quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Jesus se apresenta a casal muçulmano, que se converte ao Evangelho

Em sonho, Jesus se apresenta a casal muçulmano, que se converte ao Evangelho

Os sonhos são uma das formas pelas quais muitos muçulmanos passam a crer em Jesus Cristo, abandonam o islamismo e se tornam cristãos. Um jovem casal sírio refugiado no Líbano contou sua experiência sobrenatural em meio ao sofrimento e testemunhou sua conversão.A Missão Portas Abertas vem prestando apoio ao casal Amir e Rasha, que fugiram da guerra civil na Síria e procurou refúgio no Líbano. Mesmo a salvo do extremismo do Estado Islâmico e do risco de morte nos confrontos, eles enfrentam outras dificuldades.


“Desde 2012, vivemos em uma tenda. Não é uma vida fácil. Há cerca de um ano, minha sogra foi morta por um atirador quando saiu de sua casa, simplesmente para tomar ar fresco. O meu cunhado foi morto quando estava a caminho de casa”, lamentou Amir, em depoimento à entidade missionária.Segundo informações do portal Gospel Herald, o casal decidiu seguir a Jesus Cristo após uma experiência sobrenatural em sonho: “Cerca de três meses atrás, tive uma visão de Jesus Cristo. Eu estava dormindo e de repente vi Jesus Cristo, vestido de branco. Ele disse: ‘Eu sou Cristo, você terá uma filha linda’. Eu estava grávida de oito meses, e um mês depois nós tivemos nossa bela filha”, compartilhou Rasha.

Amir disse que na mesma noite sonhou com o Filho de Deus: “Eu vi Jesus Cristo, vestido de branco, e ele me disse: ‘Eu sou o seu Salvador, você me seguirá’”. Ao acordarem, um compartilhou com o outro os sonhos que tinham tido na noite anterior e decidiram que seriam seguidores de Jesus. “Decidimos segui-lo. Nós colocamos o nome da nossa bebê de Cristina e abandonamos nossos velhos costumes islâmicos”, frisaram. As dificuldades surgiram de imediato, porque no campo de refugiados há predominância de muçulmanos, e agora, o casal teme por suas vidas. Para evitar problemas maiores, Rasha ainda se veste de acordo com a cultura islâmica: “Nosso clã é muito grande. Estamos com medo agora, eles podem nos matar. Agora não temos um lugar fixo para viver, vamos sempre nos mudando de um lugar para outro”, narrou.


Amir disse que sua conversão foi noticiada aos parentes, mas não compreendida: “Nossa família sabe que somos cristãos agora. Tornar-se cristão é, para eles, o mesmo que destruir a Kaaba [um edifício localizado em Meca e considerado sagrado] na Arábia Saudita. Isso acontece porque andávamos na escuridão e agora estamos na luz. Quero proteger a minha família”, afirmou, preocupado. “Eu não tenho trabalho no Líbano, nossa situação financeira é ruim, porque nós somos cristãos. O outros não querem nos ajudar. A igreja está ajudando no que é possível”, acrescentou, expondo a perseguição religiosa que os cristãos sofrem, inclusive na área profissional. O mais importante é que conhecemos Jesus Cristo e o temos como nosso Salvador. Ele nos salvará, oramos sempre ao Senhor, o adoramos livremente e Ele nos protege. Deus está conosco, Deus resolverá nossa situação”, concluiu, confiante.

em:https://noticias.gospelmais.com.br/jesus-aparece-sonho-casal-muculmano-converte-evangelho-86673.html

3º CONGRESSO INTERNACIONAL DE MISSÕES ÁRABE

III Congresso internacional de Missões Árabes
Tema “Levantemo-nos e edifiquemos! E fortaleceram as mãos para a boa obra”.
( Neemias 2. 18 )

A oração de Neemias e a sua seriedade na causa de Deus nos  encorajam mudar a realidade espiritual da nossa igreja e da sociedade ao nosso redor.  O  sentimento de  tristeza  pelo o que ouviu  da destruição da nação de Israel, o levou a batalhar, lutar e investir na construção do muro da cidade de Jerusalém. Sim, Neemias o homem que estava longe da situação do seu povo, torno-se o mais próximo  da solução através as suas orações, com a sua fidelidade em posição determinada para ser um instrumento nas mãos de Deus, pelo seu povo e pela cidade de Deus. Neemias mobilizou recursos materiais e humanos com coragem e realizou o propósito  e alegria de Deus.

O que queremos alcançar com esta conferência?
Visão:
Hoje, temos uma grande oportunidade de sermos instrumentos nas mãos do Senhor, fazendo de nós, construtores e colaboradores da Sua promessa, na vida de um povo que o Senhor já demonstrou em sua Palavra o desejo de alcançá-los para a salvação.

