terça-feira, 22 de setembro de 2015

Por que a Rússia e a China apoiam a Síria?

Interesses militares, econômicos e busca por estabilidade levam países a defender Assad em cenário internacional

Por Luciana Alvarez - especial para o iG |

Há dois anos e meio mergulhado em uma guerra civil e enfrentando acusações de uso de armas químicas contra sua população, o governo da Síria encontra-se sob forte pressão no cenário internacional, sobretudo por parte dos EUA, que chegaram a ameaçar com uma intervenção militar. O regime de Bashar al-Assad, no entanto, também conta com dois aliados externos de peso: Rússia e China.
É da Rússia a proposta de entrega de armas químicas, no que pode ser uma saída diplomática para evitar a possível ação militar defendida pelo presidente Barack Obama. A razão principal de os governos de Moscou e Pequim defenderem o governo sírio é o temor de uma instabilidade na região.
A Síria é um aliado histórico da Rússia, desde os tempos da antiga União Soviética (1922-1991). “Essas boas relações duram há décadas. Bashar al-Assad e, antes dele o seu pai (Hafez al-Assad, que governou de 1971 a 2000), se mostraram aliados constantes. Até agora, a Síria era um dos países mais estáveis da região”, afirmou Tullo Vigevani, professor de Relações Internacionais da Unesp.
Embora a influência russa venha diminuindo no mundo, o país ainda é uma grande potência do ponto de vista militar e energético. “Portanto, seu governo e as Forças Armadas têm interesse em manter aliados em algumas regiões estratégicas, como o Oriente Médio”, explicou Vigevani.
Um dos exemplos práticos do interesse russo são os contratos para venda de armas para Assad, no valor total de US$ 5 bilhões. E fica em Tartus, litoral sírio, a única base naval russa no Mediterrâneo. Segundo uma análise de Daniel Treisnam, professor de ciencias políticas na University of California, o Kremlin ainda se preocupa que o sucesso dos rebeldes na Síria encorajaria a proliferação da militância islâmica, que poderia se espalhar rumo ao norte, chegando perto de suas fronteiras.

E a China?
Para a China, o apoio ao regime atual é sobretudo pragmático e mercantil. “O país presa muito a estabilidade." O cálculo dos líderes chineses é que a saída de Assad represente um grande risco de uma “iraquinização” da Síria, ou seja, leve a uma situação de conflito permanente e até mesmo à dissolução do Estado em algumas regiões, segundo o professor da Unesp.
O regime autoritário de Pequim também não vê problemas no fato de a Síria ser governada por um ditador, mesmo que ele atente contra sua população, como tampouco acredita que um período de turbulência se justifique em nome de se estabelecer uma democracia.
O importante é ter o Oriente Médio o mais estável possível para que não haja grandes variações do preço do petróleo, nem alterações no comércio global.


 em: http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/2013-09-12/por-que-a-russia-e-a-china-apoiam-a-siria.html

terça-feira, 15 de setembro de 2015

A força da solidariedade

Para muitos refugiados, a possibilidade de construir uma vida em paz no Brasil é possível graças aos voluntários. O grupo ligado ao Pastor Marcos Calixto ajuda 50 famílias sírias que vivem na Região Metropolitana de Curitiba. Cinco delas moram em casas custeadas por pessoas e empresas.

O professor aposentado Arlindo Bruscato, de 76 anos, procurou a Casa dos Refugiados na semana passada. Ele se ofereceu para ensinar português aos imigrantes. "Eu vim para colaborar. Estou muito contente em ajudar. É um prêmio para mim. Eu vou me sentir útil e ajudar a colocar um tijolo nessa construção", comemorou.

Calixto explicou que há várias maneiras de auxiliar: assumindo o aluguel de casas, arcando com despesas como água e luz, doando móveis e cestas básicas, ensinando português, auxiliando a custear a viagem dos refugiados para o Brasil e até mesmo contribuindo para a inserção deles na sociedade.

Quem quiser ajudar pode buscar informações com Calixto pelo email etniasnobrasil@gmail.com. (A.D.C.)

