sábado, 5 de dezembro de 2015

ESTE MUNDO PRECISA DE HERÓIS? SEREI EU?

Olá, marhaban!

     Tenho evitado postar comentários do administrador deste blog. Mas, percebo que estamos caminhando para momentos de extremos sentimentos, sejam eles de ódio, de indiferença tendo em vista o total sentimento de impotência que nos ronda, diante de notícias as mais absurdas de violência, abusos religiosos, "bulings", corrupção, mentiras deslavadas, jovens se prostituindo, se violentando, se matando, pais matando filhos, filhos matando pais, uso desavergonhado de drogas, demonstrações públicas de relacionamentos sexuais, etc, etc. Então me pergunto: seria o final dos tempos? Como lidar com os "boko-harans, as alqaedas, os alshababis, os hesbollas, os talibans, os hamas"? o mundo ainda tem solução? podemos fazer alguma coisa a respeito disto tudo?
     "Pensando com meus botões", penso que sim. Assim como a mídia nos traz, quase que em tempo real, notícias as mais diversas, boas ou ruins, a forma como a digerirmos fará a diferença entre a indiferença, a ira, a acomodação, ou ações que possam reverter o quadro ao qual assistimos.
     Talvez outras gerações tenham vivenciado situações parecidas, como as das 1ª e 2ª Guerras, entretanto, as notícias e imagens não eram tão reais, levavam um tempo para chegar e pelas ondas do rádio tinham toda a entonação do radialista que, por vezes, não nos permitia aquilatar o tamanho das tragédias. Mas, para os povos que estavam no "olho do furação", ficaram as marcas indeléveis das tragédias e a desesperança em uma raça humana possível de um convívio pacífico. Malgrado tanta desesperança aparecem a ONU, a penicilina, o transporte aéreo, a divulgação da Cruz Vermelha, mais recentemente os Médicos sem Fronteiras, e um pouco mais distante no tempo, o Exército da Salvação e a Cáritas Internacional.
     Em meio às diversidades, apareceram pessoas que acreditavam em um mundo melhor. Em meio às tristezas, homens e mulheres ousaram sonhar. Em meio ao caos desumano, seres humanos tiveram fé para alavancar dos escombros o ferido, o enfermo, o órfão, a viúva, o viúvo, o perseguido, o sozinho, o sem-teto, o aleijado, o pobre e o rico, confiando essas vidas a outras vidas. Confiando que da lama poderia germinar a semente, regar o broto, cuidar do arbusto, fortalecer a árvore para que seus frutos alimentassem, sua sombra abrigasse, sua presença trouxesse segurança e beleza.
     Contra a total impossibilidade, creram na possibilidade de dias melhores. Seus atos fizeram a diferença. Heróis de uma época, da qual tanto precisamos hoje.
     Onde estão vocês? Heróis dos tempos atuais? Aqueles que farão a diferença para minha neta que estará vindo ao mundo neste mês de dezembro de 2015?
     Uma palavra que não foge da minha mente é: "tenham bom ânimo" que está no Evangelho de João (16.33). De forma completa reproduzo o versículo por julgá-lo mais rico do que uma mera citação: 
"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo".
Associado a este tenho um outro que diz: "Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé (1 João 5:4).
As notícias são terríveis, as manifestações são desesperançadas, o apocalipse está próximo. Essas são algumas coisas que entram diariamente em nossos ouvidos, passam pela nossa mente não transformada pela Palavra de Cristo, chegam ao nosso coração e nos trazem a certeza de que o mundo está chegando ao seu fim. Ledo engano. Ainda não!
Ainda há muita terra (corações sem Jesus) a ser conquistada. O que faço então com as notícias diárias?
Tenho bom ânimo, venço o mundo pela minha fé, levanto os olhos, contemplo os montes e profetizo: de onde virá o meu socorro? de onde poderia vir o seu socorro?
"Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro.
O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra.
Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará.
Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel.
O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita.
O sol não te molestará de dia nem a lua de noite.
O Senhor te guardará de todo o mal; guardará a tua alma.
O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre"
Salmos 121:1-8

C. Dawid Sharif
5Dez2015

Crianças órfãs são encontradas pela Portas Abertas

Crianças órfãs da Nigéria, que sofreram com os conflitos entre cristãos e muçulmanos, são encontradas pela equipe da Portas Abertas e recebem ajuda. As crianças eram de famílias cristãs e moravam na cidade de Yola, capital do estado de Adamawa, onde houve um grande ataque e milhares de cristãos morreram.
"Eu vi meu pai sendo baleado e queria ficar com ele, mas ele dizia para eu correr com a multidão, que Deus cuidaria de mim. Eu pensei que minha mãe e meus irmãos estavam no meio daquelas pessoas, então eu corria e procurava por eles. Mas eu estava sozinha, perdi minha família e fui levada para um campo de refugiados", conta Zira, uma das crianças.
A menina contou para um dos analistas de perseguição que, muitas vezes, eles iam dormir sem comida e que nem sempre havia esteiras para passar a noite, então eles dormiam no chão. "Todos ali tinham perdido seus pais e irmãos para o Boko Haram e estávamos na mesma situação", diz a menina.
Além de Zira, há outras 15 crianças sendo cuidadas pela Portas Abertas, recebendo alimentos e outros suprimentos, além de bastante amor e atenção. "Nós estamos aqui na Nigéria ajudando órfãos deslocados e muitas viúvas. Temos igrejas tanto na Nigéria como em Camarões, assim podemos prestar também o trabalho espiritual e cuidar do lado emocional desses cristãos que enfrentaram tantas perdas. Eles vão ficar bem, porque Jesus está com eles", conclui o analista.
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/12/criancas-orfas-sao-encontradas-pela-portas-abertas

Frio intenso aumenta o sofrimento dos refugiados


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O que você vai ler agora é um dos episódios da vida de uma cristã, que ilustra a dor da perseguição em poucas palavras. Ela mora numa tenda em um campo de refugiados, em Aleppo, a segunda maior cidade do norte da Síria. Em recente conversa com a equipe da Portas Abertas, ela falou sobre a saudade que sente de sua filha Arwa: "Minha filha nasceu e morreu nessa tenda. Vocês não tiveram a chance de conhecê-la, mas se tivesse visto a bela Arwa, teriam se apaixonado por ela", disse a cristã.