Alvos e Objetivos.
1.  Fortalecer primeiramente a visão evangelística em nossa Igreja Árabe, e transmitir esta visão para outras igrejas no Brasil.
2.  Despertar a Igreja do Cristo no Brasil quanto à responsabilidade missionária para alcançar os árabes através dessa Conferencia evangelística árabe Internacional.
3.  Recrutar obreiros vocacionados, para serem treinados na conferência, a fim que atuem na obra com os árabes.
4.  Levantar intercessores e mantenedores para suprimento da obra espiritual e financeiro.
5.  Motivar o sustento da obra missionário árabe no Brasil e  no Oriente Médio.
6.  Implantar novas Igrejas Cristãs Árabe no Brasil como também no mundo em nome do Senhor Jesus.
“Vamos viver em espírito de oração pela causa”.(Pr. Khalil)

Contatos: E-mail: congresso.arabe@hotmail.com

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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Muçulmano se converteu ao Evangelho por ouvir “Jesus, Jesus” enquanto orava a Alá

Um muçulmano chamado Sam Khan teve seu encontro com o nazareno enquanto fazia suas preces a Alá. Certo dia, ele ouviu uma voz dizendo “Jesus, Jesus” todas as vezes que fazia menção à divindade do islamismo.
Esse fato se tornou corriqueiro, e ele começou a ficar confuso e implorava que as vozes parassem de incomodá-lo. Em uma conversa com uma amiga, chamada Rosie, contou sobre o que vinha acontecendo e recebeu um convite para ir a uma igreja.
Ele foi a alguns cultos, mas não se convenceu e parou de ir. No entanto, Rosie não desistiu e continuou evangelizando-o, contando sobre quem é Jesus. De acordo com informações do site Hello Christian, ele resolveu que tentaria novamente e procurou uma igreja diferente.
No testemunho de Khan ao ministério Rise on Fire, ele conta que fez um ultimato: “Jesus, se você é meu Salvador, hoje é o dia que você precisa me mostrar. Caso contrário, eu voltarei a ser um muçulmano novamente”.
Sem que ele esperasse, alguma coisa mudou em seu interior: “Na igreja, começaram a cantar e minha alma ardeu. Nesse momento eu me perguntei o que estava acontecendo. Estava sentindo um imenso amor, com muitas emoções misturadas. Eu estava amando tudo aquilo e não queria que parasse”, disse Khan. “Hoje  eu sei que o Espírito Santo me batizou. Mas, na época, eu não tinha essa ideia”, acrescentou.
A partir daí sua jornada no Evangelho se tornou intensa, permeada de busca por conhecer Aquele que o deu a vida eterna: “No meu coração e na minha mente, eu conheci a Deus. E eu entendo que Jesus é meu Salvador. Eu comecei a ler a Bíblia. A Bíblia se tornou como um alimento. Estou estava me alimentando da palavra de Deus”, relembrou.
“Eu comecei a orar por revelação. Eu acordava no meio da noite, dizendo: ‘Deus, você precisa me mostrar o caminho’ e isso se tornou uma obsessão”, contou, revelando que suas orações foram respondidas: “Um dia eu acordei, saí do quarto e vi à minha direita uma imagem enorme de luz. Esta luz era o rosto de Jesus. Era tão lindo, senti um amor muito grande sobre mim, naquele momento. Eu tive uma revelação do próprio Jesus. Deus desceu e me mostrou Jesus”.
Essa experiência o mostrou o quão real é a fé em Jesus: “Agora eu não paro mais de orar. Estou amando ser cristão, e eu estou amando Deus. Ele mudou completamente a minha vida. Eu sou uma pessoa completamente diferente”.
Assista ao testemunho de Sam Khan (em inglês). Se necessário, use o serviço de legendas do YouTube: https://youtu.be/I2i824Vq708
em: https://noticias.gospelmais.com.br/muculmano-converteu-evangelho-ouvir-jesus-oracao-ala-85892.html

Escritor cristão é morto a tiros na Jordânia

Nahed Hattar estava a caminho de seu julgamento, quando foi assassinado; ele estava sendo julgado por ter publicado uma caricatura considerada “blasfema” pelo islã.
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O escritor cristão jordaniano, Nahed Hattar, de 55 anos, foi assassinado ontem (25), a tiros por um suposto muçulmano fundamentalista, na frente de um tribunal, na cidade jordaniana de Amã, o que causou grande tensão entre os cristãos e outras minorias religiosas do país. O incidente aconteceu por conta da publicação que ele fez, de uma caricatura considerada “blasfema” pelo islã.
O escritor foi preso em agosto do ano passado e permaneceu na prisão quase um mês, mas conseguiu liberdade sob fiança. Hoje, por conta de sua morte, centenas de jordanianos, muitos deles cristãos e líderes de igreja, realizaram um protesto pacífico perto do gabinete do primeiro-ministro, Hani al-Mulki. Alguns líderes muçulmanos liberais e também líderes comunitários apoiaram a manifestação.
Eles pedem ao governo para proteger os direitos dos cidadãos e manter a segurança das minorias. Um dos colaboradores da Portas Abertas alertou para uma possível tendência do aumento da perseguição religiosa na Jordânia, que já ocupa o 27º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa (2016). As ameaças do islã radical é um fator preocupante tanto para o governo, que se preocupa com sua instabilidade, quanto para a igreja no país. Sabe-se que o Estado Islâmico está chegando cada vez mais perto das fronteiras da Jordânia. Ore por essa nação.
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/09/escritor-cristao-e-morto-a-tiros-na-jordania