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

EGITO: Depois que os muçulmanos assumiram o poder, a situação piorou para as igrejas

14_Egito_0340100439Embora os cristãos estejam ainda mais unidos, no Egito, eles reconhecem que a situação piorou muito depois que a comunidade muçulmana assumiu o governo. "As coisas já não eram fáceis quando Murabak era o presidente, mas quando ele deixou o cargo, em 2011, o país teve a sensação de sair de uma frigideira para ir direto para o fogo", disse um cristão que preferiu não se identificar. "Por razões desconhecidas por nós, Deus permitiu que a irmandade muçulmana e todos os seus grupos radicais islâmicos filiados, assumissem o país. O Egito caiu nas mãos de políticos ainda piores que os anteriores. Tínhamos medo do Estado, agora temos medo dos muçulmanos radicais", comenta.
A crescente pressão sobre a igreja provocou um espírito de oração e unidade entre os cristãos de diferentes denominações. "Ao mesmo tempo, Deus revelou a cara feia do islã e mostrou como é decepcionante viver em torno dele. Quanto mais pressão, sofrimento e perseguição contra nós, mais nós testemunhamos Deus mudando os corações dos muçulmanos. Isso está fortalecendo a nossa fé e nos deu ousadia ​​para compartilhar testemunhos com nossos vizinhos e amigos que ainda seguem o islã".
O contexto hostil criou uma atmosfera de amor entre os seguidores do Cristianismo. "A linguagem de ódio agora é respondida com palavras de perdão. A igreja parece ter boca para falar mais corajosamente sobre sua fé. Agora vemos nos programas de TV o assunto sendo discutido abertamente, as mídias sociais têm tocado profundamente o coração dos islâmicos".
E o cristão continua: "Eu era um cético. Eu pensei que o Egito nunca iria mudar. No entanto, ele mudou. Claro, dependendo do ponto de vista, ele mudou para pior. O que eu pensei ser a aurora da liberdade egípcia, na verdade foi uma nuvem escura sobre os cristãos. Há muita violência, mas eu sei que Deus está no controle. O Espírito Santo foi derramado nos corações de muitos muçulmanos, e desse ponto de vista, estamos vivendo um momento maravilhoso".
EM: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/09/cristaos-egipcios-exercitam-uma-fe-ainda-mais-perseverante

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O ex-Arcebispo de Canterbury adverte contra a ‘imigração em massa Muçulmana para a Europa’