Ela lamenta não ter uma única foto da menina: "Minha filha veio a este mundo e foi levada por Deus sem que tivéssemos a oportunidade de tirar uma única foto. O mundo pode não saber de sua existência, porque as pessoas do nosso povo se tornaram apenas números, que diminuem ou aumentam. Mas para nós, os sírios, ela foi uma bênção".
Com apenas quatro meses, a pequena Arwa não suportou o frio intenso. "Nós tentamos de tudo para aquecê-la. Eu implorei por um lugar mais seguro para protegê-la das fortes chuvas, e também pedi um cobertor para envolvê-la, mas ninguém se importou. Nossa situação é muito precária", revela e continua: "Eu corri para o hospital mais próximo, porque o frio piorava a cada dia, mas depois de examiná-la, os médicos disseram que ela não estava doente, mas que seus pulmões simplesmente não suportaram a baixa temperatura, e depois de meia hora ela morreu".
Infelizmente, situações como esta estão acontecendo na Síria, por conta das tempestades acompanhadas de neve, o que faz aumentar ainda mais o sofrimento dos refugiados. Nos acampamentos, onde a pobreza prevalece, a única cobertura que os cristãos possuem são as tendas e as estufas estão apagadas porque não há combustível que as alimentem.
Nós, cristãos livres temos liberdade de servir ao nosso Deus e ainda temos o privilégio de não enfrentar temperaturas tão elevadas. O nosso maior presente aos nossos irmãos sírios é a oração. Somos um só Corpo e não podemos deixá-los sós nesse momento. Interceda conosco para que a cobertura de Deus esteja sobre a vida deles e que, apesar de tudo, eles sejam constantes em sua fé em Cristo.
Iraque e Síria esperam por nós
Todos os dias, vemos e ouvimos nos meios de comunicação histórias de refugiados, e sabemos que eles precisam de nossa ajuda e de nossas orações. É por esse motivo que convidamos você a participar do Domingo da Igreja Perseguida (DIP) em 2016, um dia de intercessão pelos cristãos perseguidos ao redor do mundo.
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/12/frio-intenso-aumenta-o-sofrimento-dos-refugiados

Islamismo: uma crença leviana e tirânica

Os atentados de Paris chocaram o mundo. Imediatamente se reavivou o debate sobre o terrorismo de inspiração islâmica. Diversos líderes mundiais, comentaristas, analistas políticos, passaram a repetir à exaustão algo que já se vai tornando um realejo, sempre que a opinião mundial é abalada por algum grande atentado, como os de Paris, Nova Iorque, Londres, Madrid, Mumbai, Bali, etc.: os terroristas não representam o Islã. Será isto verdade?
A questão islâmica pode ser debatida sob muitos aspectos. Debruço-me, neste post, em apenas um deles, que considero de fundamental importância: a natureza da crença religiosa do islamismo. Já tive oportunidade de abordar em outro post a influência que as correntes revolucionárias modernas exercem nos movimentos islâmicos que travam sua guerra cultural e militar contra o Ocidente.
Distorção histórica
Muitos insistem em deturpar a realidade e a história, afirmando que a religião islâmica é uma religião pacífica e não agressora. Ora, historicamente falando – e, portanto, não opinativamente falando – foi o próprio Maomé que, em Medina, reuniu um exército de 10 mil homens para dar início a uma guerra de expansão e dominação, que prosseguiria com seus sucessores, visando impor a sua lei pela violência das armas.
Infelizmente, muitos católicos são ludibriados pela versão enganosa de que o islamismo é uma das três grandes religiões monoteístas, como se estas quase se equivalessem, tivessem uma mesma origem e constituíssem pequenas variações de uma mesma Fé, de uma mesma doutrina e de uma mesma prática das virtudes.
Nada mais errôneo do que isso. E é a partir desse erro que muitos fazem julgamentos equivocados a respeito da natureza religiosa e dos métodos de ação e proselitismo do Islã.
Uma falsa crença
O islamismo é uma falsa religião, muito distante da Fé cristã, e os que matam para impor a sua Lei não matam em nome de Deus, mas em nome e em coerência com uma falsa crença, nascida da superstição, das falsas promessas e dos falsos testemunhos. São, portanto, legítimos representantes da crença islâmica, no seu agir.
Para ajudar os católicos a formular uma análise adequada da questão islâmica, pareceu-me salutar transcrever a comparação feita por Santo Tomás de Aquino, na Suma contra os Gentios (livro I, Capítulo VI), entre a verdadeira Fé e a crença leviana da seita errônea fundada por Maomé.
Convido, pois, os leitores a considerar o que diz o grande Doutor:

"35. Aqueles que aceitam pela fé as verdades que estão fora da experiência humana não crêem levianamente, como aqueles que, segundo São Pedro, seguem fábulas engenhosas (2Pd 1, 16).
36. Os segredos da sabedoria divina, ela mesma – que conhece tudo perfeitamente – dignou-se revelar aos homens, mostrando-lhes a sua presença, a verdade da sua doutrina, e inspirando-os, com testemunhos condizentes. Ademais, para confirmar as verdades que excedem o conhecimento natural, realizou ações visíveis que superam a capacidade de toda a natureza, como sejam a cura de doenças, ressurreição dos mortos e maravilhosas mudanças nos corpos celestes. Mais maravilhoso ainda é, inspirando as mentes humanas, ter feito que homens ignorantes e rudes, enriquecidos pelos dons do Espírito Santo, adquirissem instantaneamente tão elevada sabedoria e eloquência.
37. Depois de termos considerado tais fatos, acrescente-se agora, para confirmação da eficácia dos mesmos, que uma enorme multidão de homens, não só os rudes como também os sábios, acorreu para a fé cristã. Assim o fizeram, não premidos pela violência das armas, nem pela promessa de prazer, mas também – o que é maravilhoso – sofrendo a perseguição dos tiranos. Além disso, na fé cristã, são expostas as virtudes que excedem todo o intelecto humano, os prazeres são reprimidos e se ensina o desprezo das coisas do mundo. Ora, terem os espíritos humanos concordado com tudo isto é ainda maior milagre e claro efeito da inspiração divina. (...)
40. Tão maravilhosa conversão do mundo para a fé cristã é de tal modo certíssimo indício dos sinais havidos no passado, que eles não precisaram ser reiterados no futuro, visto que os seus efeitos os evidenciavam. Seria realmente o maior dos sinais miraculosos se o mundo tivesse sido induzido, sem aqueles maravilhosos sinais, por homens rudes e vulgares, a crer em verdades tão elevadas, a realizar coisas tão difíceis e a desprezar bens tão valiosos. Apesar de que, ainda nos nossos dias, Deus, por meio dos Seus santos, não cessa de operar milagres para confirmação da Fé.
41. No entanto, os iniciadores de seitas errôneas seguiram um caminho oposto:
a) Como se tornou patente em Maomé que seduziu os povos com promessas referentes aos desejos carnais, excitados que são pela concupiscência.
b) Que formulou também preceitos conformes àquelas promessas, relaxando, desse modo, as rédeas que seguram os desejos da carne.
c) Não apresentou testemunhos da verdade, senão aqueles que facilmente podem ser conhecidos pela razão natural de qualquer medíocre ilustrado: além disso, introduziu, em verdades que tinha ensinado, fábulas e doutrinas falsas.
d) Também não apresentou sinais sobrenaturais. Ora, só mediante estes há conveniente testemunho da inspiração divina, enquanto uma ação visível, que não pode ser senão divina, e demonstra que o mestre da verdade está inspirado de modo invisível. Mas Maomé manifestou ter sido enviado pelo poder das armas, que são sinais também dos ladrões e dos tiranos.
e) Ademais, desde o início, homens sábios, versados em coisas divinas e humanas, não acreditaram nele. Nele, porém, acreditaram homens que, animalizados no deserto, eram totalmente ignorantes da doutrina divina; e, no entanto, foi a multidão de tais homens que obrigou outros a obedecerem a uma lei, pela violência das armas.
f) Finalmente, nenhum dos oráculos dos profetas que o antecederam dele deu testemunho, visto que ele deturpou com fabulosas narrativas quase todos os fatos do Antigo e do Novo Testamento. Tudo isso pode ser verificado ao estudar-se a sua lei. Também por isso, e de caso sagazmente pensado, não permitiu aos seus sequazes a leitura dos livros do Antigo e do Novo Testamento, para que, por eles, não fosse acusado de impostura.
g) Fica assim comprovado que os que lhe dão fé crêem levianamente."

José Carlos Sepúlveda da Fonseca
 edita o blog Radar da Mídia.
em:http://www.midiasemmascara.org/artigos/religiao/16199-2015-11-19-20-19-25.html

O papel da Arábia Saudita na propagação do terrorismo islâmico

Revelações de que Syed Rizwan Farook, o homem suspeito do ataque terrorista em San Bernardino, na Califórnia, EUA, visitara recentemente a Arábia Saudita estão provocando perguntas sobre o papel desse país no apoio ao islamismo radical no mundo inteiro.
O governo saudita promove uma forma austera do islamismo chamada wahabismo. Essa corrente fundamentalista dessa religião impõe exigências estritas em seus seguidores e ensina a intolerância às outras religiões e até seitas do islamismo que são menos estritas.
Os wahhabistas acreditam que os muçulmanos xiitas não são seguidores verdadeiros do islamismo e são apostatas potenciais. A fim de permanecer ganhando o apoio favorável dos líderes religiosos da Arábia Saudita, a família real saudita financia e apoia a propagação de mesquitas wahhabistas no mundo inteiro.
Isso inadvertidamente vem fortalecendo o ISIS e outros muçulmanos extremistas. Grupos terroristas como o ISIS (também conhecido como Estado Islâmico) e a al-Qaeda baseiam sua teologia no wahabismo, mas são ainda mais intolerantes e violentos na imposição de suas crenças.
Os muçulmanos xiitas têm sido alvos da violência do ISIS, que quer forçá-los a se converter. O ISIS e a al-Qaeda têm também mirado o governo saudita e a família real.
Traduzido por Julio Severo do original em inglês da CBN: Saudi Arabia’s Role in Spreading Islamic Terrorism
em: 5dez15

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Jihadista do Estado Islâmico enviado para matar cristãos aborta missão ao ouvir o Evangelho