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

A conversão de um ex-recrutador da Al Aaeda

Nos quatro anos em que ele dirigiu o site Revolução Muçulmana, de seu apartamento sem elevador no Brooklyn, Nova York, Jesse Morton tornou-se um dos mais prolíficos recrutadores da Al Qaeda, atraindo numerosos americanos para a ideologia violenta do grupo.
Os homens e as mulheres que ele inspirou com suas postagens e tutoriais na rede mundial foram acusados de tramas como pilotar um avião por controle remoto cheio de explosivos e derrubá-lo sobre o Pentágono e tentar matar um desenhista sueco que satirizou o profeta Maomé. Um de seus colaboradores foi morto em um ataque de drone no Iêmen, onde havia se unido à Al Qaeda na península Arábica. Vários deles combatem hoje pelo grupo Estado Islâmico.
"Nós procurávamos os leões", disse ele, explicando que muitas vezes recrutava diante das mesquitas, "e deixávamos para eles os cordeiros."
Morton, 37, hoje está na vanguarda de uma experiência para conter o avanço de grupos como o EI e a Al Qaeda. Após um período como informante do FBI e de ser libertado da prisão no ano passado, Morton foi contratado como instrutor no programa sobre extremismo da Universidade George Washington, onde pesquisará a própria ideologia que um dia ele pregou.
Países como o Reino Unido colocam antigos extremistas para trabalhar em grupos de pensadores para fornecer vozes autênticas contra a ideologia radical, mas Morton é o primeiro jihadista a ocupar esse papel público nos EUA.
Isso não evitou certa ansiedade de seu novo patrão, disse Lorenzo Vidino, diretor do programa de extremismo no Centro para Segurança Cibernética e Nacional da George Washington. Vidino conheceu Morton após a libertação deste, em fevereiro de 2015, iniciando um processo de sabatina de um ano que incluiu entrevistas com sete autoridades policiais diretamente envolvidas em seu caso.
"Não houve uma única voz dissidente", disse Vidino.
Em uma entrevista a "The New York Times" neste mês, depois de ser perguntado sobre por que alguém deve acreditar que ele realmente mudou, Morton insistiu que está tentando se reparar.
"Espero que eu possa dissuadir o mesmo número de pessoas que viajaram ou cometeram atos criminosos por causa de minhas palavras", disse ele. "Talvez eu nunca possa reparar os danos que causei, mas acho que pelo menos posso tentar."
in: http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/the-new-york-times/2016/09/01/a-conversao-de-um-ex-recrutador-da-al-qaeda-para-informante-do-fbi.htm

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Sheik afirma que Injil eTorá não foram corrompidos

(Texto extraído do site da Frontiers Brasil)
Texto escrito pelo Sheik Dr. Mustafa Rashid, professor da Lei da Sharia e ganhador do título (Alem) da Universidade de Al-Azhar, Faculdade da Sharia, branch of Damanhur.
Continuamos a corrigir as interpretações e equívocos do Nobre Alcorão e os propósitos da Lei Sharia. Isto acontece pela falta de visão compreensiva do livro todo, por desentendimento ou até pela deficiência da mente. Isto também pode resultar de opiniões pessoais, de caprichos ou fantasias de nossos ex-sheiks. Estamos fazendo isso para confrontar aqueles que lucram com a religião pela ignorância, ou para ganhar poder, ou satisfazer interesses pessoais e desejos, ou pela natureza má e violenta que há neles. É por isso que nos esforçamos para fornecer opiniões e Fatwa (i.e. pronunciamento legal no Islão emitido por um especialista em lei religiosa).
Em resposta a questão que veio a nós pelo nosso website, do General Mohamed Mahmoud, que perguntou nossa opinião sobre a questão do corrompimento do Injil (novo testamento) e da Torá.  Quando aconteceu o corrompimento? Qual foi a razão disso? E por que Deus deixou que isso acontecesse?
Em resposta, podemos dizer que os versos do Alcorão sobre o assunto são: Surata A vaca 2:75 (Aspirais, acaso, a que os judeus creiam em vós, sendo que alguns deles escutavam as palavras de Deus e, depois de as terem compreendido, alteravam-nas conscientemente?)
E o verso na Surata As mulheres 4:46 (Entre os judeus, há aqueles que deturpam as palavras, quanto ao seu significado. Dizem: Ouvimos e nos rebelamos. Dizem ainda: “Ismah ghaira mussmaen, wa ráina, distorcendo-lhes, assim, os sentidos, difamando a religião.)
E o verso na Surata A mesa servida 5:13 (Porém, pela violação de sua promessa amaldiçoamo-los e endurecemos os seus corações. Eles deturparam as palavras [do Livro] e se esqueceram de grande parte que lhes foi revelado)
Olhando para estes versos, estando consciente do significado e propósito do alcorão inteiro, e da biografia de seu mensageiro e também a razão de dar os versos, o vocabulário, seus significados e gramática, descobrimos que esses versos falam daqueles que deslocaram palavras de seus lugares certos –referindo-se a Judeus e clérigos cristãos, não aos livros. São pessoas que distorcem as palavras de Deus com a torção de suas línguas. Os versos do Alcorão não se referem, de forma alguma, ao texto da Injil nem ao texto da Torá. Estes textos se referem aos erros de Judeus e Cristãos na proclamação da mensagem.
Para provar nossa interpretação, citamos a Surata O gado 6:34 (Já outros mensageiros, anteriores a ti, foram desmentidos; porém, suportaram abnegadamente os vexames e os ultrajes, até que Nosso socorro lhes chegou. Nossas decisões são inexoráveis; e conheces a história dos Nossos mensageiros anteriores.)
Também no verso da Surata O gado 6:115 (As promessas do teu Senhor já se têm cumprido fiel e justiceiramente, pois Suas promessas são imutáveis, porque ele é o Oniouvinte, o Sapientíssimo.)
E na Surata Jonas 10:64 (Obterão alvíssaras de boas-novas na vida terrena e na outra; as promessas de Deus são imutáveis. Tal é o magnífico benefício.)
E também na Surata A Pedra 15:9 (Nós revelamos a Mensagem e somos o Seu Preservador [contra a corrupção]).
E na Surata A Caverna 18:27 (Recita [e ensina], pois, o que te foi revelado do Livro de teu Senhor, cujas palavras são imutáveis; nunca acharás amparo fora d’Ele.)
Estes versos são claros e inequívocos, o que confirma a impossibilidade de se corromper a Palavra de Deus usando um enfático NÃO. É dito sobre estes textos que são completos por causa de sua clareza e não tolera interpretação ou trocadilho, significando que é impossível para um humano alterá-la, nem mesmo uma letra dele. Qualquer um que diga outra coisa blasfemou por negar uma essencial e reconhecida parte da religião. Além disso, o Profeta (saw) nunca disse que a mensagem da Injil ou da Torá havia sido corrompida. Tampouco nenhuma hadith disse isso.
Tudo que foi dito sobre a corrupção destes livros não tem base na Lei da Sharia. Este conceito veio de alguns comentaristas ignorantes e líderes religiosos com mente deficiente. Eles prestarão contas com Deus que irá julgá-los severamente por desviarem pessoas e mentirem para Ele.
Há 7 versos do Alcorão que magnifica a Injil e 8 versos que magnificam a Torá; como podem dizer que foram corrompidas?
Não devemos ouvir os ignorantes, que mentem a Deus e conduzem erroneamente as pessoas, injusta e caluniosamente. Qualquer um que os seguir, cairão sem perceber, enquanto acusam Deus de mentiroso e sua inabilidade de cumprir Sua palavra, que é descrença, com certeza. Que Alá nos proteja desta blasfêmia e deste grande pecado.
Deus é nosso propósito e pedimos a ajuda de Alá.
 Sheik Dr. Mustafa Rashid, professor da Lei da Sharia e ganhador do título (Alem) da Universidade de Al-Azhar, Faculdade da Sharia, branch of Damanhur in1987
Email: rashed_orbit@yahoo.com; http://www.ahewar.org/m.asp?i=3699
em: http://fronteirasbrasil.org.br/artigo-03/

