quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Cristãos na Turquia são Obrigados a Assinar Documento a dizer que NÃO SOFRE Perseguição

Cristãos na Turquia foram pressionados pelo governo para assinarem uma declaração que diz que eles não sofrem perseguição religiosa, disse o líder de uma igreja local.

"A Ordem de Santo André, Arcontes do Patriarcado, lamenta a pressão que o governo turco colocou sobre as minorias religiosas da nação para a obtenção de uma declaração sobre a liberdade religiosa deles", disse Anthony J. Limberakis, o Comandante Nacional da Ordem Leste da Igreja Ortodoxa, num comunicado na semana passada.

"Não é preciso ser um 'evangelista dos Estados Unidos' ou ter uma 'mentalidade sionista' para perceber que as declarações dos representantes das igrejas greco-ortodoxas, arménias e outras comunidades religiosas minoritárias foram obtida sob coação", acrescentou ele, ao referir-se sobre os comentários do presidente Recep Tayyip Erdogan.

A declaração do presidente turco afirma que pessoas de diferentes religiões vivem "livremente" na nação de maioria muçulmana, de acordo com a agência local de notícias, Anadolu.

Uma das afirmações da declaração diz que: "Nós, como representantes religiosos e directores de diferentes fundações, diferentes religiões e crenças e que estamos estabelecidos neste país por séculos, estamos livres para seguir as nossas crenças e práticas".

Erdogan usou a declaração para afirmar que "a Turquia não tem problemas relacionados a minorias [religiosas]". As suas declarações vieram em meio a uma grande disputa com os EUA sobre a prisão do pastor americano Andrew Brunson.

O presidente norte-americano, Donald Trump, juntamente com congressistas e grupos de vigilância de perseguição, acusou a Turquia de manter o Pr. Brunson como refém e puni-lo por causa da sua fé cristã.

O tribunal turco colocou o Pr. Brunson em julgamento sob falsas acusações de que ele se comunicou com grupos curdos acusados ​​de realizar um golpe fracassado no país em 2016.

Contexto
Enquanto o Pr. Brunson foi recentemente autorizado a sair do regime fechado e esperar o fim do julgamento (previsto para outubro) em prisão domiciliar na Turquia, isso não diminuiu as tensões.

Na semana passada, o Departamento do Tesouro dos EUA atingiu a Turquia com sanções económicas por causa deste tratamento que o país de maioria islâmica está a dar ao Pr. Brunson.

Erdogan respondeu ao bloqueio económico, anunciando que seu governo "congelará os activos dos ministros americanos da Justiça e do Interior que vivem na Turquia".

A Ordem de Santo André, que tem sede nos EUA, disse num comunicado que as comunidades greco-ortodoxas e arménias na Turquia estão "bem conscientes" das principais preocupações religiosas para os crentes minoritários no país.

Limberakis acusou o governo de continuar a interferir nas actividades do Patriarcado no país.

Ele argumentou que Erdogan está "a agir como um ditador contra as minorias religiosas, pedindo-lhes para assinar um documento que 'desmente a realidade', pois eles não estão em condições de recusar, pelo medo de que a situação se deteriore ainda mais".

Limberakis também apontou que a Turquia continua com um grande número de jornalistas presos.

"Assim, esperamos que esta afirmação notória, claramente obtida sob coação, inspire os jornalistas de todo o mundo a investigarem e lançarem luz sobre a situação do Patriarcado e de todos os cristãos e outras minorias religiosas na Turquia", escreveu ele.

Motivos de Oração:
  • Ore para que a perseguição cristã na Turquia tenha um fim próximo.
  • Ore pelos cristão que estão a sofrer perseguição como o Pr. Bruson e outros, para que continuem  a esperar a providência de Cristo e continuem a dar testemunho do Seu Amor.
  • Ore para que o Evangelho do Senhor Jesus alcance os corações dos turcos, inclusive do Presidente Erdogan.

Fonte: Christian Post/Guia-me
em: https://www.vozdosmartires.com/single-post/2018/08/10/Crist%C3%A3os-na-Turquia-s%C3%A3o-Obrigados-a-Assinar-Documento-a-dizer-que-N%C3%83O-SOFRE-Persegui%C3%A7%C3%A3o

"Não podem tirar Jesus de nós"

As cristãs iranianas Maryam Rostampour e Marziyeh Amirizadeh fazem um apelo em nome de todos os cristãos perseguidos, pedindo ao mundo para que ouçam o clamor daqueles que não negaram o nome de Cristo.

As duas foram presas em 2009 pelo governo do Irão por causa da sua fé. Por 259 dias foram submetidas a interrogatórios, tortura mental e acusadas de apostasia, blasfémia e promoção do cristianismo.