Um jihadista do Estado Islâmico se converteu ao Evangelho após entrar disfarçado como refugiado em um campo da ONU na Jordânia. Ao se deparar com o “amor dos cristãos”, ele desertou de sua missão.
A entidade missionária Christian Aid relatou que o Estado Islâmico tem enviado jihadistas disfarçados para os campos de refugiados, a fim de matar cristãos e sequestrar mulheres e meninas.
“Membros de gangues muçulmanas chegam como refugiados, mas eles têm suas missões. Eles são como uma máfia. As pessoas estão mesmo sendo assassinadas dentro dos campos, e os refugiados têm medo de testemunhar sobre essas mortes. Se você perguntar-lhes, eles vão dizer ‘eu não sei, eu estava dormindo’”, relatou um dos diretores da entidade, que preferiu se manter anônimo.
Nos acampamentos organizados em países vizinhos à Síria e Iraque, como a Turquia e o Líbano, além da própria Jordânia, milhões de pessoas se tornam alvos fáceis, por receberem, em geral, apenas abrigo e refeições das autoridades locais.
“A última vez que entrei em um desses campos, eu tinha um policial comigo. Os acampamentos são perigosos, porque eles têm as milícias iraquianas e as milícias sírias infiltradas. É um outro lugar para gangues. Eles estão matando dentro dos campos, e eles estão comprando e vendendo mulheres e até mesmo as meninas”, disse o diretor da Christian Aid.
Um dos jihadistas que tinha como missão matar cristãos chegou a um dos campos de refugiados na Jordânia e se deparou com uma mensagem transformadora pregada pelos missionários que atuam como voluntários.
“Ele viu pela primeira vez como o islã fez uma lavagem cerebral nele sobre o cristianismo e como a visão do Estado Islâmico contrastava com a realidade que ele viu sobre os cristãos”, relatou o diretor. “E nós estamos falando de uma área da Jordânia que tem três mesquitas Salafistas (um movimento extremista reformista islâmico que surgiu no Egito no final do século XIX), que convocam as pessoas a ir e lutar”, acrescentou, de acordo com informações do Christian Post.
Ao se converter, o ex-terrorista demonstrava tanta empolgação com a boa-nova do Evangelho que precisou ser “acalmado”, para evitar que se envolvesse em problemas com os demais jihadistas que entraram no local infiltrados com ele, uma vez que chegou a receber ameaças de morte por causa de sua conversão.
em: http://noticias.gospelmais.com.br/jihadista-aborta-missao-matar-cristaos-ouvir-evangelho-79795.html

domingo, 25 de outubro de 2015

Deus fala na prisão

Amir* e Vahid* são cristãos na Ásia Central e também irmãos, não só na fé, mas de sangue. Eles foram parados por líderes muçulmanos e levados à delegacia de polícia depois de participarem de um evento de divulgação nas ruas, organizado em parceira com um colaborador da Portas Abertas. Depois de 24 horas de detenção, sem comida e bebida, eles foram escoltados para o tribunal.

“Fomos acusados de perturbar a paz pública. Disseram que havíamos bebido álcool e que fizemos muito barulho. Nos acusaram de incomodar os cidadãos locais", compartilha Amir. Eles foram condenados à prisão, mas o juiz sequer informou quanto tempo seria a detenção. Quando eles entraram na cela da prisão, um dos guardas mencionou que eles não iriam sair da prisão vivos. "A falta de informação é uma tortura. Foi terrível estar lá, não tendo nenhuma pista de quanto tempo seria a nossa permanência", explica Vahid.

Os irmãos passaram os primeiros dois dias em constante oração. No segundo dia à tarde, eles receberam a primeira visita, a esposa de Vahid. Ela contou que passou toda a noite orando por eles e na manhã daquele dia, Deus havia mostrado a ela uma passagem da Bíblia que está em Apocalipse 2.10: "Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. Saibam que o diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição durante dez dias. Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida.”

"No início, não acreditei que a passagem estava relacionada a nós, mas quanto mais pensávamos nisso, mais percebíamos que era Deus quem estava falando através de minha esposa sobre o nosso prazo lá dentro. Depois que acreditamos que essa revelação foi dirigida a nós, começamos a falar corajosamente a outros presos sobre Jesus. Sabíamos que quando completasse dez dias sairíamos daquele lugar, mas o restante dos prisioneiros ainda precisava ouvir o evangelho", diz Vahid. Ele e Amir passaram exatamente dez dias na prisão. Durante o tempo de refeição ou passeios no pátio, eles evangelizavam outros prisioneiros.

Apesar das circunstâncias iniciais, Amir e Vahid ainda eram capazes de reconhecer a voz de Deus.
Em parceria com uma organização cristã local, os irmãos continuam participando de projetos de distribuição de Bíblias e literatura cristã na Ásia Central, compartilhando com as pessoas o evangelho e seu testemunho incrível -fato que só foi possível por meio do poder transformador da Palavra.

*Nomes alterados por motivos de segurança.

em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/10/Deus-fala-na-prisao

A triste rotina das mulheres cristãs que estão encarceradas no Paquistão

Das mulheres que se encontram presas, no Paquistão, por perseguição religiosa, como no caso de Asia Bibi, algumas se declaram aborrecidas com Deus, pela situação que estão passando. Elas contam que existe um programa que foi desenvolvido nas prisões que as obriga a ler o Alcorão, independente de gostarem ou não. De acordo com as autoridades, aquelas que guardarem uma parcela significativa do que está escrito no livro, terão suas penas reduzidas.
As que se negam à prática da leitura recebem um tratamento ainda pior por parte dos carcereiros, pois são consideradas rebeldes. Um conselheiro paquistanês, especialista em traumas emocionais, comenta: "Quem pode imaginar quais são os efeitos desse tipo de prisão na alma de alguém? Essas mulheres são privadas de ver seus próprios filhos. A dor emocional que elas enfrentam é muito grande".
O especialista também comenta que é uma injustiça separar estas mulheres de suas famílias. Além disso, elas não encontram na prisão nenhum estímulo para distrair a mente, não contam com atividades educacionais ou de formação profissional. Elas ficam ali sozinhas, com seus pensamentos e suas orações. Quando adoecem não contam com muitos cuidados médicos.
Pedidos de oração

