum telefone perto dela e não permitam que saia de casa nem para estudar’. Então o xeique disse para minha mãe: ‘O nome dela está na lista de pessoas que devem ser mortas, se você quiser ver sua filha viva, eu tenho uma oferta’. Então ele olhou para mim e disse: ‘Case-se comigo. Eu tenho três esposas e você poderá ser a quarta. Se aceitar minha proposta, então esquecemos tudo isso’. Eu estava raciocinando muito bem, então pensei em ser mais estratégica do que sentimental. Fingi aceitar a proposta dele para ganhar tempo. Eu disse que precisava de um médico antes de me casar, pois meu rosto estava muito machucado. Meu ‘futuro marido’ concordou imediatamente", relata a cristã.

Fuga e recomeço Ela conta que ele não queria que eu fosse a um hospital líbio e nem que soubessem de nada. Então, viajou para a Tunísia com uma "equipe", a mãe, irmã, primos, tia, que não tiravam os olhos dela. "Na viagem eu não tive chance de escapar. Mas ao entrar no consultório, vi que Deus havia preparado um médico para me ajudar. Depois de um longo tempo eles foram me procurar, mas eu não estava mais lá. O doutor conseguiu um refúgio seguro para mim, era uma casa só para mulheres. Eu tinha o número do telefone de um líder cristão naquele país e então ele me ajudou a ir para um país ocidental, onde vivo até hoje, com a ajuda de muitos irmãos na fé. Eles são minha nova família agora e vou reconstruir minha vida longe dos meus parentes, com a ajuda do homem que naquela noite escura entrou no meu quarto e disse ser ‘o caminho, a verdade e a vida’. Ele é meu Salvador, meu Jesus", conclui.

em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/06/numa-noite-escura-ela-teve-um-encontro-com-cristo

terça-feira, 7 de junho de 2016

Parabéns para o rei do Bahrein

 Governo concede terreno para a construção de mais uma igreja

A agência de notícias iraniana, ABNA, informou que o rei do Bahrein, Hamad bin Isa al-Khalifa, concedeu mais uma propriedade para a construção de uma igreja para cristãos egípcios que vivem no país. "Vindo de uma liderança onde o islã faz parte dos estatutos e é a religião oficial do estado, é uma notícia muito boa. Ele não está apenas concedendo mais um pedaço de terra, mas permitindo construir outra igreja que professa Jesus como salvador. Não é só uma notícia, mas um encorajamento para a comunidade cristã", comenta um dos analistas de perseguição.
A liderança do país é conhecida pela sua repressão e pelas inúmeras restrições à liberdade de expressão, comunicação e religião. "Embora seja motivo de comemoração, é preciso cautela. Primeiro por que permitir a construção de igrejas é um dever do estado, ainda que seja um dever nunca cumprido pela maioria dos estados islâmicos, e depois devemos olhar ao redor e reconhecer que a perseguição continua apesar da igreja que será construída. Pode haver alguma intenção por trás disso, ou não, só o tempo vai dizer", pondera o analista.
No ano de 2015, o Bahrein havia sido retirado da Classificação da Perseguição Religiosa, mas voltou em 2016 ocupando a 48ª posição, tendo o extremismo islâmico como maior causa. O país é governado por um regime autoritário, com maioria xiita-islâmica. Um número considerável de cristãos expatriados (principalmente da Ásia do Sul) trabalha e vive no país e é relativamente livre para praticar sua fé em lugares privados de culto, mas a evangelização é ilegal. A Constituição Nacional está cheia de contradições no que diz respeito à liberdade religiosa. Por um lado, prevê a liberdade, e por outro, coloca uma condição muito restritiva afirmando que a prática da religião não deve violar os costumes estabelecidos, ordem e moral pública. A pontuação média que mostra a pressão sobre os cristãos é elevada, já a pontuação para a violência é zero. Isto sugere que a perseguição está construindo gradualmente um processo de crescente pressão, sem criar violência aberta. Ore por essa nação.

em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/06/governo-concede-terreno-para-a-construcao-de-mais-de-uma-igreja