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Passado o Ramadã e o verdadeiro jejum?

Após trinta dias de orações e jejuns, conhecido como o mês do ramadã, quando os muçulmanos do mundo todo, em torno de 1,5 bilhão de fiéis (com exceções), buscam se aproximar de Deus (mesmo sabendo que isso é impossível para eles, pois sabem que o Deus do islã não se relaciona com o homem) oram, jejuam, visitam as mesquitas com mais intensidade, confraternizam-se em família e entre amigos, então, cabe uma pergunta: 
- qual foi o saldo? sim, qual foi o saldo desse evento que se repete a cada ano por séculos para a comunidade muçulmana?
- foi mais um ato religioso ou foi um ato de total contrição, amor para com o próximo, boas obras, tolerância, fé baseada em boas obras, obras baseada em boa fé, mais respeito, mais dignidade, mais santificação (no sentido de afastar-se do pecado, como a mentira, a prostituição, a ira, o engano, a glutonaria, a luxúria, o amor ao dinheiro, o orgulho exacerbado, etc)?
Olhando para o profeta Isaías (58.1-11) podemos ter uma compreensão melhor do que seria um jejum ideal:
"Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados. Todavia me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus caminhos, como um povo que pratica justiça, e não deixa o direito do seu Deus; perguntam-me pelos direitos da justiça, e têm prazer em se chegarem a Deus, dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos as nossas almas, e tu não o sabes? 
Eis que no dia em que jejuais achais o vosso próprio contentamento, e requereis todo o vosso trabalho.Eis que para contendas e debates jejuais, e para ferirdes com punho iníquo; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto. Seria este o jejum que eu escolheria, que o homem um dia aflija a sua alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aprazível ao Senhor?Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo? Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne? Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua retaguarda. Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente; E se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam."

O verdadeiro jejum, como vemos em Isaías, parece-me não constar do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos. É triste imaginar que eles são proibidos de lerem a Bíblia. Quantos ensinamentos maravilhosos poderiam colher e seriam verdadeiramente mais felizes quando estivesse chegando o mês do jejum, pois, coisas práticas e produtivas poderiam ser realizadas em prol de si mesmos e da humanidade.

Que triste, pois muitos, muitos, conheço alguns, que comem à noite toda para poderem ficar durante o dia em jejum. Muitos, muitos, comem escondidos de suas famílias, em especial crianças, pois não têm a percepção das obrigações da fé, afinal de contas, seus organismos, suas necessidades básicas fisiológicas falam mais alto. Muitos, muitos mesmo, passam por doentes para não terem que jejuar. Muitos, muitos mesmo não podem jejuar da forma como gostariam, ou seja, como os ensinamentos do profeta Isaías.

Mas, o que nos traz algum contentamento neste período de busca é saber que muitos, muitos que buscam sinceramente a um Deus que os possa ouvir é que, muitos, mas muitos desses, oram e recebem a revelação do Deus verdadeiro, muitos, mas muitos mesmo, oram em secreto para Jesus Cristo, Senhor dos senhores e Rei dos reis.