  • Ore para que essas mulheres sejam fortes e nunca desistam da sua fé.
  • Peça a Deus para que elas não se sintam zangadas, mas que encontrem esperanças através do Espírito Santo que habita em cada uma delas.
  • Ore também para que elas tenham alguma palavra de conforto quando são visitadas e que, de alguma forma, recebam a palavra de Deus em seus corações.
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/10/a-triste-rotina-das-mulheres-cristas-que-estao-encarceradas-no-Paquistao

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

MAIS UMA BARBARIE DO ei

Isso mesmo, passo a escrever essa trupe de desajustados socialmente como "ei" (estado islâmico). não merecem nem o nome de Estado, porque não são, nem islâmico, porque não creio que apesar do Corão permitir e autorizar, não se pode querer que alguém se converta a uma "religião" com esses exemplos.
vejam abaixo a matéria extraída do Gnotícias:

"O Estado Islâmico registrou mais um episódio de perseguição a cristãos ao executar um grupo de fiéis que, orando o Pai Nosso, se recusou a negar o nome de Jesus. O caso foi registrado na Síria, na última semana. Entre os doze fiéis que recusaram se converter ao islamismo em troca de sua vida, havia uma criança de 12 anos de idade.
De acordo com informações do Christian Today, três homens e o menino foram mortos crucificados, depois de serem torturados pelos extremistas.
Missionários da organização humanitária Christian Aid relataram que o assassinato dos cristãos ocorreu na região de Aleppo, e que os militantes do Estado Islâmico fizeram torturas físicas e psicológicas.
Diante da recusa dos cristãos em se converterem ao islamismo, o menino foi torturado na frente de seus pais e familiares: “Em frente ao líder da equipe e parentes no meio da multidão, os extremistas islâmicos cortaram as pontas dos dedos do menino e o bateram severamente, dizendo a seu pai que parariam de tortura-lo somente se ele, o pai, se convertesse ao islamismo”, diz um trecho da nota divulgada pela Christian Aid.
“Eles foram mortos por se recusarem a converterem-se ao islamismo depois de abraçar o cristianismo, assim como foram os outros oito trabalhadores humanitários, incluindo duas mulheres”, acrescentou a nota.
Mesmo diante de toda essa pressão, o pai do menino se manteve firme em sua fé, e terminou crucificado ao lado do filho e de seus dois amigos, também cristãos.
Os outros oito cristãos, que estavam em outro local na aldeia, também foram convidados a renunciar à sua fé. Quando eles se recusaram, os extremistas reuniram os espectadores e os fizeram assistir o estupro coletivo de duas mulheres do grupo. Na sequência, eles decapitaram os oito cristãos.
Segundo informação veiculada pelo Christian Post, a morte dos 12 cristãos é o caso mais recente de execução feita pelo Estado Islâmico em casos de cristãos que se negam a renunciar a Cristo. Desde a guerra civil começou em 2011, o número de cristãos na Síria diminuiu para quase um terço da população original e agora pode ser inferior a 200 mil fiéis".

em: 6Out2015 no http://noticias.gospelmais.com.br/estado-islamico-crucifica-cristaos-recusaram-negar-jesus-79570.html

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Cristãos egípcios são ousados e destemidos na evangelização

Em meio à festa do Ramadã, eles espalharam mensagens de amor


Ser cristão é um grande desafio no Egito. Muitos egípcios foram julgados por serem cristãos e receberam sentenças que estão cumprindo em várias prisões, em todo o país. Esse risco se aplica a todos os que compartilham a mensagem do Evangelho com qualquer muçulmano.
Mas, apesar do risco, todos os que receberam o amor cristão têm sorrisos genuínos, e os corações compassivos, e isto ainda não é proibido pela lei egípcia, segundo eles. "Nós não seremos detidos porque temos a luz de Jesus brilhando sobre nossas vidas. E nós brilhamos em público, o que nos traz uma tremenda oportunidade de viver o verdadeiro evangelho".
Os jovens egípcios são ousados quando se trata de cristianismo. No mês passado, um grupo de evangelização foi às ruas, segurando banners que continham mensagens de amor, na praça principal de uma cidade, em meio à festa do Ramadan, para felicitar seus vizinhos muçulmanos. Entregaram doces e causaram um verdadeiro impacto.
Entre as frases, lia-se: "Eu sou um cristão e eu amo todos os muçulmanos". Essa mensagem chocou muitas pessoas, e atraiu o interesse de outras. Muitos não entenderam, mas alguns muçulmanos se aproximaram e apertaram as mãos dos cristãos. Muitas amizades nasceram naquele momento, conforme os relatos dos jovens que disseram que os cristãos devem ser os guardiões da verdadeira esperança da humanidade.
 

Jovem cristã tem a vida radicalmente transformada


Criada em um lar muçulmano, na Ásia Central, e tendo por pai um mulá (mestre muçulmano), uma cristã que prefere não ser identificada, disse que sempre foi uma pessoa triste e solitária. “Minha vida era apenas decorar versículos do alcorão, até que me cansei da fé islâmica. Eu era uma estudante universitária tão desanimada que, um dia, pensei em tirar minha própria vida”, conta ela. “Eu não tive coragem de ir em frente com meu plano, então, no dia seguinte, aconteceu algo interessante, uma amiga da faculdade veio conversar comigo e disse que Jesus me amava. Ela não precisou dizer mais nada, aquilo mudou completamente a minha vida”, disse a cristã que manteve sua nova fé em segredo.02 CentralAsia_2014_0430102446

“Eu tenho uma nova família agora e a minha vida realmente mudou”