“A frustração para aqueles de nós que têm apelado por compaixão às vítimas Sírias por muitos meses é que, a comunidade Cristã mais uma vez é deixada no fundo do poço… A Grã-Bretanha devia dar prioridade aos Cristãos Sírios…”
Um dos poucos resquícios de sanidade com relação à Crise de Migrantes na Europa, Lord Carey tempera compaixão com avaliação “lúcida” dos riscos da imigração Muçulmana em massa; e apela para um “renovado esforço diplomático e militar para esmagar a ameaça gêmea do Estado Islâmico (ISIS) e al-Qaeda de uma vez por todas.”
“A Grã-Bretanha tem o dever de resgatar os Cristãos da Síria,” por George Carey, The Telegraph via AINA, 06 de setembro de 2015:
Lord Carey: ‘compaixão deve ser realista e lúcida. ’ “(Foto: Andrew Crowley / The Telegraph).
Os acontecimentos dramáticos e perturbadores dos últimos dias introduziram uma nova dimensão de cortar o coração diante da crise de refugiados. Sem dúvida, o aspecto mais inquietante é o quão impotente a Europa está provando ser. Se a União Europeia não for resiliente diante desse desastre, ela poderá ser dilacerada.
Não posso deixar de pensar no slogan do Corporal Jones  “Não entre em pânico!” Até mesmo os Alemães estão em pânico, como a Angela Merkel, quando numa tentativa desesperada de convencer seus colegas líderes Europeus a aceitarem cotas obrigatórias, declarou estar aberta a temporada para até 800.000 Sírios entrarem na Alemanha.
Não é um pouco rico para os Alemães criticarem outras nações, incluindo a Grã-Bretanha, por não aceitar os refugiados? Durante anos, nossa terra recebeu consistentemente e de coração aberto, mais requerentes de asilo do que a Alemanha.
Além disso, seria um erro dar lugar a cobranças intimidatórias para imediatamente abrir nossas portas para dezenas de milhares de refugiados. Somos uma pequena ilha e os números recentes de imigração são altamente perturbadores. No ano passado, um valor líquido de 330.000 pessoas se estabeleceram entre nós, mais do que a população de Sunderland. Imagine se continuar assim, ano após ano.
Infelizmente, o sinal de que a Alemanha está abrindo suas portas para esse afluxo, fará da Europa um ímã ainda mais atraente para aqueles que são os verdadeiros refugiados, mas também aos migrantes econômicos, sendo que a maioria são homens jovens que viajam sozinhos. Nós nem sequer sabemos quantos deles foram combatentes na guerra civil.
Se alguma das coisas que digo soa dura ou, Deus nos livre, um pouco anticristã, fique claro que me congratulo com o anúncio de David Cameron para permitir que outros milhares entrem na Grã-Bretanha através de campos de refugiados dos países vizinhos da Síria. Em longo prazo, essa estratégia irá cortar os traficantes e reduzir o risco de viagens marítimas e terrestres.
Mas a frustração para aqueles de nós que têm apelado por compaixão às vítimas Sírias por muitos meses, é que a comunidade Cristã ficou mais uma vez deixada no fundo do poço.
De acordo com a Barnabas Fund, uma instituição de caridade que reassentou recentemente cerca de 50 famílias Cristãs Sírias na Polônia, o Sr. Cameron inadvertidamente discriminou as comunidades Cristãs, muito mais vitimizadas pelos açougueiros desumanos conhecidos como Estado Islâmico (ISIS). Os Cristãos não serão encontrados nos campos da ONU, porque foram atacados, perseguidos pelos Muçulmanos e enviados para longe deles. Eles estão buscando refúgio em casas particulares, Igrejas, vizinhos e familiares.
Eles são as vítimas mais vulneráveis ​​e repetidamente atacadas desse conflito. De fato, cem anos após o genocídio Armênio e Assírio, quando mais de um milhão de Cristãos estima-se terem sido mortos pelos Muçulmanos Otomanos, o mesmo está acontecendo hoje na forma de limpeza étnica de Cristãos na região. Os Cristãos têm sido crucificados, decapitados, estuprados, e submetidos à conversão forçada. Os chamados grupos radicais do Estado Islâmico (ISIS) entre outros, estão glorificando abertamente o massacre de Cristãos.
A Grã-Bretanha deveria dar prioridade aos Cristãos Sírios, porque eles são um grupo particularmente vulnerável.  Além disso, somos uma nação Cristã com uma Igreja tradicional, de modo que os Cristãos Sírios não encontrariam nenhuma dificuldade de integração. As igrejas já estão bem preparadas e ansiosas para oferecerem apoio e alojamento àqueles que estão fugindo do conflito.
Alguns não vão gostar de mim por dizer isto, mas nos últimos anos, tem havido muita imigração Muçulmana em massa para dentro da Europa. Isso resultou em guetos, comunidades Muçulmanas que vivem vidas paralelas à sociedade dominante, seguindo seus próprios costumes e até mesmo suas próprias leis. Não estaria na hora dos países do Golfo, ricos em petróleo, abrirem suas portas aos milhares de Muçulmanos que estão fugindo de conflitos? Certamente, se eles estão preocupados com os companheiros Muçulmanos, que preferem viver em países de maioria Muçulmana, então eles têm a responsabilidade moral de intervir.
É claro, e com toda razão, que a Europa acordou diante da dimensão do sofrimento humano na Síria. É igualmente certo que os nossos instintos compassivos irão nos conduzir a financiar e fazer campanha para as vítimas inocentes do conflito. Mas a compaixão deve ser realista e lúcida.
Como uma União Europeia, devemos estar preparados para fechar as portas a um grande número de migrantes econômicos e devolvê-los aos seus países. Um processo adequado de registro deve ser realizado, de preferência em campos de refugiados nas fronteiras da Europa. E se os números ficarem muito grandes, precisaremos estar preparados para receber os refugiados, a título provisório e temporário, revendo o seu estado periodicamente até que eles possam voltar para casa.
Não é o suficiente enviar ajuda aos campos de refugiados no Oriente Médio. Precisa haver um esforço militar e diplomático para esmagar as ameaças gêmeas do Estado Islâmico (ISIS) e al-Qaeda de uma vez por todas. Não se engane: isso pode significar ataques aéreos e outras formas de assistência militar Britânica para criar enclaves protegidos e seguros na Síria.
Lord Carey é um ex-Arcebispo de Canterbury.