Iraniana presa conseguiu licença médica

A família agradece pelas orações de todos os irmãos e pede para que continuem intercedendo pelo estado de saúde da cristã iraniana 
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A família da iraniana Maryan Nagash Zargaran informou que ela recebeu permissão de sair da prisão para receber tratamento médico e compartilha a notícia com todos os que oraram e intercederam pela sua situação. Maryan cumpre quatro anos de reclusão na prisão de Evin, em Teerã, conhecida como a pior prisão do Irã por conta de seus requintes na tortura sistematizada e modernizada. Ex-presos relatam sobre as celas lotadas e as condições precárias, onde muitos cristãos passam vários anos cumprindo uma sentença decidida pelo tribunal por cometerem o mesmo crime: crer em Jesus e seguir a fé cristã.
Na ocasião em que foi detida, Maryan já apresentava complicações cardíacas e havia passado por uma cirurgia cardiovascular, desde então, sua saúde piorou bastante devido às más condições da prisão. Em 2012, após ser submetida a dezenove dias de interrogatório, foi solta ao pagar fiança equivalente a 6 mil reais e a entregar a escritura de uma propriedade da família. Em 2013, foi convocada novamente a comparecer no tribunal e em seguida acusada por "conduzir propaganda contra o regime islâmico e agir contra a segurança nacional". De lá para cá, a cristã tem sentido muitas náuseas, fortes dores de cabeça e nos ouvidos. As autoridades médicas da prisão reconheceram a gravidade da situação e aconselharam tratamento médico externo.
Depois de uma greve de fome para protestar tudo o que viu e viveu na prisão, seu estado de saúde piorou e ela quase entrou em estado de coma. A licença médica foi concedida no dia 5 de junho, mas devido a problemas burocráticos, a data foi adiada para o dia 6 (ontem). O término da pena de quatro anos está previsto para julho de 2017. A família pediu um novo julgamento através dos advogados, mas o pedido foi negado. A Portas Abertas pede para que todos continuem em oração, intercedendo pela saúde e liberdade de Maryan.

em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/06/maryan-zargaran-conseguiu-licenca-medica

O preço de servir a Cristo no Sudão

Nos últimos meses, aumentou muito o número de detenções de cristãos sem acusação; eles ficam encarcerados e incomunicáveis

De acordo com relatórios da Portas Abertas, Kuwa Shamal que estava preso junto com outros dois líderes cristãos, ainda corre risco de ser sentenciado à pena de morte. Shamal esteve preso durante cinco meses, depois foi libertado por falta de provas consistentes. "Ele foi detido de novo, recentemente, por membros da Segurança Nacional e Serviços de Inteligência em Cartum, capital do Sudão", informou o MEC (Middle East Concern), que é uma associação cristã que defende os direitos humanos da igreja no Oriente Médio e Norte da África. 
Os outros dois cristãos, Hassan Abduraheem Taour e Abdulmonem Abdumawla Issa, ainda aguardam as acusações que serão baseadas em crimes de espionagem e ameaça à segurança do Estado.Shamal é líder de missões e teve que prestar depoimentos durante longas horas à polícia sem razões óbvias para a detenção. Tanto ele quanto Taour são da região dos Montes Nuba, que fica ao Sul do país. Lembrando que essa região se tornou independente desde 9 de julho de 2011. Agora o Sudão do Sul vive em conflito com o Sudão, enfrentando insegurança em suas fronteiras por conta das negociações sobre a demarcação. Além disso, cerca de 75% das reservas de petróleo estão no Sudão do Sul, que precisa utilizar a infraestrutura do Sudão para exportar o produto. Por motivos internos, o Sudão já vive um clima tenso e os cidadãos enfrentam inúmeras dificuldades, mas para os cristãos é ainda pior. 
Shamal e Taour estão pagando um o preço por evangelizarem a população que é conhecida como "povos Nuba", onde o povo nativo luta pela hegemonia étnica e religiosa, daí a grande hostilidade contra a igreja, principalmente contra seus líderes, por parte do regime islâmico árabe atuante. "Nos últimos meses, aumentou muito o número de detenções de cristãos sem acusação. Eles ficam encarcerados e incomunicáveis. Algumas igrejas também estão sendo demolidas por ordem judicial. Segundo a própria lei do Sudão, após 45 dias de prisão, o detido deve comparecer ao tribunal, mas essa lei tem sido ignorada para os casos dos seguidores de Cristo", conclui um dos analistas de perseguição.