Durante dois meses ela viveu a alegria do primeiro amor com Cristo, até decidir contar ao pai: “Fiquei ouvindo um discurso de uma hora, dizendo que a Bíblia era um livro russo e ele simplesmente me proibiu de seguir em frente. Sendo assim, frequentei as reuniões secretamente, durante um ano, mas meu pai me descobriu de novo”. O pai disse que ela havia escolhido seu caminho e nunca mais falou com ela.
Em pouco tempo, ela conheceu um jovem pastor por quem se apaixonou, se casou em segredo e seguiu em frente. A família dizia que ela havia “sido roubada”. “Minha mãe um dia suplicou para que eu voltasse para casa e que retornasse ao islamismo. A nossa tradição e cultura permite que uma mãe passe duas horas tentando resgatar um filho. Mas ela passou doze tentando fazer isso, me xingando e me agredindo fisicamente”, lembra a jovem.
“As últimas palavras que eu disse à minha mãe foram estas: ‘prefiro morrer do que ter que renunciar Jesus’. Não vi mais minha família desde então. Mas tenho uma nova família agora. Eu e meu marido lideramos um grupo de jovens e eu tenho um ministério especial para mulheres. Temos três filhos lindos e eles poderão seguir a Jesus livremente. A minha vida realmente mudou”, finaliza ela.
em: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/10/jovem-crista-tem-a-vida-radicalmente-transformada

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Por que a Rússia e a China apoiam a Síria?

Interesses militares, econômicos e busca por estabilidade levam países a defender Assad em cenário internacional

Por Luciana Alvarez - especial para o iG |

Há dois anos e meio mergulhado em uma guerra civil e enfrentando acusações de uso de armas químicas contra sua população, o governo da Síria encontra-se sob forte pressão no cenário internacional, sobretudo por parte dos EUA, que chegaram a ameaçar com uma intervenção militar. O regime de Bashar al-Assad, no entanto, também conta com dois aliados externos de peso: Rússia e China.
É da Rússia a proposta de entrega de armas químicas, no que pode ser uma saída diplomática para evitar a possível ação militar defendida pelo presidente Barack Obama. A razão principal de os governos de Moscou e Pequim defenderem o governo sírio é o temor de uma instabilidade na região.
A Síria é um aliado histórico da Rússia, desde os tempos da antiga União Soviética (1922-1991). “Essas boas relações duram há décadas. Bashar al-Assad e, antes dele o seu pai (Hafez al-Assad, que governou de 1971 a 2000), se mostraram aliados constantes. Até agora, a Síria era um dos países mais estáveis da região”, afirmou Tullo Vigevani, professor de Relações Internacionais da Unesp.
Embora a influência russa venha diminuindo no mundo, o país ainda é uma grande potência do ponto de vista militar e energético. “Portanto, seu governo e as Forças Armadas têm interesse em manter aliados em algumas regiões estratégicas, como o Oriente Médio”, explicou Vigevani.
Um dos exemplos práticos do interesse russo são os contratos para venda de armas para Assad, no valor total de US$ 5 bilhões. E fica em Tartus, litoral sírio, a única base naval russa no Mediterrâneo. Segundo uma análise de Daniel Treisnam, professor de ciencias políticas na University of California, o Kremlin ainda se preocupa que o sucesso dos rebeldes na Síria encorajaria a proliferação da militância islâmica, que poderia se espalhar rumo ao norte, chegando perto de suas fronteiras.

E a China?
Para a China, o apoio ao regime atual é sobretudo pragmático e mercantil. “O país presa muito a estabilidade." O cálculo dos líderes chineses é que a saída de Assad represente um grande risco de uma “iraquinização” da Síria, ou seja, leve a uma situação de conflito permanente e até mesmo à dissolução do Estado em algumas regiões, segundo o professor da Unesp.
O regime autoritário de Pequim também não vê problemas no fato de a Síria ser governada por um ditador, mesmo que ele atente contra sua população, como tampouco acredita que um período de turbulência se justifique em nome de se estabelecer uma democracia.
O importante é ter o Oriente Médio o mais estável possível para que não haja grandes variações do preço do petróleo, nem alterações no comércio global.


 em: http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/2013-09-12/por-que-a-russia-e-a-china-apoiam-a-siria.html

terça-feira, 15 de setembro de 2015

A força da solidariedade

Para muitos refugiados, a possibilidade de construir uma vida em paz no Brasil é possível graças aos voluntários. O grupo ligado ao Pastor Marcos Calixto ajuda 50 famílias sírias que vivem na Região Metropolitana de Curitiba. Cinco delas moram em casas custeadas por pessoas e empresas.

O professor aposentado Arlindo Bruscato, de 76 anos, procurou a Casa dos Refugiados na semana passada. Ele se ofereceu para ensinar português aos imigrantes. "Eu vim para colaborar. Estou muito contente em ajudar. É um prêmio para mim. Eu vou me sentir útil e ajudar a colocar um tijolo nessa construção", comemorou.

Calixto explicou que há várias maneiras de auxiliar: assumindo o aluguel de casas, arcando com despesas como água e luz, doando móveis e cestas básicas, ensinando português, auxiliando a custear a viagem dos refugiados para o Brasil e até mesmo contribuindo para a inserção deles na sociedade.

Quem quiser ajudar pode buscar informações com Calixto pelo email etniasnobrasil@gmail.com. (A.D.C.)