No evangelho de João podemos ler: "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (Jo 8.32). Mais alguns versos abaixo Ele completa: "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (Jo 8.36).

Livres da religiosidade, da opressão familiar, tribal, governo, clérigos e sociedade.
Livres para adorar e jejuar. Livres para alcançar o céu. Livres para sentirem-se filhos amados. Livres para viverem uma fé produtiva. Livres para adorar o Pai, como o Pai deseja, que o adorem em espírito e em verdade:
 
"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. Jo 4.23,24.

Bom,  é isso. Espero que você leia, reflita e compreenda. Estou aberto ao debate. aguardo seu comentário.

Salam!

Sharif



Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres
João 8:36





Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados.
Todavia me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus caminhos, como um povo que pratica justiça, e não deixa o direito do seu Deus; perguntam-me pelos direitos da justiça, e têm prazer em se chegarem a Deus,
Dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos as nossas almas, e tu não o sabes? Eis que no dia em que jejuais achais o vosso próprio contentamento, e requereis todo o vosso trabalho.
Eis que para contendas e debates jejuais, e para ferirdes com punho iníquo; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto.
Seria este o jejum que eu escolheria, que o homem um dia aflija a sua alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aprazível ao Senhor?
Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo?
Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?
Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.
Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente;
E se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.
E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam.
Isaías 58:1-11
Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados.
Todavia me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus caminhos, como um povo que pratica justiça, e não deixa o direito do seu Deus; perguntam-me pelos direitos da justiça, e têm prazer em se chegarem a Deus,
Dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos as nossas almas, e tu não o sabes? Eis que no dia em que jejuais achais o vosso próprio contentamento, e requereis todo o vosso trabalho.
Eis que para contendas e debates jejuais, e para ferirdes com punho iníquo; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto.
Seria este o jejum que eu escolheria, que o homem um dia aflija a sua alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aprazível ao Senhor?
Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo?
Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?
Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.
Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente;
E se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.
E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam.
Isaías 58:1-11

Como vivem os cristãos na Líbia


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Nas terras de Cirene, onde morava Simão, aquele que carregou a cruz de Jesus conforme descreve a Bíblia, região onde hoje é a atual Líbia, sabe-se que os cristãos vivem em extrema perseguição. A nação que ocupa o 10º lugar na atual Classificação da Perseguição Religiosa, apesar de sua longa herança cristã, hoje está praticamente dominada pela presença do islã, que não permite nenhuma forma de evangelismo e a simples menção do nome de Cristo é o motivo que faz disparar a ira e a violência contra seus seguidores.

Depois que a Primavera Árabe se alastrou também como uma tempestade destrutiva sobre a Líbia, e o ex-presidente Gadaffi foi morto em sua terra, se tornou ainda mais difícil a entrada de ocidentais no país. Não há igrejas disponíveis para a reunião dos cristãos que sobreviveram lá, o que há são cristãos espalhados, escondidos e que vivem sua fé de maneira secreta. As estatísticas falam de 20 e 25 mil cristãos, mas não é possível saber sobre os novos convertidos, principalmente depois de 2014, quando o grupo extremista Estado Islâmico se instaurou e ganhou apoio de outras facções islâmicas. A questão é: como vivem nossos irmãos líbios?

As notícias mostram um cenário cada vez mais violento e uma política agressiva, com praticamente três governos lutando entre si pelo poder. O maior número de cristãos é de estrangeiros, africanos subsaarianos ou egípcios que estão tentando ganhar a vida no país. Trata-se de uma igreja jovem e pequena, da qual a Portas Abertas conseguiu ter acesso apenas a 150 membros, e em grande sigilo. Eles se reúnem em igrejas domésticas, são muito hostilizados pela sociedade e, tratados como “estranhos” pela própria família. Há relatos de um jovem de 18 anos que se converteu recentemente e seus pais o enviaram a uma clínica psiquiátrica. Esse caso é como uma “brecha na parede” que nos faz ter só uma ideia de como os cristãos são reconhecidos na Líbia.

Além disso, eles enfrentam uma grande pobreza, falta de emprego por causa da discriminação e, normalmente, vivem unidos em imóveis alugados, o que os torna ainda mais vulneráveis. O grupo de cristãos etíopes que foram mortos em uma praia da Líbia, no ano passado, era de migrantes que compartilhavam a mesma casa. A matéria Estado Islâmico executa cristãos etíopes, divulgada na época, fornece outros detalhes. De lá para cá, a Líbia se tornou um lugar ainda mais perigoso e hostil para a igreja de Cristo. Mesmo assim, ainda há pessoas que se decidem pelo cristianismo e não olham para o risco, mas se convertem confiando no Senhor e nas orações de sua nova família em Jesus.
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/07/como-vivem-os-cristaos-na-libia

Há relatos de um jovem de 18 anos que se converteu recentemente e seus pais o enviaram a uma clínica psiquiátrica. Esse caso é como uma “brecha na parede” que nos faz ter só uma ideia de como os cristãos são reconhecidos na Líbia




Cristã pode perder marido e filho se não negar Jesus

“Eu não posso renunciar à minha fé, Cristo é tudo para mim”

 No Norte da África, a intolerância religiosa se manifesta de várias maneiras: rejeição familiar, oposição à abertura de uma igreja em algumas áreas, intimidação, ameaças de radicais islâmicos, difamação, pressão no trabalho, desrespeito e violência. Levando em conta que a maioria dos países norte africanos têm a maioria da população muçulmana e o islã como religião oficial do Estado, a situação para os cristãos argelinos é cada vez mais crítica. É muito comum ouvir histórias de cristãos que são maltratados e até perdem suas vidas por não negarem a Cristo como Salvador.