Nascidas em famílias muçulmanas, Maryam e Marziyeh converteram-se ao cristianismo ainda jovens, durante um curso de teologia, na Turquia, em 2005. Quatro anos depois foram presas pelo regime dos aiatola e condenadas à execução por enforcamento.

Por diversas vezes as suas famílias também foram ameaçadas pelos policiais. O islamismo é a religião oficial no Irão e as autoridades nacionais proíbem que as minorias religiosas pratiquem a sua fé. Aqueles que abandonam o Islão, são oficialmente considerados infiéis e, normalmente, são presos, torturados e mortos.

“Jesus é o nosso Senhor”
Durante uma plenária sobre Liberdade Religiosa, promovida pelo Departamento de Estado norte-americano, as cristãs contaram como Jesus Cristo intercedeu por elas. Enquanto estiveram presas, elas sofreram agressões e não receberam tratamento médico, nem remédios.

Além disso, foram obrigadas a participar de orações islâmicas e não tiveram acesso a Bíblia. “O que nos ajudou a suportar tudo isso foi o nosso relacionamento pessoal com Cristo e o amor de Deus pelas nossas vidas. Por diversas vezes dissemos aos polícias: ‘Jesus é o nosso Senhor e vocês não podem tirá-lo de nós’”, contou Marziyeh. “Acredito que estamos vivas pelo poder de Jesus e pelos milagres que ele realizou”, acrescentou Maryam.

Após uma significativa pressão internacional de outros governos, ministérios cristãos e grupos de defesa, o Irão libertou as duas. Porém, um pouco antes de sairem da prisão, foram ameaçadas por agentes da inteligência.

Eles disseram que elas seriam vigiadas diariamente e que não estariam em segurança. Ainda citaram nomes de pastores que foram mortos logo depois de serem libertados. “Você pode morrer num acidente” e “a sua casa pode pegar fogo” foram algumas das ameaças dos agentes. Maryam e Marziyeh foram obrigadas a deixar o Irão.

Motivos de Oração:
  • Ore por Marziyeh e Maryam, para que elas continuem a dar testemunho do amor e da providência de Deus sobre as suas vidas, e para que através deste testemunho muitos venham a Cristo.
  • Ore pelos cristãos que estão presos em regimes totalitaristas de países como o Irão, Afeganistão, Iraque, Coreia do Norte e muitos outros países.
  • Ore para que a comunidade internacional exerçam pressão sobre tais países, para que tenham leis justas e liberdade de religião.

Fonte: Christian Post/GospelPrime
em:https://www.vozdosmartires.com/single-post/2018/08/07/N%C3%A3o-podem-tirar-Jesus-de-n%C3%B3s-declara-Crist%C3%A3s-Torturadas-no-Ir%C3%A3o

Radicais invadem igreja, matam pastor batista a tiros e sequestram a sua esposa

Cristianismo em perigo na Nigéria

Mesmo com 46% da população cristã, segundo a organização Portas Abertas, a Nigéria ainda enfrenta uma grave crise de perseguição religiosa aos cristãos no país, ocupando atualmente a 14º posição da lista mundial de países onde o cristianismo é mais atacado. Um dos episódios mais recentes ocorreu na Igreja Batista Nasara, em Ragasa, a cerca de 900 quilômetros da maior cidade do país, Lagos, quando um grupo de homens invadiu o templo por volta de 1h da madrugada, onde também residiam o pastor Hosea Akuchi e a sua esposa, Talatu Hosea Akuchi. Autoridades locais acreditam que os homens queriam sequestrar os dois, mas o pastor pode ter resistido e acabou sendo assassinado a tiros pelos criminosos. Em seguida, eles levaram sequestrada a esposa do pastor. “Como pode essa injustiça continuar em um país como a Nigéria, sem quaisquer medidas sérias para verificar as atividades dessas pessoas? Como podemos nos tornar prisioneiros em nosso próprio país como cidadãos cumpridores da lei?”, questionou uma fonte, segundo o jornal The GuardiamA mesma fonte também informou que os sequestradores pediram uma quantia equivalente à US $ 13.866 dólares pela soltura de Talatu. “Eles ligam para uma linha telefônica da família para nos dizer isso sem qualquer sentimento, depois de matar o reverendo a sangue frio”, disse a fonte. O chefe da polícia local, no entanto, Yakubu Sabo, negou que o pedido de pagamento havia sido feito, embora tivesse conhecimento dos rumores acerca do pedido. “A afirmação de que um resgate foi colocado sobre as mulheres não é verdade”, disse o delegado. “A investigação ainda está em andamento e, se houver alguma atualização sobre o incidente, será divulgada à imprensa”, acrescenta.
em: https://noticias.gospelmais.com.br/radicais-invadem-igreja-matam-pastor-101771.html

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

A IGREJA PERSEGUIDA (em portasabertas.org)