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

EGITO: Depois que os muçulmanos assumiram o poder, a situação piorou para as igrejas

14_Egito_0340100439Embora os cristãos estejam ainda mais unidos, no Egito, eles reconhecem que a situação piorou muito depois que a comunidade muçulmana assumiu o governo. "As coisas já não eram fáceis quando Murabak era o presidente, mas quando ele deixou o cargo, em 2011, o país teve a sensação de sair de uma frigideira para ir direto para o fogo", disse um cristão que preferiu não se identificar. "Por razões desconhecidas por nós, Deus permitiu que a irmandade muçulmana e todos os seus grupos radicais islâmicos filiados, assumissem o país. O Egito caiu nas mãos de políticos ainda piores que os anteriores. Tínhamos medo do Estado, agora temos medo dos muçulmanos radicais", comenta.
A crescente pressão sobre a igreja provocou um espírito de oração e unidade entre os cristãos de diferentes denominações. "Ao mesmo tempo, Deus revelou a cara feia do islã e mostrou como é decepcionante viver em torno dele. Quanto mais pressão, sofrimento e perseguição contra nós, mais nós testemunhamos Deus mudando os corações dos muçulmanos. Isso está fortalecendo a nossa fé e nos deu ousadia ​​para compartilhar testemunhos com nossos vizinhos e amigos que ainda seguem o islã".
O contexto hostil criou uma atmosfera de amor entre os seguidores do Cristianismo. "A linguagem de ódio agora é respondida com palavras de perdão. A igreja parece ter boca para falar mais corajosamente sobre sua fé. Agora vemos nos programas de TV o assunto sendo discutido abertamente, as mídias sociais têm tocado profundamente o coração dos islâmicos".
E o cristão continua: "Eu era um cético. Eu pensei que o Egito nunca iria mudar. No entanto, ele mudou. Claro, dependendo do ponto de vista, ele mudou para pior. O que eu pensei ser a aurora da liberdade egípcia, na verdade foi uma nuvem escura sobre os cristãos. Há muita violência, mas eu sei que Deus está no controle. O Espírito Santo foi derramado nos corações de muitos muçulmanos, e desse ponto de vista, estamos vivendo um momento maravilhoso".
EM: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2015/09/cristaos-egipcios-exercitam-uma-fe-ainda-mais-perseverante

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O ex-Arcebispo de Canterbury adverte contra a ‘imigração em massa Muçulmana para a Europa’

“A frustração para aqueles de nós que têm apelado por compaixão às vítimas Sírias por muitos meses é que, a comunidade Cristã mais uma vez é deixada no fundo do poço… A Grã-Bretanha devia dar prioridade aos Cristãos Sírios…”
Um dos poucos resquícios de sanidade com relação à Crise de Migrantes na Europa, Lord Carey tempera compaixão com avaliação “lúcida” dos riscos da imigração Muçulmana em massa; e apela para um “renovado esforço diplomático e militar para esmagar a ameaça gêmea do Estado Islâmico (ISIS) e al-Qaeda de uma vez por todas.”
“A Grã-Bretanha tem o dever de resgatar os Cristãos da Síria,” por George Carey, The Telegraph via AINA, 06 de setembro de 2015:
Lord Carey: ‘compaixão deve ser realista e lúcida. ’ “(Foto: Andrew Crowley / The Telegraph).
Os acontecimentos dramáticos e perturbadores dos últimos dias introduziram uma nova dimensão de cortar o coração diante da crise de refugiados. Sem dúvida, o aspecto mais inquietante é o quão impotente a Europa está provando ser. Se a União Europeia não for resiliente diante desse desastre, ela poderá ser dilacerada.
Não posso deixar de pensar no slogan do Corporal Jones  “Não entre em pânico!” Até mesmo os Alemães estão em pânico, como a Angela Merkel, quando numa tentativa desesperada de convencer seus colegas líderes Europeus a aceitarem cotas obrigatórias, declarou estar aberta a temporada para até 800.000 Sírios entrarem na Alemanha.
Não é um pouco rico para os Alemães criticarem outras nações, incluindo a Grã-Bretanha, por não aceitar os refugiados? Durante anos, nossa terra recebeu consistentemente e de coração aberto, mais requerentes de asilo do que a Alemanha.
Além disso, seria um erro dar lugar a cobranças intimidatórias para imediatamente abrir nossas portas para dezenas de milhares de refugiados. Somos uma pequena ilha e os números recentes de imigração são altamente perturbadores. No ano passado, um valor líquido de 330.000 pessoas se estabeleceram entre nós, mais do que a população de Sunderland. Imagine se continuar assim, ano após ano.
Infelizmente, o sinal de que a Alemanha está abrindo suas portas para esse afluxo, fará da Europa um ímã ainda mais atraente para aqueles que são os verdadeiros refugiados, mas também aos migrantes econômicos, sendo que a maioria são homens jovens que viajam sozinhos. Nós nem sequer sabemos quantos deles foram combatentes na guerra civil.
Se alguma das coisas que digo soa dura ou, Deus nos livre, um pouco anticristã, fique claro que me congratulo com o anúncio de David Cameron para permitir que outros milhares entrem na Grã-Bretanha através de campos de refugiados dos países vizinhos da Síria. Em longo prazo, essa estratégia irá cortar os traficantes e reduzir o risco de viagens marítimas e terrestres.
Mas a frustração para aqueles de nós que têm apelado por compaixão às vítimas Sírias por muitos meses, é que a comunidade Cristã ficou mais uma vez deixada no fundo do poço.
De acordo com a Barnabas Fund, uma instituição de caridade que reassentou recentemente cerca de 50 famílias Cristãs Sírias na Polônia, o Sr. Cameron inadvertidamente discriminou as comunidades Cristãs, muito mais vitimizadas pelos açougueiros desumanos conhecidos como Estado Islâmico (ISIS). Os Cristãos não serão encontrados nos campos da ONU, porque foram atacados, perseguidos pelos Muçulmanos e enviados para longe deles. Eles estão buscando refúgio em casas particulares, Igrejas, vizinhos e familiares.
Eles são as vítimas mais vulneráveis ​​e repetidamente atacadas desse conflito. De fato, cem anos após o genocídio Armênio e Assírio, quando mais de um milhão de Cristãos estima-se terem sido mortos pelos Muçulmanos Otomanos, o mesmo está acontecendo hoje na forma de limpeza étnica de Cristãos na região. Os Cristãos têm sido crucificados, decapitados, estuprados, e submetidos à conversão forçada. Os chamados grupos radicais do Estado Islâmico (ISIS) entre outros, estão glorificando abertamente o massacre de Cristãos.
A Grã-Bretanha deveria dar prioridade aos Cristãos Sírios, porque eles são um grupo particularmente vulnerável.  Além disso, somos uma nação Cristã com uma Igreja tradicional, de modo que os Cristãos Sírios não encontrariam nenhuma dificuldade de integração. As igrejas já estão bem preparadas e ansiosas para oferecerem apoio e alojamento àqueles que estão fugindo do conflito.
Alguns não vão gostar de mim por dizer isto, mas nos últimos anos, tem havido muita imigração Muçulmana em massa para dentro da Europa. Isso resultou em guetos, comunidades Muçulmanas que vivem vidas paralelas à sociedade dominante, seguindo seus próprios costumes e até mesmo suas próprias leis. Não estaria na hora dos países do Golfo, ricos em petróleo, abrirem suas portas aos milhares de Muçulmanos que estão fugindo de conflitos? Certamente, se eles estão preocupados com os companheiros Muçulmanos, que preferem viver em países de maioria Muçulmana, então eles têm a responsabilidade moral de intervir.
É claro, e com toda razão, que a Europa acordou diante da dimensão do sofrimento humano na Síria. É igualmente certo que os nossos instintos compassivos irão nos conduzir a financiar e fazer campanha para as vítimas inocentes do conflito. Mas a compaixão deve ser realista e lúcida.
Como uma União Europeia, devemos estar preparados para fechar as portas a um grande número de migrantes econômicos e devolvê-los aos seus países. Um processo adequado de registro deve ser realizado, de preferência em campos de refugiados nas fronteiras da Europa. E se os números ficarem muito grandes, precisaremos estar preparados para receber os refugiados, a título provisório e temporário, revendo o seu estado periodicamente até que eles possam voltar para casa.
Não é o suficiente enviar ajuda aos campos de refugiados no Oriente Médio. Precisa haver um esforço militar e diplomático para esmagar as ameaças gêmeas do Estado Islâmico (ISIS) e al-Qaeda de uma vez por todas. Não se engane: isso pode significar ataques aéreos e outras formas de assistência militar Britânica para criar enclaves protegidos e seguros na Síria.
Lord Carey é um ex-Arcebispo de Canterbury.