Por RALPH SIDWAY, em https://tiaocazeiro.wordpress.com/2015/09/08/o-ex-arcebispo-de-canterbury-adverte-contra-a-imigracao-em-massa-muculmana-para-a-europa/
Tradução: Sebastian Cazeiro
em: 8 de Setembro de 2015

terça-feira, 8 de setembro de 2015

POR QUE OS PAÍSES ÁRABES NÃO ACEITAM REFUGIADOS?

A mídia ocidental vem tratando a onda imigratória como uma dívida humanitária e uma crise de valores do Ocidente. Mas por que a grande mídia não questiona os ricos países árabes do Golfo Pérsico, que se recusam a socorrer seus irmãos muçulmanos? por que a mídia não questiona a aplicação dos petrodólares árabes perante as congestões internas do Oriente Médio?

Os países muçulmanos do Golfo têm se recusado a aceitar um único refugiado sírio, alegando “risco de exposição ao terrorismo". Mas se algum país no Ocidente expressa esses medos legítimos, são acusados por eles mesmos de Racistas-Islamofóbicos-Anti-muçulmanos-Fanáticos.

Veja a relação de refugiados acolhidos pelos países muçulmanos mais ricos do mundo: 
Arábia = 0
Kuwait = 0 
Catar = 0 
Emirados Árabes = 0
Bahrein = 0

A razão por que a comunidade internacional não cobra uma maior receptividade desses países muçulmanos é devido à sua já conhecida intolerância. Por saber que os refugiados enfrentariam um risco quase equivalente em seus territórios. Por outro lado, enquanto esses países realmente temem o ISIS, que ameaça seu reinado, eles também veem a héjira como estratégia de colonização da Europa, para incorporar seus territórios à lei islâmica Sharia. Sua recusa, portanto, tem um duplo propósito: proteger-se da infiltração dos terroristas, empurrando-os na direção do Ocidente, e cooperar com o esforço estratégico de islamização da Europa.

Para os muçulmanos, emigrar pela causa de Alá, isto é, mudar-se para uma nova terra a fim de propagar o Islã, é considerado um ato altamente meritório: "E quem emigra para a causa de Allah vai encontrar na Terra muitos locais de abundância", diz o Alcorão. "E quem sair de sua casa como um emigrante de Alá e Seu Mensageiro e for surpreendido pela morte, sua recompensa já compete a Allah. Sabei que Allah é Indulgente, Misericordiosíssimo." (Sura 4: 100)

E agora, uma hégira de imensa magnitude está sobre nós. A prova de que se trata de uma estratégia de ocupação, e não simplesmente de uma crise humanitária, ocorreu em fevereiro passado, mas foi pouco divulgada na época e quase imediatamente esquecida. O Estado Islâmico publicou um documento intitulado “Libya: The Strategic Gateway for the Islamic State” (Líbia: porta de entrada para a Europa).

O documento exortava os jihadistas a entrarem na Líbia e atravessar o Mar Mediterrâneo para a Europa como refugiados. Este documento assegurava aos simpatizantes da jihad que o arsenal de Gaddafi na Líbia tinha armas em abundância e fáceis de obter, e que o país "tem uma longa costa e olha para os Estados do sul dos cruzados, que podem ser alcançado com facilidade, até mesmo num barco rudimentar".