Cristãos ao redor do mundo têm negados seus direitos quanto à liberdade religiosa, tornando-se vulneráveis a hostilidades em diferentes esferas da vida: na individualidade, na família, na comunidade, na nação e na igreja.
Mais de 215 milhões de cristãos no mundo enfrentam algum tipo de oposição como resultado de sua identificação com Jesus Cristo
Esse é o número estimado pelo centro de pesquisas da Portas Abertas, calculado por meio de um questionário aplicado a cristãos locais, e que classifica os 50 países onde a perseguição é mais severa.
A perseguição religiosa ocorre quando:
  • não têm seus direitos de liberdade religiosa garantidos;
  • a conversão ao cristianismo é proibida por conta de ameaças vindas do governo ou de grupos extremistas;
  • são forçados a deixar suas casas ou empregos por medo da violência que pode alcançá-los;
  • são agredidos fisicamente ou até mesmo mortos por causa de sua fé;
  • são presos, interrogados e, por diversas vezes, torturados por se recusarem a negar a Jesus.
O número de cristãos perseguidos inclui aqueles que são confrontados com outras formas de hostilidade do que apenas a violência isolada. Também, em alguns países, a perseguição afeta todos os cristãos, qualquer que seja sua denominação. Em outras nações, ela afeta apenas uma parte da comunidade cristã, a qual se difere em algum aspecto das outras denominações. Sendo um cristão, por exemplo, menos ativo no evangelismo e/ou em outras atividades públicas que outros, chama para si menos atenção e é menos confrontado.
A perseguição também pode depender da região do país onde vivem os cristãos. Áreas dominadas pelos muçulmanos em países de maioria cristã podem exercer uma forte pressão sob os cristãos, até mesmo cometer atos de violência contra eles, mesmo que o país seja de maioria cristã.
Na tentativa de responder à questão se o cristianismo é a religião mais perseguida no mundo, a pesquisa do Pew Research Center é considerada normativa. Ao que aparentam esses dados, os cristãos e os muçulmanos são mais ou menos confrontados de modo semelhante por meio do assédio. A equipe de pesquisa da Portas Abertas, no entanto, afirma que o cristianismo é a religião mais perseguida no mundo, já que avalia também o tipo de assédio e sua gravidade.
É para socorrer e fortalecer o corpo de Cristo que a Portas Abertas atua há mais de 60 anos em mais de 60 países onde existe algum tipo de proibição, condenação, execução ou ameaça à vida de pessoas ou à liberdade de crer e expressar a fé em Jesus Cristo.
O apoio vem por meio de Bíblias, materiais cristãos, treinamentos, ajuda socioeconômica e presença – dentre muitas outras maneiras – para que esses cristãos sejam fortalecidos para servir e levar boas novas às suas comunidades.
“Sofrimento" e “Perseguição”
Em 2002, houve a reformulação do logotipo da Missão a fim de ressaltar a fundamentação bíblica da atuação da Portas Abertas. Nesse processo, nos deparamos com a necessidade de fazer uma distinção clara entre “sofrimento” e “perseguição”.
Sofrimento implica todos os esforços e sacrifícios inerentes ao cumprimento da missão cristã em qualquer lugar onde o cristão viva. Ou seja, todos os cristãos envolvidos na vida da igreja podem se considerar “cristãos sofredores”. O sofrimento também pode vir de situações variadas de angústia, como doenças, questões familiares, problemas financeiros etc. Então dizemos que é sofrimento quando tais situações não são resultado direto de professar a fé cristã.
Perseguição implica todos os tipos de injustiça, de maus tratos e desrespeito aos direitos humanos com o objetivo de impedir a proclamação do evangelho, seja por parte de um indivíduo, seja de um grupo ou comunidade.
Resumindo, “sofrimento” é uma afirmação passiva, enquanto “perseguição” é uma afirmação ativa. É por isso que nós escolhemos falar sobre “os cristãos perseguidos” ou a "Igreja Perseguida”, e decidiu-se deixar de usar as expressões “cristãos sofredores” ou “Igreja Sofredora” no contexto do ministério da Portas Abertas.
O foco da Portas Abertas é apoiar a parte do corpo de Cristo que é perseguida. É por isso que quando a Portas Abertas é solicitada a atender cristãos que estejam sofrendo, mas não vivendo sob perseguição, ela busca o contato com alguma outra missão ou organização voltada a atender aquele tipo de fonte de sofrimento. Reconhecendo, assim, a importância de que irmãos que estejam sofrendo recebam a ajuda adequada.
https://www.portasabertas.org.br/artigo/igreja-perseguida

A PERSEGUIÇÃO HOJE (conforme portasabertas.org)