Por RALPH SIDWAY, em https://tiaocazeiro.wordpress.com/2015/09/08/o-ex-arcebispo-de-canterbury-adverte-contra-a-imigracao-em-massa-muculmana-para-a-europa/
Tradução: Sebastian Cazeiro
em: 8 de Setembro de 2015

terça-feira, 8 de setembro de 2015

POR QUE OS PAÍSES ÁRABES NÃO ACEITAM REFUGIADOS?

A mídia ocidental vem tratando a onda imigratória como uma dívida humanitária e uma crise de valores do Ocidente. Mas por que a grande mídia não questiona os ricos países árabes do Golfo Pérsico, que se recusam a socorrer seus irmãos muçulmanos? por que a mídia não questiona a aplicação dos petrodólares árabes perante as congestões internas do Oriente Médio?

Os países muçulmanos do Golfo têm se recusado a aceitar um único refugiado sírio, alegando “risco de exposição ao terrorismo". Mas se algum país no Ocidente expressa esses medos legítimos, são acusados por eles mesmos de Racistas-Islamofóbicos-Anti-muçulmanos-Fanáticos.

Veja a relação de refugiados acolhidos pelos países muçulmanos mais ricos do mundo: 
Arábia = 0
Kuwait = 0 
Catar = 0 
Emirados Árabes = 0
Bahrein = 0

A razão por que a comunidade internacional não cobra uma maior receptividade desses países muçulmanos é devido à sua já conhecida intolerância. Por saber que os refugiados enfrentariam um risco quase equivalente em seus territórios. Por outro lado, enquanto esses países realmente temem o ISIS, que ameaça seu reinado, eles também veem a héjira como estratégia de colonização da Europa, para incorporar seus territórios à lei islâmica Sharia. Sua recusa, portanto, tem um duplo propósito: proteger-se da infiltração dos terroristas, empurrando-os na direção do Ocidente, e cooperar com o esforço estratégico de islamização da Europa.

Para os muçulmanos, emigrar pela causa de Alá, isto é, mudar-se para uma nova terra a fim de propagar o Islã, é considerado um ato altamente meritório: "E quem emigra para a causa de Allah vai encontrar na Terra muitos locais de abundância", diz o Alcorão. "E quem sair de sua casa como um emigrante de Alá e Seu Mensageiro e for surpreendido pela morte, sua recompensa já compete a Allah. Sabei que Allah é Indulgente, Misericordiosíssimo." (Sura 4: 100)

E agora, uma hégira de imensa magnitude está sobre nós. A prova de que se trata de uma estratégia de ocupação, e não simplesmente de uma crise humanitária, ocorreu em fevereiro passado, mas foi pouco divulgada na época e quase imediatamente esquecida. O Estado Islâmico publicou um documento intitulado “Libya: The Strategic Gateway for the Islamic State” (Líbia: porta de entrada para a Europa).

O documento exortava os jihadistas a entrarem na Líbia e atravessar o Mar Mediterrâneo para a Europa como refugiados. Este documento assegurava aos simpatizantes da jihad que o arsenal de Gaddafi na Líbia tinha armas em abundância e fáceis de obter, e que o país "tem uma longa costa e olha para os Estados do sul dos cruzados, que podem ser alcançado com facilidade, até mesmo num barco rudimentar".