Novos Dados De Uma Pesquisa Mostram Que A Europa Inexorávelmente Será Islâmica

Um artigo recente do Instituto Pew Research Center destaca cinco fatos importantes sobre a população muçulmana da Europa, à luz dos recentes ataques islâmicos na França e das marchas de protesto anti-islâmicos na Alemanha. Os dados revelam que a Europa está se tornando mais e mais muçulmana.
Embora os maiores sofredores da violência islâmica continuem a ser as populações do Iraque e da Síria, sitiadas pelo Estado islâmico, juntamente com a Nigéria que encara o ataque praticamente sem controle do Boko Haram, a Europa tem as suas próprias preocupações. A população muçulmana, em muitos países europeus, tem crescido de forma constante, o que levou alguns países, como a Alemanha, o Reino Unido e os Países Baixos, a pedirem restrições à imigração.
A violência islâmica recente em Paris trouxe as preocupações da Europa à tona, mas representa apenas a ponta do iceberg. Na quinta-feira (15/01/2015), a polícia de contraterrorismo belga interrompeu outra trama terrorista jihadista, matando dois supostos militantes islâmicos e ferindo gravemente a um terceiro, e incursões adicionais foram realizados na capital, Bruxelas. Operações anti-terroristas semelhantes estão sendo realizadas em toda a Europa e funcionários de contraterrorismo estão advertindo que a sua ameaça de segurança maior está no risco de ataques por parte de seus próprios cidadãos.


Fato nro. 1: as maiores populações muçulmanas da Europa estão na Alemanha e na França, seguidas pelo Reino Unido e Itália.
De acordo com as estatísticas mais recentes disponíveis, a Alemanha e a França têm populações muçulmanas de cerca de 5 milhões de pessoas, o que representa cerca de 6% da população da Alemanha e 7,5% da França. Indo além das fronteiras da União Europeia, a população da Rússia de 14 milhões de muçulmanos, é a maior do continente.
O movimento anti-islâmico PEGIDA, que significa “europeus patrióticos contra a islamização do Ocidente”, reuniu um recorde de 25.000 participantes em Dresden na segunda-feira (12/01/2015), e haverão de ocorrer mais marchas da PEGIDA em Cologne. Embora a chanceler Angela Merkel rejeitou a PEGIDA como sendo um movimento seguido por aqueles com “ódio em seus corações”, outros países europeus estão seguindo o exemplo da Alemanha; versões da PEGIDA tem sido fundadas na Suíça, Áustria, Noruega, Espanha e Reino Unido.

Fato nro. 2: a população total da Europa está se tornando cada vez mais muçulmana.
A parcela de muçulmanos da população da Europa tem crescido em cerca de 1 ponto percentual por década nos últimos 25 anos, passando de 4% em 1990 para 6% em 2010. O número de muçulmanos na Europa cresceu de 29,6 milhões em 1990 para 44,1 milhões em 2010.
A população muçulmana da Europa deverá ser superior a 58 milhões em 2030. Enquanto os muçulmanos representam hoje cerca de 6% da população total da Europa, em 2030, espera-se que os muçulmanos cheguem a 8% da população da Europa, ou o dobro do que era em 1990.
Percentualmente, o país mais muçulmano da União Europeia é Chipre, com mais de um quarto da população total (25,3%), seguido pela Bulgária com 13,7% da população. O país com a maior projeção de crescimento de sua população muçulmana é o Reino Unido, que deverá ter uma população muçulmana de 5,5 milhões em 2030.

Fato nro. 3: os muçulmanos são mais jovens do que os outros europeus.
Os dados de 2010 revelam que a idade média dos muçulmanos na Europa era de 32 anos de idade, enquanto a idade média dos europeus, em geral, era de 40 anos de idade, uma lacuna de oito anos. A idade média dos cristãos na Europa era dez anos mais elevada do que a dos muçulmanos, ou seja, 42 anos de idade.
A diferença de idade também afeta o aumento da população. As taxas de fecundidade dos muçulmanos são geralmente mais elevadas do que as dos não-muçulmanos na Europa, o que, juntamente com a imigração, ajuda a explicar porque a população muçulmana da Europa deverá aumentar tanto em números absolutos e em percentual da população.
O estudo do Instituto de Pesquisas Pew analisou as tendências atuais nos 25 países europeus para os quais há dados disponíveis e descobriu que a mulher muçulmana de hoje tem uma média de 2,2 filhos, em comparação com uma média estimada de 1,5 filhos da mulher não-muçulmana, na Europa.