Cherifa* é a personagem de uma dessas histórias. Logo no início das comemorações do Ramadã, no mês de junho, a pressão sobre os seguidores do cristianismo aumentou muito, principalmente para aqueles que vivem com suas famílias não convertidas e que enfrentam um ambiente mais opressor e hostil. É o caso de Cherifa que vive com seu marido muçulmano e que deu a ela um ultimato. Juntos, eles tiveram um filho, depois de um longo tempo de espera pelo primogênito. A cristã sabe que sua gravidez foi a resposta às suas orações e a de muitos irmãos da igreja onde congrega. Mas os problemas começaram assim que o bebê nasceu e ela decidiu testemunhar sobre esse milagre e declarar que Jesus havia abençoado o casal com um filho. A família de seu marido se voltou contra ela, aproveitando o mês do Ramadã, período em que os muçulmanos ficam mais fervorosos em sua religião, e isso chamou muito a atenção de seu esposo.

Primeiro, ele a expulsou de casa, depois passou a ameaça-la, dizendo que ela tinha apenas duas opções: “Desista da sua fé em Cristo e volte para casa ou vamos nos divorciar e o bebê ficará comigo”, disse ele. “Depois de 9 anos de casamento, Deus me deu um filho, e agora tudo se voltou contra mim. Posso perder meu marido e meu bebê. Ele disse que iria consultar um advogado para tomar as medidas necessárias”, conta a cristã. Atualmente, muitos irmãos da igreja estão apoiando a cristã que se nega a abandonar a fé. “Eu não posso renunciar à minha fé, Cristo é tudo para mim”. Ela diz isso, mesmo sabendo que não poderá confiar no sistema jurídico de seu país. Há muitos casos em que a mulher pede o divórcio e consegue ficar com os filhos. Mas, no caso de Cherifa, quem vai pedir o divórcio é o marido, então é provável que se ele pedir a guarda da criança, ele consiga por ser um muçulmano.

*Nome alterado por motivos de segurança.

Pedidos de oração● Ore por Cherifa e sua família. Peça ao Senhor para lhe dar estratégias nesse momento tão delicado de sua vida.
● Ore em especial pelo seu esposo muçulmano, para que o coração dele também se abra para o amor de Cristo e que ele desista do divórcio.
● Interceda por todas as famílias argelinas que vivem momentos semelhantes. Ore pela igreja na Argélia e para que os novos convertidos sejam protegidos e aprendam a lidar com a perseguição da melhor maneira.

em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/07/crista-pode-perder-marido-e-filho-se-nao-negar-jesus

Multidão se revolta contra família cristã, durante o Ramadã

Embora os cristãos queiram viver em harmonia com a lei do país, é legalmente impossível a emissão de licenças para igrejas no Egito

Durante as comemorações do Ramadã, numa sexta-feira, logo após o meio dia, muitos muçulmanos se reuniram em frente à casa de Aziz Naim Moussa, em Amreya, um bairro que fica em Alexandria, no Egito, assim que souberam que ele era cristão e que sua casa havia se transformado numa igreja. “Mais de 5 mil pessoas, incluindo idosos, crianças, homens e mulheres, começaram a gritar, ameaçando derrubar a minha casa”, disse Aziz, que mora em um prédio onde os dois últimos andares foram discretamente preparados para receber os cristãos ex-muçulmanos.

Embora os cristãos queiram viver em harmonia com a lei do país, é legalmente impossível a emissão de licenças para igrejas no Egito. “A igreja mais próxima fica a 5 quilômetros de distância, levando em consideração que o transporte é precário nessa região, o único refúgio para os cristãos é aqui mesmo”, reconhece ele. Alguns meios de comunicação de grande circulação, incluindo a Fox News, relataram que 80 casas de cristãos já foram incendiadas e saqueadas. As igrejas que tentam sobreviver nas aldeias são as mais atingidas pelos extremistas islâmicos. Aziz comentou que seu irmão mais novo, que também mora nas proximidades, teve seu apartamento destruído. Há relatos também de que muitas casas foram apedrejadas. “Já vimos mulheres e crianças entrando em pânico quando os militantes chegam com sua violência e gritando ‘Não queremos igrejas em Amreya’”, disse ele.

Segundo o cristão, a polícia estava presente durante a manifestação. “O chefe da polícia de Amreya estava lá, junto de outros oficiais superiores, enquanto o povo estava furioso. E parece que aquelas pessoas se sentiam amparadas pelos policiais. Eu fui atingido violentamente e estava sangrando, mas quando reclamei a um policial, ele chegou a dizer que eu merecia aquilo”. Depois de tudo, 19 cristãos foram levados em uma van, incluindo Aziz. A sentença chegou rápido: os cristãos foram acusados de erguer um edifício, sem a permissão das autoridades. “Todas as construções daquela periferia estão ali sem permissão alguma e isso nunca foi questionado por eles”, explicou.