em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/06/o-preco-de-servir-a-cristo-no-sudao

Começou ontem o Ramadã

Interceda pela segurança dos cristãos durante o período. Eles precisam ter muita cautela 

Assim como no Brasil, esse é o tradicional mês das festas religiosas, no mundo muçulmano, começou ontem o Ramadã, a celebração mais conhecida e também uma das épocas em que os cristãos perseguidos nesses países são mais pressionados. A festa acontece até o dia 5 de julho e relembra a ocasião em que o profeta Maomé recebeu a revelação de Alá. Entre o nascer e o pôr do sol, todos os muçulmanos devem jejuar, são dispensados somente aqueles que comprovam algum impedimento de acordo com as leis islâmicas. 

Muitos vestem suas melhores roupas e decoram suas casas com luzes e outros enfeites durante o Ramadã, as mesquitas ficam lotadas e cada noite é uma espécie de ceia de natal. Mas jejuar, porém, não é uma opção para os muçulmanos, e sim uma obrigação, quando não é cumprida, prevê pena de até seis meses de prisão. Os cristãos precisam ter muita cautela durante o Ramadã, por vários motivos, e um deles é porque os muçulmanos ficam mais sensíveis. No trabalho, por exemplo, alguns ficam sonolentos e indispostos, o que faz com que os não muçulmanos sejam responsáveis por fazer a maior parte do trabalho, como mostra a matéria Cristãos se preparam para a chegada do Ramadã.

Outra preocupação para os cristãos em relação ao Ramadã é que nos últimos dias os ataques contra eles são mais comuns. Há duas grandes celebrações consideradas mais importantes durante o período, na noite do 26º para o 27º dia, quando eles comemoram laylat al-kadr (noite do destino ou noite do poder), pois acredita-se que foi nessa noite que Alá começou a falar com Maomé. E o último dia, conhecido como eid al-fitr (fim do jejum), com um banquete seguido de três dias de comemoração, quando é proibido jejuar. Em clima de festa, os extremistas islâmicos aproveitam para invadir igrejas e agir de forma violenta contra aqueles que são considerados infiéis. Em suas orações, interceda pela segurança dos cristãos.

Pedidos de oração
  • Durante o período do Ramadã, enquanto os muçulmanos jejuam, ore por eles, para que de alguma enxerguem o amor de Jesus.
  • Clame pelos muçulmanos, para que Deus continue se revelando a eles através dos testemunhos dos cristãos que os rodeiam.
  • Ore também por força, incentivo, sabedoria e estratégia para que nossos irmãos continuem evangelizando e ganhando muitas vidas para Cristo.
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/06/comeca-hoje-o-ramada (com alterações)

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Jovem paquistanesa é queimada viva por rejeitar pedido de casamento

Uma jovem paquistanesa morreu nesta quarta-feira depois de sido torturada e queimada viva no nordeste do país por recusar se casar com o filho de seu ex-chefe, informaram a polícia e seus familiares.
Maria Sadaqat, de 19 anos, foi atacada por um grupo de pessoas na segunda-feira na aldeia de Upper Dewal, perto de Muree.
"Ela foi torturada e queimada viva. Nós a levamos para o hospital em Islamabad, mas morreu hoje por causa de seus ferimentos", relatou Abdul Basit, o tio da vítima, nesta quarta-feira à AFP em frente ao setor de queimados do Instituto de Ciências Médicas do Paquistão (PIMS).
"Estava divorciado e era duas vezes mais velho do que ela. Ela rejeitou a proposta e deixou o emprego", indicou Basit.
"Mas eles a atacaram".
Segundo a polícia, a jovem apontou o diretor da escola privada onde trabalhava e quatro outras pessoas como sendo seus agressores, em um comunicado em seu leito de morte.
"Nós já prendemos um dos suspeitos, e estamos em buscas dos outros", informou o oficial encarregado da investigação, Mazhar Iqbal.
É a segunda vez em pouco mais de um mês que uma paquistanesa é queimada por discordâncias conjugais.
em: https://br.noticias.yahoo.com/jovem-paquistanesa-%C3%A9-queimada-viva-rejeitar-pedido-casamento-133801334.html?nhp=1