A cada ano, a perseguição aos cristãos se intensifica no âmbito global. O número de cristãos com medo de ir à igreja ou que já não têm uma igreja aonde ir tem aumentado, bem como daqueles que têm de escolher entre permanecer fiel a Deus ou manter seus filhos seguros. Ou das vítimas da violência extrema que perdem familiares, casa, bens e liberdade por compartilhar a mesma crença de muitos aqui no Brasil: a fé em Jesus Cristo.
Em sua compreensão clássica, a perseguição religiosa é realizada ou respaldada pelo Estado. A realidade, porém, mostra que isso não é geralmente o que acontece. Nos dias de hoje, o papel de agentes não estatais é cada vez mais visível – um exemplo disso são os grupos extremistas, tais como Estado Islâmico, Boko Haram e Al-Shabaab.
Outros atores sociais também podem ser mencionados: agentes da sociedade civil, líderes de grupos étnicos, líderes religiosos não cristãos, líderes eclesiásticos, movimentos radicais, cidadãos comuns formando motins, os próprios familiares, partidos políticos, revolucionários, grupos paramilitares, cartéis ou redes de crime organizado ou organizações multilaterais.
Não há uma definição universalmente aceita acerca da perseguição. Cortes, legisladores e estudiosos abordaram o conceito sob diferentes perspectivas. A Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados, adotada em 1951, não define a perseguição. Entretanto, alguns tentaram estabelecer um padrão elevado para determinar se uma situação pode ser tida como perseguição ou não, como o 3º Circuito da Corte de Apelos dos Estados Unidos e a Comissão Preparatória para a Corte Criminal Internacional.
Lista Mundial da Perseguição, relatório anual que respalda o trabalho da Portas Abertas, no entanto, define perseguição religiosa como “qualquer hostilidade experimentada como resultado da identificação de uma pessoa com Cristo. Isso pode incluir atitudes hostis, palavras e ações contra cristãos”.
O motivo de a jurisdição internacional colocar um padrão tão elevado é clara: se o nível não for alto, isso pode levar a uma situação em que a comunidade internacional tem de enfrentar sérios desafios em prover proteção a muitas pessoas que reivindicam a condição de “perseguição”. Esse medo da comunidade internacional tem o lado negativo de subestimar a variada dimensão da perseguição, especialmente a contínua pressão que cristãos (e outras minorias) enfrentam em suas diferentes esferas da vida.
metodologia da Lista Mundial da Perseguição tem a intenção de rastrear, documentar, analisar e divulgar esses desafios que cristãos enfrentam em suas vidas diárias.
Essa perseguição, segundo Finke e Grim¹, segue um ciclo de evolução, em que grupos sociais e governo estão continuamente fortalecendo um ao outro contra as minorias religiosas. O ciclo em geral se origina com um grupo social específico em um país que representa uma religião ou ideologia na tentativa de manipular o governo. A partir daí, a perseguição começa a se enraizar e desenvolver.
Segundo a Lista Mundial da Perseguição, os seis estágios da maior parte das fontes de perseguição são:
1. Um grupo social pequeno que representa uma religião ou ideologia específicas espalha suas ideias às custas de outro(s) grupo(s). Muitas vezes, um vácuo social ou político apresenta um excelente terreno fértil para tais ideias.
2. Movimentos fanáticos crescem a partir desse grupo inicial ou se reúnem em torno dele para exercer pressão sobre a sociedade e o governo por meio de estratégias de mídia e/ou de ataques físicos a membros de outros grupos.
3. A violência perturba a sociedade, mas os governos e as forças de segurança deixam movimentos fanáticos impunes enquanto culpa outros grupos por serem a causa da agitação social simplesmente por existir.
4. Ação de movimentos radicais é reforçada e atrai mais e mais adeptos. Isso resulta em uma maior pressão sobre o governo para que colabore com sua agenda e também a mais pressão e/ou violência contra outros grupos. Por vezes, cidadãos se unirão por medo, em vez de por convicção.
5. Por fim, sociedade e governo pressionam membros de outros grupos até o ponto de quase sufocá-los. Isso se estende a todas as esferas da vida e da sociedade.
6. O ambiente cultural todo é tomado pela agenda do grupo social altamente “encarregado” que representa uma religião ou ideologia específica (ponto 1), e a visão de mundo que está intrisecamente ligada a essa agenda torna-se a principal fonte cultural.
O intervalo de tempo em que as fontes de perseguição levam a se desenvolver dos estágios 1 a 6 pode variar dependendo do contexto do país e do tipo de perseguição. Esse processo também pode ser contínuo ou descontínuo, claramente visível ou menos visível, como mostra a história da perseguição.
¹GRIM, Brian J.; FINKE, Roger. The Price of Freedom Denied: Religious Persecution and Conflict in the Twenty-First Century. Cambridge University Press, 2010, p. 68. O preço da liberdade negada: perseguição religiosa e conflito no século 21, em tradução livre.
em: https://www.portasabertas.org.br/artigo/a-perseguicao-hoje