 Gráfico de como alguns países da Europa ‘enxergam’ os muçulmanos (% Desfavorável versus % Favorável) 

Fato nro. 4: países europeus variam muito em seus pontos de vista dos muçulmanos.
As maiorias na Alemanha, França e Reino Unido têm uma visão geralmente favorável aos muçulmanos, de acordo com uma pesquisa do Instituto de Pesquisas Pew, realizado na primavera passada. Mais da metade da população na Itália, Grécia e Polônia expressaram opiniões negativas sobre os muçulmanos, enquanto que na Espanha a opinião era dividida.
Entre os países da União Européia, a população italiana é a mais crítica dos muçulmanos, com 63% expressando uma opinião desfavorável e apenas 28% expressando um parecer favorável.
As visões sobre os muçulmanos estão vinculadas tanto à idade quanto ao espectro político, com a juventude e os de ideologia de esquerda sendo geralmente mais favoráveis aos muçulmanos. Na Espanha, um pouco mais da metade entre os que tem 50 anos de idade e mais velhos, enxergam os muçulmanos desfavoravelmente, enquanto que apenas um terço das pessoas com menos de 30 anos de idade dizem o mesmo. Enquanto que 47% dos alemães na direita política vêem aos muçulmanos desfavoravelmente, apenas 20% dos que estão na esquerda o fazem.

Fato nro. 5: a União Europeia é o lar de cerca de 13 milhões de imigrantes muçulmanos.
Desde 2010, estima-se que 13 milhões de imigrantes muçulmanos (27% da população de estrangeiros) vivem nos 27 países da União Europeia. Quando a migração interna no seio da União Europeia é excluída, a percentagem de imigrantes muçulmanos entre a população nascida no estrangeiro sobe para 39%.
A população muçulmana imigrante na Alemanha vem principalmente da Turquia, enquanto que os cerca de 3 milhões de muçulmanos nascidos no estrangeiro na França são, em grande parte, das ex-colônias da França sobre a Argélia, Marrocos e Tunísia.

* Artigo do Dr. Thomas D. Williams, link do original aqui: NEW RESEARCH CHARTS EUROPE’S INEXORABLE SLIDE TOWARD ISLAM


"Mais de 4.000 terroristas do EI chegaram à Europa posando como refugiados"

Mais de 4.000 militantes do Estado Islâmico (EI) entraram na UE posando como refugiados, informa o jornal britânico Sunday Express, citando uma fonte da organização terrorista. De acordo com isso, a operação de transferência é realizada com sucesso.
De acordo com a fonte citada, os extremistas são misturados no fluxo de refugiados na cidade portuária turca de Izmir e Mersin, onde partem e chegam através do Mediterrâneo para a Itália. Logo, o alvo terrorista chega a outros países europeus, na maioria dos casos, a Suécia e a Alemanha, informou Sunday Express. Esta informação foi confirmada por dois traficantes locais. "Como dito por um, ajudou mais de uma dúzia de terroristas para entrar na Europa. Alguns disseram que queriam visitar suas famílias, outros para estar pronto [para agir]", disse ele.
Além disso, a fonte EI confirmou que a infiltração de extremistas é o início de uma vingança pelos ataques aéreos da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos. "Queremos estabelecer um califado não só na Síria, mas em todo o mundo", disse ele. Enquanto isso, ele sugeriu que seus ataques incidirão sobre os governos ocidentais e não contra os civis.
O ex-soldado e chefe da web 'Digital Spy', Juan Antonio Aguilar acredita que a mídia de inteligência européia estão conscientes desta situação. "Eles sabem perfeitamente bem que podem ser provenientes de toda aquela multidão de refugiados. Ele disse que o próprio EI, que vai tentar infiltrar comandos na Europa para responder ao que eles consideram a agressão ao bombardear" da coligação internacional, disse o especialista ao Jornal RT da Espanha.
http://actualidad.rt.com/actualidad/185196-estado-islamico-europa-refugiados