Aziz pediu a um oficial para levá-lo até o hospital, pois sua cabeça sangrava muito, mas teve que permanecer na delegacia até meia noite. Depois que foi liberado, buscou socorro médico e levou alguns pontos. Ele, sua esposa grávida e seus quatro filhos ainda não puderam voltar para casa. “O delegado disse que só posso voltar quando eu optar por uma conciliação extrajudicial com meus adversários, mas eu defendo a justiça e quero um julgamento justo. Nós fomos atacados e nós somos as vítimas, não o contrário. Se a lei ainda significa alguma coisa no Egito, eu quero que ela funcione para nós, que também somos cidadãos egípcios”, desabafa o cristão. Mas, segundo seus próprios relatos, o delegado disse que a lei não poderá ajudar sua família. Assim como Aziz, há muitos cristãos enfrentando a perseguição no país e há muitos casos em que a justiça trabalha contra aqueles que decidem abraçar o cristianismo como sua nova fé.

Em suas orações, interceda pelos cristãos egípcios.
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/07/multidao-se-revolta-contra-familia-crista-durante-o-ramada 

Violência no Sinai pode banir a igreja na região

Se não houver a intervenção do governo, é provável que a pressão contra os cristãos aumente ainda mais, já que eles são o principal alvo do Estado Islâmico

Desde a antiguidade, a região é muito disputada por sua riqueza em petróleo, mas dessa vez os ataques envolvem militantes de grupos filiados ao Estado Islâmico (EI). No ano passado, cerca de 30 famílias cristãs que moravam no norte do Sinai, tiveram que deixar suas casas, conforme mostra a matéria Famílias cristãs fogem após receber ameaças de extremistas no norte do Sinai, divulgada na época. Há algumas semanas, quatro homens armados e mascarados invadiram novamente uma casa na mesma região e mataram dois policiais. Acredita-se que os atiradores façam parte de grupos extremistas.

Se a violência persistir e a ação desses grupos não for impedida pelas autoridades egípcias, é provável que a pressão contra os cristãos aumente ainda mais, já que eles são o principal alvo do EI, o que pode também banir a igreja daquele lugar.

O Sinai é uma península montanhosa do Egito, que fica entre os montes de Suez e Aqaba, um lugar estratégico que une os continentes africano e asiático e que também separa dois mares, o Meditarrêneo e o Mar Vermelho. É também uma região repleta de poços subterrâneos, conhecida como a “terra do petróleo”. Segundo a Bíblia, foi exatamente onde Moisés recebeu a tábua com os 10 mandamentos. Em 1967, o Sinai foi ocupado pelo exército de Israel, durante a Guerra dos Seis Dias contra os egípcios, mas foi retomada em poucos dias na Guerra de Yom Kippur.
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/07/violencia-no-sinai-pode-banir-a-igreja-na-regiao
 

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Muçulmano encontra Jesus durante peregrinação a Meca

O testemunho de um muçulmano natural da Turquia tem chamado atenção neste mês sagrado do Ramadã. Seu nome é Ali Pektash e ele teve um encontro sobrenatural com Jesus durante um sonho.
Para um bom muçulmano, fazer a hajj – visita de peregrinação a Meca – é uma obrigação. A cidade-berço do Islã, na atual Arábia Saudita, foi onde nasceu Maomé.
Ele conta que era fumante, alcoólatra e que costumava bater na sua esposa. Decidido a mudar de vida e encontrar a Deus, foi para a cidade santa dos muçulmanos esperando encontrar alguma resposta. Admite que estava desesperado quando chegou a Caaba, santuário máximo de sua religião. Deu as sete voltas tradicionais em torno da pedra, mas não sentiu nada.
Quando todos se retiraram para as suas tendas de noite, ele preferiu dormir sob as estrelas, porque era muito quente. Foi quando recebeu uma visita de Jesus durante um sonho. A mensagem do Senhor é que ele largasse tudo e espalhasse o evangelho. Ali conta que Jesus tocou em seu peito e deixou uma marca na pele. Ela a exibe toda vez que conta seu testemunho.
Ali agora é pastor e sua história surpreendente tem servido para encorajar crentes em Cristo de todo o Oriente Médio. Ela sabe que muitos vem arriscando suas vidas por praticar sua fé.
“Eu sabia que pertencia a Deus de alguma forma – ele era meu amigo – mas não pertencia a uma religião. Eu circulei a Caaba e observei todos beijarem a pedra negra. Mas eu caminhei para o outro lado, pois acreditava em um Deus vivo, não em uma rocha”, relata. Seu único pedido para Deus naqueles dias é que Ele o ouvisse. Apenas não estava pronto para a resposta que receberia.
Um dos dez filhos de uma família de curdos, foi rejeitado por sua mãe e sempre teve uma vida sofrida. Hoje, Ali se emociona afirmando que vive uma vida plena no cristianismo. “No sonho, Jesus colocou o dedo na minha testa e sua mão no meu coração. Ele estava sorrindo para mim”.
Ainda em Meca, explica que os primeiros dias foram muito difíceis. Achava que estava ficando louco e estava com muito medo. Explica que começou a ouvir uma voz em sua cabeça, que não o deixava em paz. A voz pedia que ele fosse embora daquele lugar.
Após tomar banho em um banheiro público no dia seguinte, observou que os pelos pretos de seu peito agora tinham uma marca no formato de uma mão, onde todos os pelos eram brancos.
Quando contou aos amigos o que tinha acontecido, eles perguntaram: ‘O que Jesus tem a ver com Maomé?’. Alguns ficaram bravo com as coisas que ele começou a dizer.
Retornando para a Turquia, contou à esposa que agora seguia a Jesus. “Ele está dentro de mim”, disse a ela, que também ficou confusa com a mudança do esposo. De acordo com a tradição, todos os seus vizinhos vieram comemorar que ele havia regressado da peregrinação a Meca.
Durante a festa de boas-vindas, ele levantou-se e contou a todos os presentes que havia se tornado um cristão. Alguns ficou chateados e brigaram com ele.
Naquela noite, sua esposa Zehra aceitou a Jesus e os dois tem pregado em diversos lugares desde então. Ele nunca mais bebeu álcool nem fumou. Através de programas de rádio cristãos começou a aprender mais sobre Jesus. Demorou anos até que conseguisse uma Bíblia.
Durante o período de Ramadã, os mais de um bilhão de muçulmanos do mundo são obrigados a jejuar desde o nascer até o pôr do sol. O pedido de Ali Pektash é que os cristãos intercedam para que Jesus se revele a mais muçulmanos nesses dias, como fez com ele.  Este ano, o Ramadã vai até 17 de julho (matéria publicada em 2015 em: https://noticias.gospelprime.com.br/muculmano-jesus-peregrinacao-meca/)

Mais de 200 mortos no início do Ramadã

"A santidade do mês do Ramadã não conseguiu dissuadir os perseguidores para que cessem a violência contra os civis sírios"

O Observatório Sírio de Direitos Humanos divulgou que pelo menos 224 civis foram mortos durante a primeira semana do Ramadã, na Síria. As celebrações começaram no dia 6 de junho e durante o período de 28 dias, os muçulmanos se dedicam à renovação da fé, práticas de caridade, união familiar, visitas a lugares sagrados, leitura do alcorão e observação rígida do jejum. "A santidade do mês do Ramadã não conseguiu dissuadir perseguidores para que cessem violência contra os civis sírios", lamentou em comunicado o Observatório, conforme a reportagem.  

Os atuais conflitos do Oriente Médio também ofuscaram o verdadeiro sentido dessa data. Nas cidades onde há a celebração do Ramadã, faltam alimentos e os preços sobem muito. É um mês onde os praticantes se abstém de comidas e bebidas, mas isso somente até o pôr do sol, depois disso, começam os banquetes onde famílias e amigos se reúnem para fartas refeições. Para os cristãos sírios, que estão de fora dessa realidade, é um contraste ver essa festa acontecendo em meio à guerra. 

Há muitas famílias ainda fugindo para acampamentos improvisados, onde não há eletricidade e nem mesmo água potável ou alimentos. Tanto cristãos quanto muçulmanos vivem em condições precárias por conta da guerra. E a violência continua. Das 224 vítimas, 18 pessoas morreram pela artilharia do regime de Damasco, 15 civis em bombardeios aéreos da coalização internacional, 12 em ataques de facções rebeldes islâmicas, 13 em ataques de carro-bomba, 4 por disparos dos guardas turcos que ficam nas fronteiras, além disso, houve mortes por torturas em centros de detenção, execuções e omissão de socorro.

Ore por essa nação.
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2016/06/mais-de-200-mortos-no-inicio-do-ramada

Casa de Refugiados recebe imigrantes sírios em Curitiba



Refugiado da guerra da Síria, Karim Hanna vive com dois irmãos na Casa dos Refugiados, em Curitiba. Eles chegaram ao Brasil em 2013 após as plantações de oliveira de sua família serem tomadas por rebeldes extremistas na cidade de Aleppo. O local é mantido pelo Centro de Apoio a Estrangeiros do Brasil (CAEB) e serve como casa de passagem para os estrangeiros até conseguirem um local definitivo para viver.
“No meu país eu dormia com barulhos de bombas e tiros, era terrível. Minha cidade foi praticamente destruída. Eu tenho sorte de estar vivo. Agora quero reconstruir a vida da minha família no Brasil, que nos acolheu tão bem”, disse Karim.
Nos últimos dois anos o projeto, em parceria com a Missão Mais no Mundo, que é mantida por voluntários, trouxe ao Brasil 230 sírios que estavam em situação de risco na guerra. Desses, 70 vivem na região metropolitana de Curitiba.
Essas famílias são mantidas com a solidariedade de voluntários que pagam o aluguel de suas casas por um ano. Nesse período, os refugiados recebem ainda cestas básicas, aulas de português e são inseridos no mercado de trabalho.
O coordenador do projeto, Marcos Calixto, disse que a solidariedade do povo paranaense foi fundamental para salvaguardar a vida dos imigrantes, mas a demanda de refugiados sírios no Brasil deve aumentar consideravelmente devido à comoção social causada pela foto do menino encontrado morto em uma praia da Turquia.
“Nós temos condições de socorrer mais pessoas. Para isso é necessário o engajamento da sociedade adotando famílias que hoje vivem no terror da guerra. Com gestos simples podemos livrar essas famílias da morte certa”, disse Calixto.
Há dois meses Arevig Karajian, de 18 anos, foi uma das pessoas beneficiadas pelo projeto. O risco da família permanecer em Aleppo cresceu quando o bairro em que sua mãe trabalhava foi inteiramente destruído. Ela e mais oito integrantes de sua família receberam do projeto as passagens para o Brasil e hoje estão em processo de aprendizado da língua portuguesa.

EM: http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/casa-de-refugiados-recebe-imigrantes-sirios-em-curitiba-dh25hbro3akwg86bro4gayr4m